CANTORES



                                
Adelino Nascimento (Maracaçumé, MaranhãoAracaju, 10 de abril de 2008) foi um cantor e compositor brasileiro, do gênero musical "brega". Compôs músicas como "Vou voltar para São Luiz","Menina faceira","Adeus Ingrata" .[carece de fontes] É também autor de músicas cantadas por outros intérpretes, como "Adeus Ingrata", que fez grande sucesso na voz de Cláudio Fontana.[carece de fontes]
Com mais de trinta discos gravados, Adelino Nascimento estava entre os mais populares da música romântica regional. O cantor tinha problemas pulmonares e sentia crises constantes de asma. Outros grande problemas em sua vida eram o alcoolismo e uso de cocaína[carece de fontes]
Morreu nas dependências do Hospital de Urgência João Alves Filho, onde estava internado desde o dia 7. Ele sofria de complicações respiratórias.
Tudo começou após um show na cidade de Japaratuba, quando Adelino sentiu-se mal, com problemas respiratórios, mas não quis receber atendimento médico. O cantor passou mal novamente na segunda-feira, quando foi internado no Hospital de Urgência de Sergipe, onde veio a falecer de complicações pulmonares.
Em novembro do ano passado, Adelino fez um show em Chapadinha. No dia seguinte foi encontrado por policiais militares da 4ª CI, caído no chão, próximo a um bar, na Avenida Presidente Vargas, após ter sido agredido por dois homens. O cantor teve um braço quebrado e sofreu várias escoriações pelo corpo, sendo levado no mesmo dia para um hospital de São Luís.
                                                      
Adilson Ramos de Ataíde (Rio de Janeiro, 7 de abril de 1945) é um cantor e compositor brasileiro.
De estilo romântico, sempre apresentou boa vendagem de discos, atuando em shows em todo o Brasil.
Iniciando sua carreira de cantor e compositor antes da Jovem Guarda, inspirou-se no rock de Paul Anka e Neil Sedaka e nos brasileiros Cauby Peixoto e Orlando Dias. Antes de seguir carreira solo, fez parte do grupo Os Cometas.
Após fazer os primeiros sucessos na MPB, afastou-se em 1967, retornando em 1972 para, em 1977 gravar o disco que até hoje está no catálogo, com vários sucessos: Sonhar contigo, Sonhei com você, Duas flores, O relógio (versão de Nely B. Pinto da composição El reloj, de Roberto Cantoral), Tão somente uma vez (outra versão, de Solamente una viez), etc.
Em 1982, mudou-se para o Recife, onde reside até hoje.
Atualmente alterna sua atividade de cantor com a de industrial e comerciante.
                                                                          
Antônio Gilson Porfírio, mais conhecido como Agepê (Rio de Janeiro, 10 de agosto de 194230 de agosto de 1995) foi um cantor brasileiro. O nome artístico decorre da pronúncia fonética das iniciais do nome verdadeiro "AGP".
Antes da fama, foi técnico projetista da extinta Telerj, a que abandonaria para se dedicar à carreira artística. A carreira fonográfica teve início em 1975 quando lançou o compacto com a canção Moro onde não mora ninguém, primeiro sucesso dele, que seria regravada posteriormente por Wando, nove anos depois, lançou o sucesso estrondoso Deixa eu te amar, que fez parte da trilha sonora da telenovela Vereda Tropical, de Carlos Lombardi. O disco Mistura Brasileira, que continha esta canção, foi o primeiro disco de samba a ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas (vendeu um milhão e meio de cópias). A carreira destacou-se por um estilo mais romântico, sensual e comercial, em que fez escola.
Foi integrante da ala dos compositores da Portela, contendo um repertório eclético, composto principalmente por baião e teve no compositor Canário o mais freqüente parceiro. Na sua voz tornaram-se consagradas inúmeras composições da autoria, como Menina dos cabelos longos, Cheiro de primavera, Me leva, Moça criança dentre outras. Também regravou "Cama e Mesa", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, com grande sucesso.
Morreu de cirrose aos cinqüenta e três anos de idade.
                                                              
Agnaldo Timóteo Pereira (Caratinga, 16 de outubro de 1936) é um cantor e político brasileiro.
Iniciou sua carreira cantando em programas de calouro na rádio de Caratinga, Governador Valadares e Belo Horizonte, onde se tornou conhecido como o "Cauby mineiro". Mudou-se para o Rio de Janeiro, passando a trabalhar como motorista da cantora Ângela Maria. Enquanto isso, continuava sua carreira e aos poucos tornou-se conhecido nacionalmente pela sua voz. Ficou famoso ao gravar a canção Meu Grito, de Roberto Carlos. Depois disso vieram vários sucessos românticos, como Ave-Maria, Mamãe e Os Verdes Campos De Minha Terra. Gravou mais de 50 discos.

Na política

Iniciou atuação como político a partir de 1982, no PDT, quando foi o deputado federal mais votado da história do Rio de Janeiro, tendo alcançado o número de 600 mil votos. No meio do mandato brigou com Leonel Brizola e transferiu-se para o PDS. Votou em Paulo Maluf para a presidência da República no Colégio Eleitoral de 15 de janeiro de 1985 que elegeu Tancredo Neves. Foi derrotado como candidato a governador do Estado do Rio de Janeiro em 1986. Foi reeleito deputado federal em 1994.
Em 1996 foi eleito vereador na cidade do Rio de Janeiro, não conseguindo se reeleger em 2000. Em 2004 é eleito vereador no município de São Paulo pelo Partido Progressista, mas, devido a divergências com Celso Russomanno, transfere-se para o Partido Liberal, atualmente Partido da República. É um dos maiores partidários de Paulo Maluf, mas recentemente defendeu com fervor o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do qual seu partido é um dos maiores apoiadores.

                                                              
Alcymar Monteiro dos Santos (Aurora (Ceará), 13 de Fevereiro de 1953), é um cantor e compositor brasileiro de Forró e Frevo.
É considerado um dos grandes intérpretes da música nordestina, mais especificamente do Forró tradicional, sendo conhecido como o Rei do Forró.
O cantor e compositor Alcymar Monteiro nasceu no distrito de Ingazeiras, em Aurora, no Ceará, e se mudou para Juazeiro do Norte, onde passou sua infância. Estudou música no Conservatório Alberto Nepomuceno, em Fortaleza. Porém foi em Recife, onde reside atualmente, que Alcymar Monteiro conseguiu se destacar no cenário musical.
Pesquisador dos ritmos nordestinos, Alcymar faz um trabalho versátil sem perder o foco na autêntica música nordestina. Em mais de três décadas de carreira já teve suas músicas gravadas por grandes nomes da MPB como Zé Ramalho e Alceu Valença. Já fez duetos com Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Elba Ramalho, Marinês entre outros.
É totalmente contra o forró eletrônico, pois o considera como um forró lambadeado, mal tocado, mal cantado, que não vale um tostão furado.
                                                                 
Alípio Martins (Belém, 13 de junho de 1944Belém, 24 de março de 1997) foi um cantor e produtor musical brasileiro. Foi um dos expoentes da lambada, ritmo latino que se tornou febre no Brasil nos anos 80, junto com José Orlando e Beto Barbosa, entre outros.
Desde a adolescência, Alípio sonhava em se tornar músico profissional e fazer sucesso. Aos 15 anos, fugiu de casa sem dinheiro e viajou de navio, como passageiro clandestino, para o Rio de Janeiro, em uma viagem de aproximadamente 30 dias. Na viagem, foi descoberto pelo cozinheiro do navio, porém, conseguiu chegar a um acordo com a tripulação ao confessar seu sonho.
Alípio acreditava ser melhor produtor musical do que cantor. Vários artistas que gravaram com Alípio recordam-se das estórias e das técnicas utilizadas por ele durante as gravações. Entre seus principais sucessos, destacam-se "Garota", "Onde Andará Você", "Vem Me Amar" e "Pra Mim Você Morreu".
Faleceu aos 52 anos, vítima de câncer de estômago.
                                                                  
Altemar Dutra de Oliveira (Aimorés, 6 de outubro de 1940Nova Iorque, 9 de novembro de 1983) foi um cantor brasileiro. Sucesso em toda a América Latina, interpretando obras como "Sentimental Demais", "O Trovador", "Brigas" e "Que Queres Tu de Mim", boa parte das canções de autoria da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim, foi progressivamente destacando-se no gênero musical bolero. De fato, veio a ser aclamado como o "rei do bolero" no Brasil.

Início da carreira

Iniciou sua carreira na Rádio Difusora de Colatina, no Espírito Santo, localidade para onde sua família havia se mudado, cantando uma música de Francisco Alves. Antes de completar sua maioridade, seguiu para o Rio de Janeiro, levando uma carta de apresentação para o compositor Jair Amorim, que o encaminhou a amigos do meio artístico. Tentou a sorte como crooner em boates e casas de espetáculos.

[editar] Primeiro disco

Gravou seu primeiro disco na Tiger, com "Saudade que vem" (Oldemar Magalhães e Célio Ferreira) e "Somente uma vez" (Luís Mergulhão e Roberto Moreira). Por volta de 1963, foi levado por Jair Amorim para o programa Boleros Dentro da Noite, na Rádio Mundial, e no mesmo ano Joãozinho, do Trio Irakitan, levou-o para a Odeon, onde foi contratado. Logo atingiu os primeiros lugares nas paradas de sucesso com Tudo de mim (Evaldo Gouveia e Jair Amorim), tornando-se conhecido em todo o Brasil.

[editar] Carreira internacional

Em 1964 gravou com grande sucesso Que queres tu de mim, O trovador, Sentimental demais e Somos iguais (todas de Evaldo Gouveia e Jair Amorim). Destacou-se também na América Latina, fazendo apresentações em vários países e gravando um LP com Lucho Gatica: El bolero se canta así. Com suas versões em espanhol, chegou a vender mais de 500 mil cópias na América Latina. Depois de ter dominado as paradas de sucesso locais, a partir de 1969 passou a conquistar fãs de origem latina nos EUA. Em pouco tempo tornou-se um dos mais populares cantores estrangeiros nos EUA. Apresentava um show para a comunidade latino-americana, no clube noturno "El Continente", em Nova Iorque, quando faleceu aos 43 anos, de derrame cerebral.
Foi casado com a cantora Marta Mendonça, tendo dois filhos, Deusa Dutra e Altemar Dutra Júnior, este também a seguir carreira artística.
                                      

Amado Rodrigues Batista (Catalão, 17 de fevereiro de 1951) é um cantor e compositor brasileiro.
Sua trajetória tem um enredo parecido com o de muitos artistas brasileiros: origem humilde e pobre, o sonho de ficar famoso, os percalços enfrentados até chegar ao topo. Amado Rodrigues Batista nasceu em fevereiro de 1951, em uma fazenda de Davinópolis, em Goiás, na época distrito de Catalão.
Ao longo de seus 36 anos de carreira, gravou 31 discos sendo 28 inéditos, vendeu mais de 25 milhões de discos, recebeu centenas de prêmios, entre eles, 28 discos de ouro, 28 discos de platina e um de diamante.
Seu mais recente trabalho, "Meu Louco Amor" é sucesso de vendas e já ultrapassou a marca de 100 mil cópias.
Em julho de 2008, participou do lançamento da Rede Clube Brasil de Rádio.
Atualmente continua se apresentando pelo Brasil.
                                                                          
Amélia Claudia Garcia Colares (Fortaleza, 21 de julho de 1950), mais conhecida como Amelinha, é cantora e compositora brasileira.

Carreira

Iniciou a carreira na década de 1970 ao lado de outros cantores cearenses como Fagner, Belchior e Ednardo, o grupo ficou conhecido no meio artístico como o pessoal do Ceará. Partiu de sua terra natal, no ano de 1970, para cursar Comunicação na cidade de São Paulo. Cantando inicialmente como amadora, Amelinha participou de shows do cantor e compositor cearense Fagner, de quem é amiga.
A partir do ano de 1974, inicia sua carreira profissional na música, se apresentando em programas televisivos. Em 1975, viaja para Punta del Este, no Uruguai, na companhia de Vinícius de Morais e Toquinho.
Dois anos depois, Amelinha lança o disco "Flor da Paisagem", sob produção de Fagner, e foi apontada como cantora revelação da MPB. Em 1979, ganha o disco de ouro com o lançamento do LP "Frevo Mulher". Mas foi em 1980 que Amelinha foi consagrada como grande intérprete da música popular brasileira, com a canção "Foi Deus que fez você", composta por Luiz Ramalho, no festival MPB 80, da Rede Globo. A canção foi classificada em 2º lugar, e vendeu mais de um milhão de discos compactos, alcançando o 1º lugar nas paradas das rádios FM e AM.
Em 1980 ganhou o 2° prêmio do Festival da Rede Globo (MPB-80) com a música "Foi Deus que fez você". Consagrou-se em 1982 cantando o tema "Mulher Nova, Bonita e Carinhosa Faz o Homem Gemer sem Sentir Dor". Nessa época já possuia diversas gravações e alguns discos produzidos por Zé Ramalho.
Em 1982, interpreta a canção tema da minissérie "Lampião e Maria Bonita", exibida na Rede Globo, intitulada "Mulher nova, bonita e carinhosa, faz o homem gemer sem sentir dor", e o disco homônimo ficou entre os 50 mais vendidos do ano de 1982.
Foi casada com o cantor e compositor Zé Ramalho.
                                                                  
Ângela Maria, nome artístico de Abelim Maria da Cunha (Conceição de Macabu, 13 de maio de 1928) é uma cantora brasileira.
Começou cantando em coro de Igreja. Enquanto trabalhava numa fábrica de lâmpadas, participava, às escondidas, de programas de calouros. Adotou o nome de Ângela Maria para não ser identificada pela família. Como ganhava todos os concursos, foi cantar no famoso Dancing Avenida e depois na rádio Mayrink Veiga. Em 1951 gravou o primeiro disco. Veio assim o sucesso que sempre a acompanhou. Atuou em cinema, no longa-metragem Portugal, Minha Saudade (1973).
Ângela Maria consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 1930), ao lado de Maysa, Nora Ney e Dolores Duran.
Gravou dezenas de sucessos como Não Tenho Você, Babalu, Cinderela, Moça Bonita, Vá, mas Volte, Garota Solitária, Falhaste coração, Canto paraguaio, A noite e a despedida, Gente humilde, Lábios de mel, etc.
Em 1996, foi contratada pela gravadora Sony Music e lançou o CD Amigos, com a participação de vários artistas como Roberto Carlos, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque, entre outros. O trabalho foi um sucesso, celebrado num espetáculo no Metropolitan, atual Claro Hall (Rio de Janeiro), e um especial na Rede Globo. O disco vendeu mais de 500 mil cópias.
Foi uma fase muito feliz da carreira da cantora que, no ano seguinte, apresentou o álbum Pela Saudade que Me Invade, com sucessos de Dalva de Oliveira, e um ano depois gravou, com Agnaldo Timóteo, o CD Só Sucessos, também na lista dos cem álbuns nacionais mais vendidos. Após a saída da Sony, Ângela voltou a gravar em 2003, desta vez pela Lua Discos, o Disco de Ouro, com um viés eclético, abrangendo compositores que vão de Djavan a Dolores Duran.
Em 1994 foi Homenageada pela Escola de Samba Paulistana Rosas de Ouro , que com o Enredo Sapoti a Rosas de Ouro foi consagrada Campeã do Carnaval de São Paulo em 94




                                                                            

Anísio Silva (Rio do Antônio, 29 de julho de 1920Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1989) foi um cantor e compositor brasileiro de estilo romântico bolero.
Anísio Silva nasceu a 29 de julho de 1920 numa fazenda, hoje pertencente ao município baiano de Rio do Antônio, na época território da cidade de Caculé, então em fase de emancipação da cidade de Caetité. Antes de iniciar carreira artística foi balconista de farmácia.
Anísio Silva iniciou sua carreira em 1952, no Rio de Janeiro, já no estilo romântico. Em 1957, assinou contrato com a gravadora Odeon, na qual viveria a melhor fase de sua carreira. Nesse ano seu primeiro grande sucesso "Sonhando Contigo", título também de seu primeiro LP. O segundo, veio dois anos mais tarde intitulado "Anísio Silva Canta Para Você" da qual se destacou a guarânia "Quero beijar-te as mãos", de Arsênio de Carvalho e Lourival Faissal.
Mas o grande estouro de sua carreira veio em 1960, com o lançamento do disco "Alguém Me Disse" quando vendeu mais de dois milhões de cópias deste disco, tornando-se o primeiro cantor do Brasil a ganhar o disco de ouro. A faixa-título, um bolero de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, tornou-se o maior sucesso da carreira de Anísio. A música foi regravada pela cantora Gal Costa em 1988. Voltou a gravar ao longo de sua carreira inúmeras músicas da dupla Jair Amorim-Evaldo Gouveia.
Em 1962, gravou mais um disco "O Romântico" com mais êxitos como: "Abraça-me", de Almeida Rego e Antônio Correia; "Ave-Maria dos namorados", de Evaldo Gouveia e Jair Amorim.
Gravou seus dois LPs pela Odeon no ano seguinte: "Só Penso Em Ti" e "Canção do Amor Que Virá". O último disco do período veio em 1964, intitulado "Estou Chorando Por Ti". Ficou afastado da vida artística por um período de três anos.
"Retorno" (1967) e "Lembrança de Você" (1968) foram seus últimos trabalhos pela Odeon. Afastando-se novamente em 1968, para dirigir uma casa noturna de sua propriedade no Rio de Janeiro.
Voltou esporadicamente à carreira artística. Vendeu mais de dez milhões de discos. Morreu no Rio de Janeiro de infarto em seu apartamento no bairro do Flamengo, em 18 de fevereiro de 1989.
Teve apenas dois filhos de seu único casamento, sendo seu filho Vini Silva produtor artístico e cultural, continuador de sua obra.[

Destaque

  • Primeiro cantor no Brasil a ganhar o Disco de Ouro por ter vendido mais de dois milhões de cópias do LP "Alguém me Disse" em 1960 [2]
  • Amigo do Presidente Juscelino Kubitschek, Anísio Silva cantou na inauguração de Brasília em 1960 [3]
  • Apelidado de o rei do Bolero [4]
  • Ficou sete anos como numero um no Brasil segundo o Nopen [4]
  • Campeão de vendagens de discos na época no Brasil, Argentina, Paraguai, Portugal [4]
  • Recordista em Direitos Autorais segundo a revista do rádio da época [4]
  • Artista que mais vendia na gravadora Odeon [4]
  • Gravou mais de 50 discos entre LPs, Compactos
  • Em 1994 sua gravação de "Alguém me disse" foi incluída pelo crítico Ricardo Cravo Albin na coleção "As 100 músicas do século XX"
  • Ainda hoje seus discos são relançados em CD pela EMI Music
  • Mesmo tendo falecido em 1989 suas músicas são ainda muito executadas no Brasil e no Exterior
                                                                         
Antônio Marcos Pensamento da Silva (São Paulo, 8 de novembro de 1945São Paulo, 5 de abril de 1992) foi um ator, compositor, violinista, humorista e cantor brasileiro.
Antônio Marcos trabalhou como office-boy, vendedor de varejo e balconista de loja de calçados, passando pelos programas de calouros, para chegar ao rádio e finalmente à televisão. De 1960 a 1962, destacou-se no programa de Estevam Sangirardi, cantando, tocando violão e fazendo humorismo.
Em 1967 integrou o coral Golden Gate e atuou nas peças Pé Coxinho e Samba Contra 00 Dólar, de Moraci do Val, no Teatro de Arena. Convidado por Ramalho Neto, gravou seu primeiro disco pela RCA, como integrante do conjunto Os Iguais, tornando-se logo solista e fazendo sucesso com a música Tenho Um Amor Melhor Que O Seu (Roberto Carlos), que reapareceu em seu primeiro LP e vendeu mais de 300 mil exemplares.
A partir daí, seguiram-se outros sucessos, como Oração De Um Jovem Triste (Alberto Luís) e Como Vai Você (com Mário Marcos). Foi lançado no cinema por J. B. Tanko, no filme Pais Quadrados... Filhos Avançados (1970), participando também de Som, Amor E Curtição (1972) e de outros, além de atuar em peças teatrais, como Arena Conta Zumbi (Teatro de Arena, direção de Augusto Boal, 1969) e Hair (Teatro Aquarius, direção de Altair Lima, 1970). Atingiu seu maior sucesso em 1973, com O Homem De Nazaré (Cláudio Fontana). Um de seus últimos sucessos foi a canção-tema de O Profeta, telenovela da TV Tupi na qual participava sua futura esposa Débora Duarte. Já casado com a atriz, participaria com ela da telenovela da TV Bandeirantes, Cara a Cara, na qual também interpretava a canção-tema.
Tem oito LPs em português e quatro em castelhano, além de gravações feitas no exterior.
Em 1991 pretendia lançar um LP contendo uma versão de Imagine, de John Lennon, mas Yoko Ono, viúva de John, vetou a versão, o que, aliado à falência da gravadora (Esfinge), impediu o lançamento do disco.
Foi casado com Vanusa — com quem teve as filhas Amanda e Aretha —, e com Débora Duarte — com quem teve Paloma Duarte.
No inicio de 1992 na presidencia da Rede Record ,Antonio Marcos assinou um contrato com a gravadora Line Records , estavam Presentes O Bispo Renato Suhett, Antonio Marcos e o Produtor Musical Tonny Sabetta. Antonio Marcos gravaria um CD de músicas gospel. Antonio Marcos Chegou a cantar na inauguracao da Igreja Universal da Bela Vista ,na Rua Brigadeiro Luis antonio, estava presente com sua Mulher Ana Paula ,Filha do Cantor Roberto Carlos com Nice.
Antônio Marcos morreu no dia 5 de abril de 1992 por volta das 22h no hospital Osvaldo Cruz, na capital. Ele deu entrada no pronto-socorro com dores abdominais e hipotensão arterial (pressão baixa) e estava "consciente e não-alcoolizado", mas teve um agravamento do seu quadro clínico e foi internado na UTI, onde veio a acontecer a parada cardíaca em função de uma "insuficiência hepática fulminante".
                                                                          
Ataulfo Alves de Souza (Miraí, 2 de maio de 1909Rio de Janeiro, 20 de abril de 1969[1]) foi um compositor e cantor de samba brasileiro, um dos sete filhos de um violeiro, acordeonista e repentista da Zona da Mata chamado "Capitão" Severino.
Aos oito anos de idade, já escrevia versos. Foi leiteiro, condutor de bois, carregador de malas, menino de recados, engraxate, marceneiro e lavrador, ao mesmo tempo em que frequentava a escola. Aos dez anos, perdeu o pai e sua mãe foi, com os filhos, morar no centro de Miraí.
Aos dezoito anos, fixou residência no Rio de Janeiro acompanhando um médico para o qual trabalhava dia e noite como ajudante de farmácia. Aos dezenove anos tocava violão, cavaquinho e bandolim. Casou-se com Judite, vindo o casal a ter cinco filhos.
Aos vinte anos começou a compor e tornou-se diretor de harmonia de Fale Quem Quiser, bloco organizado pelo pessoal do bairro.
Em 1933, Almirante gravou o samba Sexta-feira, sua primeira composição a ser lançada em disco. Dias depois, Carmen Miranda, gravou Tempo Perdido, garantindo sua entrada no mundo artístico.
Sua musicografia ultrapassa 320 canções, sendo uma das maiores da música popular brasileira, tendo como intérpretes importantes que fizeram versões de suas músicas Clara Nunes e os grupos Quarteto em Cy e MPB-4.
Faleceu em decorrência do agravamento de uma úlcera, após uma intervenção cirúrgica, no Rio de Janeiro, poucos dias antes de completar 60 anos de idade. Era chamado - no meio artístico - de "garnizé", provavelmente por ter estatura baixa. Garnizé é uma espécie de galo de menor porte.

Maiores sucessos

                                                                     
Benito di Paula, nascido Uday Veloso (Nova Friburgo, 28 de novembro de 1941) é um pianista, cantor e compositor brasileiro.
Uday Veloso ganhou fama nacional com o pseudônimo de Benito Di Paula. Nascido em 1941, em Nova Friburgo, RJ, é um dos grandes nomes da canção nacional dos anos 70. Foi crooner de boates do Rio de Janeiro, e depois continuou tocando na noite paulistana. Iniciou carreira pela gravadora Copacabana no início dos anos 70. Seu estilo musical é conhecido como "samba jóia", ao combinar o samba tradicional com piano e arranjos românticos e jazzisticos. Seu primeiro disco "Benito Di Paula" de 1971, foi censurado por trazer a música "Apesar de Você" de Chico Buarque.
Seu segundo LP, "Ela" também não trouxe grande êxito. Mas estourou nas paradas de sucesso com o terceiro, "Um Novo Samba", onde já aparecia na capa com sua longa barba e cabelos, inúmeras correntes, brincos, pulseiras, etc. O grande sucesso desse disco foi a música "Retalhos de Cetim".
Teve inúmeros sucessos ao longo de sua carreira como "Charlie Brown", "Vai Ficar Na Saudade", "Se Não For Amor", "Amigo do Sol, Amigo da Lua", "Mulher Brasileira". Chegou nos anos 70, a disputar a venda de LPs juntamente com Roberto Carlos, tendo composto muitas músicas para este.
Comandou o programa "Benito di Paula e seus convidados - Brasil Som 75" na TV Tupi. Tem mais de 35 discos gravados, tendo parte importante de sua obra relançada em CD, devido ao sucesso de suas músicas. Chegou a fazer sucesso em nível internacional como no México, Japão, Estados Unidos e principalmente na América Latina.
Teve parte de sua história contada no livro "Eu Não Sou Cachorro Não" do historiador, jornalista e escritor baiano Paulo César de Araújo.
Após 13 anos sem gravar, Benito di Paula lançou, em 2009, pela EMI Music seu segundo CD e primeiro DVD ao vivo, gravado no Vivo Rio, e que traz seus maiores sucessos, como Retalhos de Cetim, Sanfona Branca e Charlie Brown.
                                                                          
Bartolomeu da Silva (Sousa, 20 de maio de 1950) ou Bartô Galeno é um cantor e compositor brasileiro do estilo romântico/brega.
Bartolomeu da Silva nasceu em Sousa, na Paraíba, em 20 de maio de 1950. Com 10 anos de idade, mudou-se para Mossoró, Rio Grande do Norte, na época do surgimento do movimento da jovem guarda. Bartô, como era chamado, passou a cantar na Rádio Rural e a participar de vários programas de calouros, nos quais frequentemente ficava em primeiro lugar, chegando a ser considerado "a mais bela voz do Rio Grande do Norte". Em dado momento, o padre Américo Simonetti, em reconhecimento, deu-lhe uma passagem para a cidade de Recife, em Pernambuco. De lá, Bartô foi para São Paulo, onde entrou em contato direto com os músicos da jovem guarda, como Roberto Carlos, Jerry Adriani e Zé Roberto. Bartô começou a carreira como compositor, o que rendeu-lhe vários contatos.[1]
Seu primeiro álbum como cantor viria a ser lançado somente em 1975, intitulando-se Só Lembranças,[2] pela gravadora Tape K, estreante na época. Sua voz foi descoberta por Oséas de Paula, que o encaminhou para a gravadora.
Em 1978 lançou o álbum No Toca-Fita do Meu Carro, cuja faixa homônima acabou tornando-se seu maior sucesso.[1]
Em 1997 lançou a coletânea 20 super Sucessos, com a participação de Agnaldo Timóteo.
No ano de 2009, foi destaque na Virada Cultural na cidade de São Paulo e lançou o álbum Paixão Errante.[3
                                                                      
Raimundo Roberto Morhy Barbosa (Belém, 27 de fevereiro de 1955), mais conhecido como Beto Barbosa, é um cantor e compositor brasileiro.
Considerado o Rei da Lambada, surgiu na década de 1980. Famoso compositor de "Adocica", um de seus grandes sucessos que vendeu cerca de três milhões de cópias. Ao longo de sua carreira, gravou 10 LPs e 11 CDs. Ganhou diversos prêmios, como o Troféu Imprensa.
  • Beto Barbosa foi o único artista do Norte do Brasil a ganhar o Troféu Imprensa de melhor cantor, título que dividiu na época com o cantor José Augusto, em votação realizada por Silvio Santos em 1991.
  • O programa Fantástico, da Rede Globo, chegou a apresentar 3 clipes de Beto Barbosa. Em um deles, Beto se apresentava no Mangueirão, em Belém, quando foi registrado o maior público de toda a história do Pará.
  • O disco “Preta”, lançado em 1990, foi recorde de vendas e Beto era autor de todas as músicas.
  • Beto Barbosa foi recorde de público, até hoje, em sua apresentação no Espaço Cultural, em João Pessoa.
  • No dia 8 de outubro de 2010, morreu sua filha Monique aos 28 anos, no Pará. Ela foi vítima de uma bactéria misteriosa que atacou seu pulmão. Estava em coma há 23 dias.
                                                              
Carlos Alberto (nascido em Astolfo Dutra), foi um músico brasileiro.
Tornou-se conhecido na 1960, quando ganhou a alcunha de "Rei do Bolero".
Recebeu vários prêmios em programas de rádio e programa de televisão.
                                                                     
Pedro Soares Bezerra, conhecido como Carlos Alexandre, (Nova Cruz, 1 de junho de 1957São José do Campestre, RN, 30 de janeiro de 1989) foi um cantor brasileiro.
ilho de Gennaro Bezerra Martins e Antonieta Feconstinny Bezerra, a carreira de Carlos Alexandre começou em 1975 quando, ainda utilizando o nome artístico de "Pedrinho",[1] teve sua primeira música gravada. O radialista Carlos Alberto de Sousa levou-o para a RGE, pela qual gravou um compacto simples com as canções "Arma de Vingança" e "Canção do Paralítico" que vendeu 100 000 cópias, seguindo-se o grande sucesso, "Feiticeira", com 250 000 cópias vendidas. No dia 30 de janeiro de 1989 o cantor se envolveu em um acidente na estrada estadual RN-093, que liga os municípios de Tangará e São José do Campestre, na região da Borborema potiguar, divisa das regiões Agreste com Trairi do Rio Grande do Norte, quando havia saído de um show e seguia para sua casa em Natal, na época o cantor havia lançado recentemente o disco Sei, Sei. No seu repertório de sucessos, encontramos canções como "Feiticeira", "Cartão Postal", "Sertaneja" e "A Ciganinha".
O mito que veio da Esperança Distante do centro urbano natalense, há 40 anos nascia a Cidade da Esperança. Como o próprio nome guarda em seu significado, surgia um aglomerado populacional que trazia consigo a fé, o desejo do lar, até pelo fato de ser uma experiência pioneira do modelo de moradia para a população de baixa renda. Naquele momento Natal recebia de presente o primeiro conjunto habitacional da América Latina. Conjunto que abrigou e ainda acolhe nomes que fizeram e a continuam construindo a trajetória da capital potiguar. Entre eles está Pedro Soares Bezerra, nome pouco conhecido do grande público, já que na vida artística ele era batizado como Carlos Alexandre, cantor que morreu em um acidente de carro em 1989.
Ídolo popular, ninguém poderia representar melhor o bairro. Carlos Alexandre era um retrato das pessoas de Cidade da Esperança. Humilde, simples, mesmo depois que alcançou o sucesso e passou a ter remunerações mais expressivas não trocou Natal pelo Sudeste, centro da arte e cultura do país, muito menos deixou o bairro que o recebeu quando ele saiu do município paraibano de Jacaraú, onde morava com a família que o adotou aos 2 anos de idade, e veio para a capital potiguar que lhe presenteou com os caminhos da carreira musical. Durante 10 anos ele morou na ‘‘Esperança’’, somente nos três últimos anos de vida fixou residência no Jardim América e depois na Zona Norte.
Sucesso
Nascido em Nova Cruz, ele alcançou o sucesso aos 21 anos, talvez tenha sido um dos norte-rio-grandenses que mais brilhou na música nacional. Deixou 200 composições gravadas em três compactos e 14 LPs (sendo dois LPs e quatro CDs uma homenagem póstuma feita pela gravadora RGE). Com esses trabalhos ganhou 15 discos de ouro e um de platina. Para se ter uma idéia da dimensão de seu sucesso, a viúva do cantor, Maria Solange de Melo Bezerra, 48 anos, até hoje, 17 anos depois de sua morte, sobrevive com os recursos provenientes dos direitos autorais que ainda recebe, ‘‘a música dele ainda é tocada e regravada. Em todo o Brasil se escuta Carlos Alexandre. Recebo direitos autorais até de rádios de Portugal’’.
Solange foi sua companheira durante toda a sua carreira e também a sua maior incentivadora. Eles se conheceram em 1976, quando Carlos Alexandre, aos 19 anos, veio para Natal fazer uma cirurgia e não mais voltou para Jacaraú, ficou morando e trabalhando com os irmãos de criação que eram comerciantes. ‘‘a casa do irmão dele ficava na rua da casa da minha mãe, na Cidade da Esperança. Ele trabalhava como vendedor na padaria de um dos irmãos. Nessa época já gostava de cantar, seus ídolos eram Elvis Presley, Roberto Carlos e Evaldo Braga. A noite ele ia para frente da minha casa e ficava cantando e tocando violão. Juntava muita gente’’, recorda-se Solange.
Relacionamento
Nessa época ele já estava interessado em namorá-la, mas Solange tinha um outro namorado. ‘‘Até que na virada do ano de 76 para 77 meu namorado não apareceu. No dia 1º de janeiro ele me disse que havia feito a música Arma de vingança para mim e nós começamos a namorar’’. Ela conta que aos poucos foi modificando as roupas, o cabelo e o jeito do namorado, como o intuito de levá-lo até a casa do então radialista Carlos Alberto de Sousa, ‘‘ aquele era um ano de campanha, Carlos Alberto ia ser candidato a vereador e gostava de ajudar muito aos pobres. Na primeira vez que fomos até a casa de carlos Alberto, Carlos Alexandre ficou nervoso. Insisti e fomos novamente até a Rádio Cabugi, onde Carlos Alberto tinha um programa. Lá ele cantou Canção de um paralítico e Arma de vingança. Carlos Alberto adorou e na hora já fizeram um trato, no qual Carlos Alexandre cantaria na campanha e se ele ganhasse, Carlos Alberto se comprometia a levar todos os artistas que o ajudaram para gravar um disco em São Paulo’’, afirma. Até então ele era conhecido como Pedrinho, passou a utilizar o nome artístico de Carlos Alexandre por sugestão de Solange, ‘‘eu tinha um afilhado com esse nome e achava lindo. Fiz a sugestão e ele gostou’’.
A campanha foi vitoriosa e o trato foi cumprido. Em janeiro de 1978 Carlos Alexandre junto com Gilliard, Edson Oliveira, entre outros artistas embarcaram para São Paulo, para gravar seus discos pela RGE. Carlos Alexandre gravou um compacto que vendeu 100 mil cópias. O cantor foi então chamado pela RGE para gravar seu primeiro LP "Feiticeira", ainda em 1978, que o consagrou vendendo 250 mil cópias. Esse disco também foi gravado em castelhano. Carlos Alexandre viajou o país com seus sucessos, Feiticeira, A ciganinha, Vá pra cadeia, entre tantos outros. Em algumas viagens Solange, que casou-se com o artista em fevereiro de 78, o acompanhava, ‘‘ia sempre quando ele ia gravar. Ele vinha para Natal para gastar o que ganhava fora. Dizia que Natal era a sua cidade, o lugar para descanso e para lazer’’, lembra.
Acidente
Para Solange o cantor era uma pessoa simples, amável, não guardava mágoa de ninguém e tinha muitos amigos. Ela ainda conta que o artista era um pouco namorador, mas logo justifica a atitude do marido, ‘‘também bonito e gostoso como era’’. Além de companheira, Solange ainda era a responsável por confeccionar as roupas de seus shows. Juntos eles tiveram três filhos: Germina de Melo Bezerra (através do nome da filha ele homenageou a sua mãe de criação), 27 anos; Carlos Alexandre de Melo Bezerra, 24 anos; e Carlos Adriano de Melo Bezerra, 21 anos. Hoje o filho do meio, que é conhecido como Carlos Alexandre Júnior, está seguindo os passou do pai e vem fazendo diversos shows pelo interior do Nordeste.
Especula-se que ele teria tido um filho fora do casamento. A historia que envolve uma fã, Foi omitida e negada pela familia e pela impressa, nada se sabe sobre este suposta historia. Hoje esse suposto filho com 27 anos leva seu mesmo nome artistico Carlos Alexandre e reside no sudeste na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais
O cantor morreu em 30 de janeiro de 1989 em um acidente de carro entre São José de Campestre e Tangará, quando voltava de um show em Pesqueira, em Pernambuco. O velório ocorreu no ginásio de esportes de Cidade da Esperança e o enterro, que reuniu milhares de fãs foi no cemitério de Bom Pastor, no dia 31 de janeiro. Segundo matérias publicadas na época, ele foi sepultado ao som da multidão cantando Feiticeira. ‘‘Até hoje sinto muito a falta dele. Ainda guardo a camiseta suada que ele vestia antes de viajar. As últimas palavras que disse a ele foram: leve um pedaço do meu coração e deixe um pedaço do seu’’, recorda-se Solange.
Diário de Natal 13 de Fevereiro de 2006.

[editar] Músicas de sucesso

  • Feiticeira
  • Toque em mim
  • A Ciganinha
  • Timidez
  • Arma de Vingança
  • Já troquei você por outra
  • Por que você não responde
  • Se você fosse por mim
  • Cartão Postal
  • Mulher igual a minha (Só em outra geração)
  • Índia
  • Vá pra cadeia
  • Não marco encontro por telefone
  • Senhor delegado
  • Velha foto
  • Final de semana
  • Gato e sapato
  • Sertaneja
  • Traiçoeira
  • Vem ver como eu estou
  • Sei, Sei
  • Sonho Lindo
  • Tá tudo bem
  • Amanhã
  • Esta noite eu sonhei
  • Sai do meu caminho
  • Sai
  • Nosso quarto é testemunha
                                                                               
Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980) foi um cantor, compositor e violonista brasileiro.
Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda moleque e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão.[1] Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.[2]
Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça - seis anos mais velho - e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boemia, da malandragem e do samba.[2]
Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos - tendo terminado apenas o primário.[1] Arranjou emprego de servente de obra, e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola".[2]
Junto com um grupo amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Silvio Caldas.[2]
Mas no início da década seguinte, Cartola desapareceu do cenário musical carioca e chegou a ser dado como morto. Pouco se sabe sobre aquele período, além do sambista ter brigado com amigos da Mangueira[2], contraído uma grave doença - especula-se que seja meningite[1] - ter ficado abatido com a morte de Deolinda, a mulher com quem vivia.
Cartola só foi reencontrado em 1956 pelo jornalista Sérgio Porto (mais conhecido como Stanislaw Ponte Preta), trabalhando como lavador de carros em Ipanema. Graças a Porto, Cartola voltou a cantar, levando-o a programas de rádio e fazendo-o compor novos sambas para serem gravados. A partir daí, o compositor é redescoberto por uma nova safra de intérpretes.[1][2]
Em 1964, o sambista e sua nova esposa, Dona Zica, abriram um restaurante na rua da Carioca, o Zicartola, que promovia encontros de samba e boa comida, reunindo a juventude da zona sul carioca e os sambistas do morro. O Zicartola fechou as portas algum tempo depois, e o compositor continuou com seu emprego público e compondo seus sambas.[2]
Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo, e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas Não Falam", "O Mundo é um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço", "Alvorada" e "Alegria". No final da década de 1970, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte, em 1980.[
                                                                    
Cauby Peixoto Barros, ou simplesmente Cauby Peixoto (Niterói, 10 de fevereiro de 1931) é um cantor brasileiro.[1]
Voz caracterizada pelo timbre grave e aveludado, mas principalmente pelo estilo "dândi", que inclui figurinos e penteados excêntricos. Em atividade desde a década de 1940, Cauby é conhecido no meio artístico como Professor. A família tinha a música no sangue; o pai tocava violão e a mãe bandolim; os irmãos eram instrumentistas, e o tio grande pianista.
Cauby tem era primo do cantor Cyro Monteiro.
Foi considerado pelas revistas Time and Life como: O Elvis Presley brasileiro. Convidado para uma excursão aos EUA, onde gravou, com nome artístico de Ron Coby, um LP com a orquestra de Paul Weston, cantando em inglês. De volta ao Brasil, comprou, em sociedade com os irmãos, a boate carioca Drink, passando a se dedicar mais a administração da casa e interrompendo, assim, suas apresentações.
Em 1957, Cauby foi o primeiro cantor brasileiro a gravar uma canção de rock em português, a canção Rock and Roll em Copacabana foi composta por Miguel Gustavo, autor da marchinha Pra Frente, Brasil[2].
O cantor foi acompanhado pelo grupo The Snakes, formado por Arlênio, Erasmo Carlos, Edson Trindade e José Roberto (o "China"), no filme "Minha Sogra é da Policia" (1958), o grupo acompanha Cauby na canção That's Rock, composta por Carlos Imperial.
Cauby ainda gravaria a canção "Enrolando o Rock" da banda Betinho & Seu Conjunto, após esse rápida passagem pelo gênero, o cantor não voltaria mais a gravar canções de rock. Apenas em 1985, participaria com a banda Tokyo - do cantor Supla - num rock-bolero chamado "Romântica", composto pelos integrantes do grupo paulista.
Em 1959, retornou aos EUA para uma temporada de 14 meses, durante os quais realizou espetáculos, aparições na televisão e gravou, em inglês, Maracangalha (Dorival Caymmi), que recebeu o título de I Go. Numa terceira visita aos EUA, algum tempo depois, participou do filme Jamboreé, da Warner Brothers. Durante toda a década de 1960, limitou-se a apresentações em boates e clubes.
A partir da década de 1970, fez aparições frequentes em programas de televisão no Rio de Janeiro, e pequenas temporadas em casas noturnas do Rio e de São Paulo. Em 1979 o roteiro profissional incluiu Vitória (ES) e Recife (PE), no Projeto Pixinguinha da Funarte, ao lado de Zezé Gonzaga.
Em 1980, em comemoração aos 25 anos de carreira, lançou pela Som Livre o disco Cauby, Cauby, com composições escritas especialmente para ele por Caetano Veloso (Cauby, Cauby), Chico Buarque (Bastidores), Tom Jobim (Oficina), Roberto Carlos e Erasmo Carlos (Brigas de amor) e outros. No mesmo ano, apresentou-se nos espetáculos Bastidores (Funarte, Rio de Janeiro) e Cauby, Cauby, os bons tempos voltaram, na boate Flag (SP).
Em 1982 uma temporada no 150 Nigth Club (SP), com os irmãos Moacir (piano) e Araquem (piston) e lançou o LP Ângela e Cauby, o primeiro encontro dos dois cantores em disco, com sucessos como Começaria tudo outra vez (Gonzaguinha), Recuerdos de Ipacaray (Z. de Mirkin e Demetrio Ortiz) e a valsa Boa-noite, amor (José Maria de Abreu e Francisco Matoso).
Em 1989, os 35 anos de carreira foram comemorados no bar e restaurante A Baiuca (São Paulo), ao lado dos irmãos Moacir, Araquem, Iracema e Andiara (vozes). No mesmo ano, a RGE relançou o LP Quando os Peixotos se encontram, de 1957. Em 1993 foi o grande homenageado, ao lado de Ângela Maria, no Prêmio Sharp. Foi lançada pela Columbia caixa com 2 CDs abrangendo as gravações de 1953 a 1959, com sucessos como Conceição entre outros. Atualmente, apresenta-se nas noites de segunda-feira no Bar Brahma, tradicional templo da boemia paulistana, localizado na mais famosa esquina brasileira (av. Ipiranga com São João, em São Paulo, Brasil), em temporada que já dura há mais de dois anos, com ingressos concorridos.

                                                                         
Cazuza (nascido Agenor de Miranda Araújo Neto; Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor e compositor brasileiro que ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. Sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".
Cazuza tornou-se um dos ícones da música brasileira da década de 1980. Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte Do Meu Show", "O Tempo Não Pára" e "O Nosso Amor A Gente Inventa".
Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.
                                                                     
Cid Eduardo Meireles, também conhecido como Cid Guerreiro é um músico e apresentador brasileiro. Em sua carreira, ganhou mais notoriedade por ser um dos compositores das músicas Ilariê e Tindolelê, cantadas pela apresentadora brasileira Xuxa.[1] Ilariê foi um dos grandes sucessos da sua carreira e fez parte do álbum Xou da Xuxa 3, que entrou para o Guiness Book como disco infantil mais vendido.[2]
Cid teve uma pequena carreira internacional, chegando a gravar CD's em espanhol e a ganhar prêmio na Argentina.[3]
Se tornou Evangélico e gravou um CD de músicas gospel.
                                                                          
 Dalto Roberto Medeiros (Niterói, 22 de junho de 1949), artisticamente conhecido como Dalto, é um cantor e compositor brasileiro

No início da década de 1970, Dalto atua como vocalista do grupo niteroiense de rock "Os Lobos", com o qual gravou o compacto Fanny pela gravadora "Top Tape". Após esse breve início de carreira, sai do grupo para estudar Medicina, formando-se médico. Em 1974, lança-se em carreira solo gravando um compacto simples para a Odeon. O sucesso, contudo, só apareceria mesmo nos anos 80, mais precisamente em 1981, quando obteve seu primeiro êxito como compositor com a canção Bem-te-vi, parceria com Cláudio Rabello mas gravada por Renato Terra, a qual vendeu 250 mil cópias.
No ano seguinte, já como intérprete, obteria o seu maior sucesso de sua carreira: Muito estranho — cuida bem de mim, lançada em compacto e LP pela EMI-Odeon.
Outro grande sucesso do cantor é a música "Anjo", gravada em 1983 pelo grupo Roupa Nova, a canção foi composta em parceria com Cláudio Rabello e Renato Correa.
Atualmente, Dalto entrou para trilha sonora da novela Viver a Vida com a canção "Faça um Pedido"
                                                                     
Vicentina de Paula Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira, (Rio Claro, 5 de maio de 1917Rio de Janeiro, 30 de agosto de 1972[1]) foi uma cantora brasileira.
Filha de um carpinteiro mulato, Mário de Paula Oliveira, conhecido como Mário Carioca, e da portuguesa Alice do Espírito Santo Oliveira, Vicentina de Paula Oliveira nasceu em 5 de maio de 1917 na cidade de Rio Claro, São Paulo. Em 1935, no Cine Pátria, Dalva conheceu Herivelto Martins que formava ao lado de Francisco Sena o dueto Preto e Branco; foi terminado o dueto e nascia o Trio de Ouro. Iniciaram um namoro e, no ano seguinte, iniciaram uma convivência conjugal, oficializada em 1939 num ritual de Umbanda. A união gerou dois filhos: o cantor Pery Ribeiro e Ubiratan de Oliveira Martins. A União durou até 1947, quando as constantes brigas e traições por parte de Herivelto deram fim ao casamento. Matérias mentirosas publicadas por Herivelto, com a ajuda do jornalista David Nasser no "diário da Noite" fizeram com que o conselho tutelar mandasse Pery e Ubiratan para um internato, só podendo visitar os pais em datas festivas e fins de semana, e podendo sair de lá definitivamente com 18 anos. Dalva sofreu muito por isso. Em 1949, oficializaram a separação. Em 1952, depois de se consagrar mais uma vez na música mundial e ganhar o título de Rainha do Rádio, Dalva de Oliveira resolve excursionar pela Argentina, para conhecer o país e cantar em Buenos Aires. Nessa ocasião conhece Tito Climent, que se torna primeiro seu amigo, depois seu empresário e mais tarde, seu segundo marido. Com ele adotou uma filha chamada Dalva Lúcia de Oliveira Climent, a qual Dalva brigou na justiça pela guarda da menina, que fica com o marido, já que casada anos com ele, viviam brigando. Dalva era uma mulher simples, e Tito queria uma mulher fina e cheia de requintes, sempre pronta para atender a todos em cima do salto. Em 1963, Dalva de Oliveira e Tito Climent se separaram oficialmente. Ela volta para o Brasil sozinha e triste, sendo que a filha vai visitá-la nas férias, como os filhos que estão no internato. Mais tarde, ela conhece Manuel Nuno Carpinteiro, homem muitos anos mais jovem, que se tornaria seu último marido.

[editar] Carreira

De voz afinada, e bela, considerada a Rainha da Voz ou o rouxinol brasileiro, sua extensão vocal ia do Contralto ao Soprano. Em 1937, a Dalva gravou, junto com a Dupla Preto e Branco, o batuque Itaquari e a marcha Ceci e Peri, ambas do Príncipe Pretinho. O disco foi um sucesso, rendendo várias apresentações nas Rádios. Foi César Ladeira, em seu programa na Rádio Mayrink Veiga, que pela primeira vez anunciou o Trio de Ouro. Em 1949 deixou o trio, quando excursionavam pela Venezuela com a Companhia de Dercy Gonçalves. Em 1951 retomou a carreira solo, lançando os sambas Tudo acabado (J. Piedade e Osvaldo Martins) e Olhos verdes (Vicente Paiva) e o samba-canção Ave Maria (Vicente Paiva e Jaime Redondo), sendo os dois últimos grandes sucessos da cantora. No ano seguinte foi eleita Rainha do Rádio, e excursionou pela Argentina, apresentando-se na Rádio El Mundo, de Buenos Aires, na qual conheceu Tito Clement, que se tornou seu empresário e depois marido, pai de sua filha, como mencionado anteriormente. Ainda em 1951, filmou Maria da praia, dirigido por Paulo Wanderley, e Milagre de amor, dirigido por Moacir Fenelon.
No dia 18 de agosto de 1965, sofreu um acidente automobilístico na cidade do Rio de Janeiro, que resultou na morte por atropelamento de três pessoas.

[editar] Morte

Três dias antes de morrer, Dalva pressentiu o fim e, pela primeira vez, em sua longa agonia de quase três meses, falou da morte. Ela tinha um recado para sua amiga Dora Lopes, que a acompanhou no hospital: "Quero ser vestida e maquiada, como o povo se acostumou a me ver. Todos vão parar para me ver passando". Ela faleceu em 30 de agosto de 1972, vítima de uma hemorragia interna provavelmente causada por um câncer. A cantora viveu o apogeu nos anos 30, 40 e 50.
                                                                             
Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de janeiro de 1949) é um cantor, compositor, produtor musical e violonista brasileiro.
Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com música popular dos Estados Unidos, Europa e África. Entre seus sucessos musicais destacam-se, "Seduzir", "Flor de Lis", "Lilás", "Pétala", "Se…", "Eu te Devoro", "Açaí", "Segredo", "A Ilha", "Faltando um Pedaço", "Oceano", "Esquinas", "samurai" e "Boa Noite".

1949—1973: o início

As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Ele retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas que nenhum outro compositor consegue nem mesmo ousar. As músicas são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até hoje é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada.
Nascido em Maceió, capital de Alagoas, filho de uma mãe afro-brasileira e de um pai ambulante. Sua mãe, lavadeira, entoava canções de Ângela Maria e Nelson Gonçalves.[1]
Djavan poderia ter sido jogador de futebol. Lá pelos 11, 12 anos, o garoto Djavan Caetano Viana divide seu tempo e sua paixão entre o jogo de bola nas várzeas de Maceió e o equipamento de som quadrifônico da casa de Dr. Ismar Gatto, pai de um amigo de escola.
Da primeira paixão, despontava como meio-campo no time do CSA, onde poderia ter feito até carreira profissional. Mas é na viagem sonora pela coleção de discos do Dr. Ismar, que para o pequeno alagoano parecia conter toda a música do mundo, que desponta um artista: o compositor, cantor, violonista e arranjador Djavan.
Nascido em 27 de janeiro de 1949, em família pobre, aprende violão sozinho, nas deficientes cifras de revistas do jornaleiro. Aos 18, já anima bailes da cidade com o conjunto Luz, Som, Dimensão (LSD). Não demora a ter certeza: precisa compor. Aos dezenove anos deixou definitivamente o futebol e passou a dedicar-se apenas à música.[1][2]
Aos 23, chega ao Rio de Janeiro para tentar a sorte no mercado musical. É crooner de boates famosas - Number One e 706. Com a ajuda de Edson Mauro, radialista e conterrâneo, conhece João Mello, produtor da Som Livre, que o leva para a TV Globo. Passa a cantar trilhas sonoras de novelas, para as quais grava músicas de compositores consagrados como "Alegre Menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e Vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), da novela "Fogo sobre Terra".

[editar] 1975—1976: "Fato Consumado", o abre-alas

Em três anos, nas horas vagas do microfone, compõe mais de 60 músicas, de variados gêneros. Com uma delas, "Fato Consumado", tira segundo lugar no Festival Abertura, realizado pela Rede Globo em 1975, e chega ao estúdio da Som Livre . De lá sai com seu primeiro disco, das mãos do mítico (de Carmen Miranda a Tom Jobim) produtor Aloysio de Oliveira. "A voz, o violão, a música de Djavan", de 1976, é um disco de samba sacudido, sincopado e diferente de tudo que se fazia na época. Visto hoje, este trabalho não marca apenas a estreia de Djavan. Torna-o figura incontornável na história da música brasileira.
O seu primeiro álbum trouxe o "carro-chefe": "Flor de Lis" que se torna um grande hit nas rádios. [1][3] Além dos sucessos: "Flor de Lis" e "Fato Consumado", o álbum mostra outras composições que ganharam reconhecimento entre críticos e fãs: "Maria das Mercedes", "Embola Bola", "Para-Raio", "E Que Deus Ajude", etc.

[editar] 1977—1979: "Cara de Índio"

Depois de algum tempo fez shows solos por durante três meses para a boate 706, posteriormente sairia da Somlivre integrando-se a Odeon.[2] Djavan grava seu segundo disco, de nome homônimo: Djavan lançado em 1978 , posteriormente recebe o subtítulo de "Cara de índio" (a primeira faixa do álbum).[2][3][4] Além de "Cara de Índio" que retrata a cultura e a visão social dos índios brasileiros, o álbum possui a canção "Álibi" que em mesma época seria gravada por Maria Bethânia, se tornando um enorme sucesso no país, do qual seria faixa-título do álbum de maior sucesso da cantora: Álibi (sendo este o primeiro álbum na história da música brasileira, que por uma interprete feminina ultrapassou 1 milhão de cópias), entre outras canções seriam do mesmo álbum seriam regravadas: "Dupla Traição" por Nana Caymmi e "Samba Dobrado" por Elis Regina no Montreux Jazz Festival.[1][5] Djavan também grava um videoclipe da canção "Serrado" para o programa Fantástico da Rede Globo mesmo não estando mais na Somlivre a fazendo se tornar mais um sucesso do artista, entre outras canções significantes ao álbum está "Nereci" estando em variadas coletâneas internacionais, sendo classificada na maioria como uma canção dançante.[6][7]

[editar] 1980: "Meu Bem Querer"

Empolgada com seu novo artista, a EMI-Odeon investe pesado no segundo disco, "Djavan". Com uma orquestra dos melhores músicos da praça de 1978, o álbum, marcado pela descoberta das grandes canções de amor e desamor, consagra-o como um compositor completo. Dois anos depois, em 1980, Djavan lança "Alumbramento" e mostra que, além de completo, dialoga bem com seus pares. O disco inaugura parcerias com Aldir Blanc, Cacasoem "Triste Baía de Guanabara" e Chico Buarque em "A Rosa", agora definitivamente colegas de primeiro time da MPB.
A esta altura, talento reconhecido por crítica e público, Djavan vê algumas de suas músicas ganharem outras vozes: Nana Caymmi grava "Dupla traição", Maria Bethânia, “Álibi, Roberto Carlos, “A ilha”, Gal Costa, “Açaí" e “Faltando um pedaço” e Caetano Veloso, retribuindo a homenagem do verbo caetanear, substitui-o por djavanear em sua versão de "Sina".
A canção "Meu Bem Querer" foi trilha sonora da telenovela Rede Globo: "Coração Alado" como tema da personagem Vívian, interpretada por Vera Fischer. A música se tornou um dos maiores sucessos da carreira do cantor.[8]

[editar] 1981: "Seduzir"

Em 81 e 82, Djavan leva o prêmio de melhor compositor pela Associação Paulista dos Críticos de Arte. [9] O ciclo vitorioso de lançamentos pela EMI-Odeon encerra-se em 1981, com "Seduzir". Um disco de afirmação, como o próprio Djavan escreveria em seu encarte: "O pouco que aprendi está aqui. Pleno. Dos pés à cabeça".
Depois de uma viagem de Djavan à cidade de Luanda na Angola, surgem as primeiras canções a falar da África e o início das turnês pelo Brasil, guiadas pela produtora Monique Gardenberg e o diretor Paulinho Albuquerque. O álbum "Seduzir" foi avaliado pela allmusic com nota máxima, onde o crítico Alex Henderson compara as composições e estilo musical de Djavan aos do Beatles e Stevie Wonder, além de citar como significantes faixas como "Seduzir", "Morena de Endoidecer", "Jogral" e "Faltando um Pedaço".[10] Heranças de "Seduzir" são a primeira banda própria, Sururu de Capote, composta por Luiz Avellar no piano, Sizão Machado no baixo, Téo Lima como baterista e Zé Nogueira nos sopros.

[editar] 1982—1983: "Luz" e o reconhecimento internacional

Em 1982, a música "Flor-de-lis", hit instantâneo do disco inaugural, torna-se o primeiro sucesso de Djavan no disputado mercado americano, na voz da diva Carmen McRae, com o título de "Upside Down". Chega o convite da gravadora CBS, futura Sony Music, e Djavan embarca para Los Angeles para gravar, sob a produção de Ronnie Foster, um dos principais nomes da soul música americana, "Luz" (1982), que tem a participação de Stevie Wonder na canção Samurai, além de outros imensos sucessos como Sina, Pétala , Açaí, Capim e Luz. O trabalho resulta em uma mescla da musicalidade brasileira típica de se exportar com a influência jazzy americana.
Em 1984, em Los Angeles, Djavan grava ainda um segundo disco, "Lilás". Seguem-se dois anos de viagens em turnê pelo mundo.
Ainda nesta época, Djavan se dedica a carreira de ator, no filme Para Viver um Grande Amor, filme de Miguel Faria Jr., no qual Djavan interpreta um mendigo apaixonado que se apaixona pela moça rica, interpretada por Patrícia Pillar. Djavan também produziu e compôs juntamente com Chico Buarque para a Para Viver um Grande Amor.
Em 1983 participou do maior hit, "Superfantástico", do grupo infantil de grande sucesso "Turma do Balão Mágico".

[editar] 1984—1990: "Lilás", "Meu Lado","Não É Azul, mas É Mar" e "Oceano"

Djavan lança o álbum Lilás, com a faixa título: Lilás (canção), que foi executada mais de 1.300 vezes nas rádios brasileiras em seu dia de estréia. O álbum ainda produz outro grande sucesso para as rádios: Esquinas. Em 1985, é lançada uma compilação do repertório dos álbuns Luz e Lilás nos EUA.
Em 1986, volta a gravar no Brasil. "Meu lado", além do retorno, é também um recomeço. Uma volta ao samba, já com estilo musical identificado pelo público, mas também um passeio por baiões, canções e baladas. Este é o Djavan em dez anos de carreira: explorador do som das palavras, das imagens inusitadas, da variedade rítmica, das brincadeiras com andamentos, melodias fora dos padrões e riqueza harmônica. Presente em outras canções, a ancestralidade africana está impressa em "Meu lado", com a "Hino da Juventude Negra da África do Sul" e com ainda maior vigor em "Soweto", sua primeira canção efetivamente de protesto, música que abre "Não é azul, mas é mar" (1987), gravado novamente em Los Angeles e lançado como Bird of Paradise, com canções em inglês de Djavan, Stephe's Kingdom (com participação de Stevie Wonder[11]) Bird of Paradise e Miss Sussana.
O disco seguinte, "Djavan" (1989), é lembrado como " aquele de 'Oceano' ", o clássico, uma daquelas raras canções perfeita em forma, conteúdo, música e letra. A faixa título, inclusa na trilha sonora da novela Top Model torna-se um dos maiores sucessos do compositor. O álbum produz ainda outros sucessos como "Cigano", "Avião" e "Mal de Mim", esta inclusa na minissérie da TV Globo "O Sorriso do Lagarto" .
Assim como Bird of Paradise , Oceano também é lançado no exterior em 1990, com o título de Puzzle of Hearts contendo versões em inglês para as faixas "Avião" (Being Cool),"Oceano" (Puzzle of Hearts) e "Curumim" (Amazon Farewell).

[editar] Anos 1990: diversificação de estilos em "Coisa de Acender", "Novena", "Malásia" e "Bicho Solto"

Djavan inicia os anos 90 com o aclamado álbum Coisa de Acender. Lançado em 1992,é um dos álbuns mais criativos e diversificados do cantor, onde se pode notar uma grande influência de estilos como jazz, soul, blues e funk norte-americano, aliados ao estilo inconfundível de suas composições. Merecem destaque as faixas "Linha do Equador" (parceria de Djavan e Caetano Veloso), "Se", "Boa Noite", "Alivio" e "Outono".
Em 1992, na fusão de ritmos e harmonias inovadoras de "Coisa de Acender", voltam as parcerias, entre elas, com a filha Flávia Virginia, no vocal em várias faixas. Aos 45 anos de vida e 20 de carreira, em 1994, Djavan lança "Novena", obra que marca sua maturidade. Inteiramente composto, produzido e arranjado por ele, o disco consolida o trabalho com sua banda, composta então por Paulo Calazans no teclado, Marcelo Mariano ou Arthur Maia, baixo, Carlos Bala na bateria e Marcelo Martins, sopros.
Com "Malásia" (1996), a banda se expande e ganha a participação do naipe de metais: Marçalzinho na percussão, Walmir Gil no trompete e François Lima no trombone. O álbum traz, raro, três faixas de outros compositores: “Coração leviano”, de Paulinho da Viola, “Sorri”, versão de Braguinha para “Smile”, de Chaplin e “Correnteza”, de Tom Jobim e Luiz Bonfá. No disco, Djavan está reflexivo e melódico.
"Bicho Solto" (1998), dois anos depois, já traz o artista festivo e dançante, incendiando pistas ao ritmo do funk. Ambos os trabalhos comemoram os 20 de carreira, o primeiro com seu estilo pessoal, o segundo, com o rejuvenescimento do artista. Entre as parcerias, a entrada definitiva do guitarrista Max Viana, seu filho, na banda. A marca de dois milhões de cópias vendidas fica a cargo do duplo "Ao Vivo" (1999). Primeiro gravado fora dos estúdios, o disco traz quase uma antologia de sua obra, com 24 faixas, 22 grandes sucessos. O lançamento leva Djavan a três anos de turnê.

[editar] Anos 2000 : "Milagreiro", "Vaidade", "Na Pista Etc"

A canção "Acelerou" foi escolhida a melhor canção brasileira de 2000 no Grammy Latino.[12] No ano 2000, Djavan recebeu os Prêmios Multishow de melhor cantor, melhor show e melhor CD.[13] Seu álbum Matizes foi lançado em 2007 e ele partiu em turnê pelo Brasil para promovê-lo.
"Milagreiro", de 2001, é uma dupla volta para casa. O primeiro gravado integralmente em seu estúdio caseiro, com a ajuda dos filhos Max e João Viana e Flávia Virginia e um retorno à casa original, Alagoas, com a onipresente temática nordestina.
Em 2004, o músico comemora independência total, com a criação de sua própria gravadora, a Luanda Records, que viria a lançar seus dois discos seguintes, "Vaidade" (2004) e "Matizes" (2007), além de um de suas canções remixadas para dançar, "Na pista etc"(2005). É o surgimento do empresário Djavan Caetano Viana.

[editar] Anos 2010: "Ária"

Em 2010, "Ária" é o primeiro em que Djavan exerce exclusivamente a arte de interpretar canções de outros compositores. Sempre rigoroso na condução de sua carreira, ele aguardou o auge da maturidade vocal para se debruçar sobre um repertório escolhido entre a sua memória afetiva e suas antenas sempre ligadas para o que é musical e interessante.

[editar] Infrações de trânsito

Na madrugada do domingo de 30 de janeiro de 2011, Djavan, foi parado numa operação lei seca que estava sendo realizada na Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro, tendo sua carteira de habilitação apreendida. Seu veículo, que estava com o IPVA vencido desde 2009, acabou por ser guinchado.[14][15]
                                                                                                    
Dolores Duran, nome artístico de Adiléia Silva da Rocha,[1] (Rio de Janeiro, 7 de junho de 1930 — Rio de Janeiro, 24 de outubro de 1959) foi uma cantora e compositora brasileira.[

Nasceu numa vila na rua do Propósito, no Centro do Rio, onde morou por alguns anos. Teve uma infância pobre e não conheceu o pai. Se mudou para um cortiço no bairro da Piedade, subúrbio carioca, com a mãe, o padrasto e as irmãs Denise, Solange e Leila. Desde criança gostava de cantar e sonhava em ser cantora famosa. Aos 8 anos de idade contrai a febre reumática, que quase a levou a morte, e que deixou como sequela um sopro cardíaco gravíssimo. Por pouco ela não resiste, para desespero de sua mãe.
Aos doze anos de idade, influenciada pelos amigos, resolve, com a permissão da mãe, se inscrever num concurso de cantores, mas ela tinha dúvidas se iria se sair bem. Surpreendentemente, ela cantou muito bem, como uma profissional e conquistou o primeiro prêmio no programa Calouros em Desfile, de Ary Barroso. As apresentações no programa tornaram-se frequentes, fixando-a na carreira artística.
Quando Adiléia tinha 12 anos, teve que abandonar os estudos, parando no ensino primário, para ajudar a mãe com despesas de casa. Arranja um emprego e passa a trabalhar como atriz nas rádios Cruzeiro do Sul, nos programas da Tupi e no teatro, além de cantar em programas de tv, mas todos esses empregos eram temporários, o que não ganrantia dinheiro certo.
Adiléia tenta terminar os estudos, ingressando no ginásio, pagando uma escola, mas como o dinheiro era pouco e as mensalidades da escola estavam atrasadas, ela é expulsa do colégio. Como ela tinha que se dedicar muito a música e ao teatro, ela decide de vez parar de estudar. Sua mãe não gosta desta atitude e mesmo após brigas, a mãe, a contra gosto, tenta aceitar a vocação de cantora da filha, já que a mãe dizia que artistas também estudavam e que a fama acaba um dia. Adiléia tinha uma personalidade muito forte e não levava desaforos para casa, respondia a quem quer que fosse, sabia se defender bem.
No final dos anos 40, ela conhece um casal rico e influente: Lauro e Heloísa Paes de Andrade, que já a tinham ouvido cantar. Eles passam a ajudá-la a se tornar realmente uma cantora e a levam em diversos lugares chiques e reconhecidos, frequentado por famosos. Lauro passa a chamá-la de Dolores Duran, por ser um nome fino na época. Esse nome é espanhol e dramático que significa Dores. Ele é muito forte e traz uma carga de dor e sofrimento intenso, e o sobrenome Duran, que quer dizer durante, sempre, intensifica ainda mais, como se não tivesse fim essa dor.
Sem nunca ter estudado línguas, aprendeu sozinha a cantar em inglês, francês, italiano, espanhol e até em esperanto. Ella Fitzgerald durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, nos anos 1950, foi à boate Baccarat especialmente para ouvir Dolores e entusiasmou-se com a interpretação de Dolores para My Funny Valentine - a melhor que já ouvira, declarou Fitzgerald.[3]
O jornalista Antônio Maria foi um dos melhores amigos da cantora, e escrevia publicações sobre ela.
Suas músicas se tornaram estrondoso sucesso. Eram dramáticas, belas e românticas, e expressavam os sentimentos mais puros de um coração. Prova disso é que Antônio Maria publicou: "Dolores Duran falou de sentimentos como ninguém, em todas as línguas. Seu idioma era o amor!"
Cantava em diversas boates no Rio. Sua fama se espalhou e ela foi contratada pela Rádio Nacional, que na época só escolhia os melhores cantores. Era a rádio mais desputada. Ela jamais estudou canto e música, sua voz não precisava de correção através de aulas. Parecia mesmo que ela nasceu para cantar. Nessa época seu padrasto morre e sua família enfrenta grandes dificuldades.
Passou a cantar músicas internacionais no programa Pescando Estrelas, onde só havia cantoras jovens e conceituadas. Lá ela conhece e se torna melhor amiga da cantora da Rádio Guanabara e da Rádio Nacional, Julie Joy.
Teve muitos namorados. O primeiro que teve foi um garçom da boate Vogue. O apelido dele era Serra Negra. O namorou por alguns poucos meses. Ele pediu para voltar, mas como ela era mulher de uma palavra só, não voltou. Viu que não deu certo na primeira vez, ná segunda sairia brigas novamente.
Depois dele namorou por 6 meses Billy Blanco, de quem também gravou músicas, já que ele escrevia letras. Nessa época compôs junto com Tom Jobim o samba O negócio é amar, que fez grande sucesso. Nara Leão interpretou a canção. Nesse período já estava famosa, destribuía autógrafos pela rua, onde ia a entrevistavam e tiravam fotos suas. Gostava de futebol e frequentava o Maracanã, onde assistiu a Copa de 1950. Também ia muito nas praias e cinemas.
A década de 1950 se iniciou marcante para Dolores, que passou a cantar nas sofisticadas boates do Hotel Glória.
Em 1951, conhece um músico do Acre, tocador de acordeão, chamado João Donato. Eles se encontravam em frente ao Hotel Glória todas as noites. Dolores, João e Julie eram grandes amigos, sempre saíam juntos e passeavam, também com outros colegas. Só não se casaram devido à oposição da família do rapaz e do preconceito da sociedade. Donato tinha 17 anos, enquanto Dolores tinha 21 e uma mulher mais velha não era bem vista com um homem mais novo. Ela lutou muito para tê-lo ao seu lado, mas ele preferiu ouvir sua família. O namoro chegou ao fim quando Donato foi morar no México. Donato e Dolores não aguentavam mais brigas e cobranças de suas famílias. Isso a fez sofrer, mas ela superou e seu sucesso na música aumentou.
A estreia de Dolores em disco foi em 1952, chamado Músicas para o Carnaval, gravando dois sambas para o Carnaval do ano seguinte: Que bom será (Alice Chaves, Salvador Miceli e Paulo Márquez) e Já não interessa (Domício Costa e Roberto Faissal). Em 1953, gravou Outono (Billy Blanco), e Lama (Paulo Marquez e Alice Chaves). Dois anos depois, vieram as músicas Canção da volta (Antônio Maria e Ismael Neto), Bom querer bem (Fernando Lobo), Praça Mauá (Billy Blanco) e Carioca (Antônio Maria e Ismael Neto).
Muitas vezes, nas madrugadas, ela criava suas letras na mesa dos bares, bebendo e fumando, ouvindo músicas de bolero, salsa e samba. Se inspirava em seus casos amorosos e na sua vida em geral, suas alegrias, tristezas, dores, anseios e mágoas, para compor suas inesquecíveis letras.
Em 1955 foi vítima de um infarto, tendo passado trinta dias internada no hospital Miguel Couto. Dolores resolveu não seguir as restrições que os médicos lhe determinaram, agravando os problemas cardíacos que trazia desde a infância, problemas que só se agravaram com o tempo, pois abusava do cigarro (fumava mais de três carteiras por dia) e da bebida, principalmente a vodca e o uísque. Com isso, a depressão passou a marcar sua vida. Mesmo famosa e amada por milhares de fãs se sentia triste, um vazio lhe tomava conta e com isso, buscava refúgio na bebida e no cigarro.
Nesse mesmo ano, conheceu o cantor e compositor Macedo Neto, de quem gravou diversos sambas. Os dois se conheceram nos estúdios da gravadora Copacabana e rapidamente foram morar juntos. Antes de se casarem no papel, porém, Dolores engravidou dele e passou por uma gravidez tubária (gravidez de alto risco que acarreta esterilidade materna e perda do feto), interrompendo seu sonho de ser mãe, o que arruinou sua vida e a levou a piora do vício em cigarro e bebidas.
Um fato que a marcou foi que após ter perdido seu filho, ter entrado em depressão e resolvido se casar oficialmente com Macedo, ele proibiu de sua mãe comparecer ao casamento deles, por a mãe dela ser negra, fato que a deixou perplexa e enfurecida. A única que foi ao seu casamento foi a irmã Denise, pois sua mãe e suas outras irmãs não conseguiram ir tamanha ofença. Dolores só se casou para não se sentir tão só, pois nunca perdoou o marido por não ter deixado sua mãe ir ao seu casório.
Em 1958, após muitas discussões e brigas violentas, desquitou-se de Macedo Neto e passou meses na Europa cantando e se apresentando com seu conjunto musical, fazendo muito sucesso. Lá encontrou e viveu novos e intensos amores.
Em 1956, fez sucesso com a música Filha de Chico Brito, composta por Chico Anysio. No ano seguinte, um jovem compositor apresentou a Dolores uma composição dele e de Vinícius de Moraes. Tratava-se de Antônio Carlos Jobim em início da carreira. Em três minutos, Dolores pegou um lápis e compôs a letra da música "Por Causa de Você". Vinícius ficou encantado com a letra e gentilmente cedeu o espaço a Dolores. Foi revelado, a partir daí, o talento de Dolores para a composição e grandes sucessos, como Estrada do Sol, Ideias Erradas, Minha Toada e A Noite do Meu Bem, entre outros.
Cantou no Uruguai, na União Soviética e na China, na companhia de músicos brasileiros, mas por desentendimento dela com o grupo, Dolores muda de planos e realiza seu grande sonho, viajando da China sozinha para Paris. Ficou um bom tempo passeando e conhecendo as maravilhas da cidade-luz, a bela e encantadora Paris.
De volta ao Brasil algum tempo depois, pegou para criar uma recém-nascida, pobre e negra, a quem deu nome de Maria Fernanda da Rocha Macedo, que foi registrada por Macedo Neto, mesmo estando ele separado de Dolores e a menina não ter com ele qualquer parentesco. A mãe biológica de Maria Fernanda era viúva e havia falecido após o parto pois não aguentou a emoção de ter perdido o marido, padrasto da menina, que foi uma das vítimas da pior tragédia em trens suburbanos do Rio de Janeiro. A bebê iria ficar com a empregada de Dolores, amiga da mãe da criança, mas por ela ser muito pobre, acabou entregando a neném para Dolores, que se encantou perdidamente pela criança e deu todo amor e carinho possíveis. Passeava com a menina e lhe deu tudo de bom que o dinheiro e o amor podiam proporcionar.
A partir daí, durante os dois últimos anos de vida, compôs algumas das mais marcantes músicas da MPB, como Castigo e Olha o Tempo Passando, entre tantas outras.
Na madrugada de 23 de outubro de 1959, depois de um show na boate Little Club, a cantora saiu com seu último namorado, chamado Nonato Pinheiro e com seus amigos para uma festa no Clube da Aeronáutica. Ao sair da festa, resolveram fechar a noite bebendo e ouvindo músicas no Kit Club. A cantora chegou em casa às sete da manhã do dia 24. Brincou e beijou muito a filha, já com 3 anos, na banheira. Em seguida, passou os últimos cuidados à empregada Rita: "Não me acorde. Estou cansada. Vou dormir até morrer", disse brincando. No quarto, sofreu um infarto fulminante - que, à época, foi associado a uma dose excessiva de barbitúricos, cigarros e álcool.[4]
A morte prematura de Dolores Duran, aos 29 anos, interrompeu uma trajetória vivida intensamente. A amiga Marisa Gata Mansa levou os últimos versos de Dolores para Ribamar musicá-los. Carlos Lyra fez o mesmo sobre os versos inéditos. O ex-marido criou a filha adotiva deles.
                                                                             
Donizetti, cantor brasileiro, começou sua carreira ainda menino, na década de 1980. É conhecido como "O Príncipe da Canção" devido à força de sua voz.
Conquistou o país com a música Galopeira e venceu o Festival America Esta Es Tu Canción, promovido pelo SBT no México. A partir daí, viu sua carreira decolar.
Ganhou prêmios como um disco de ouro e participou de diversos programas de televisão.
Como apresentador de televisão, já trabalhou na Rede Record, onde apresentou o programa Especial Sertanejo, que também foi apresentado pelo cantor Marcelo Costa.
Atualmente atua como locutor, apresentando o programa com o mesmo nome do programa da televisão, Especial Sertanejo, na Rádio Record, onde recebe telefonemas de ouvintes de todo o Brasil.
Donizetti chegou a formar uma dupla sertaneja com seu irmão Eduardo, denominada "Donizetti & Eduardo", com quem apresentou-se pelo Brasil com seus brilhantes shows.
É casado com Cláudia e tem duas filhas gêmeas, Bruna e Amanda. Bruna vem seguindo os mesmos passos do pai, e Donizetti vem apresentando a filha, com o nome de Bruna Garcia em programas de televisão, chegando a cantar juntos no programa "Terra Nativa", apresentado pela dupla sertaneja Guilherme & Santiago, na Rede Bandeirantes de Televisão, e também no programa Wilian & Renan, Paixão do Brasil, apresentado pela dupla Wilian & Renan pela Paraná Educativa.
                                                                             
Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma intérprete brasileira. Conhecida por sua presença de palco histriônica,[2] sua voz de mezzo soprano e sua personalidade, Elis Regina é considerada por muitos críticos, comentadores e outros músicos a melhor cantora brasileira de todos os tempos.[3][4][5][6][7] Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música.
Como muitos outros artistas do Brasil, Regina surgiu dos festivais de música na década de 1960 e mostrava interesse em desenvolver seu talento através de apresentações dramáticas. Seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria,[8] e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou "Arrastão" de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Tal feito lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV.[8] Enquanto outras cantoras contemporâneas como Maria Bethânia haviam se especializado e surgido em teatros, ela deu preferência aos rádios e televisões.[9] Seus primeiros discos, iniciando com Viva a Brotolândia (1961), refletem o momento em que transferiu-se do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e mídia. Transferindo-se para São Paulo em 1964, onde ficaria até sua morte, logrou sucesso com os espetáculos do Fino da Bossa e encontrou uma cidade efervescente onde conseguiria realizar seus planos artísticos. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e ambos tiveram João Marcelo Bôscoli.
Elis Regina aventurou-se por muitos gêneros; da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz. Interpretando canções como "Madalena", "Como Nossos Pais", "O Bêbado e a Equilibrista", "Querelas do Brasil", que ainda continuam famosas e memoráveis, registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país. Ao longo de toda sua carreira, cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, é célebre os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Simonal, Rita Lee, Chico Buarque—que quase foi lançado por ela não fosse Nara Leão ter o gravado antes—e, por fim, seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano, com quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria Rita. Mariano também ajudou-a a arranjar muitas músicas antigas e dar novas roupagens a elas, como com "É Com Esse Que Eu Vou".
Sua presença artística mais memorável talvez esteja registrada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Saudade do Brasil (1980) e Elis. Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil.[10] Elis Regina morreu precocemente em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações, os exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e bebidas alcoólicas, e o fato chocou profundamente o país na época.[11]
                                                                             
Elizeth Cardoso (Rio de Janeiro, 16 de julho de 19207 de maio de 1990) foi uma cantora brasileira. Conhecida como A Divina, Elizeth é considerada uma das maiores intérpretes da música brasileira e um das mais talentosas cantoras de todos os tempos, reverenciada pelo público e pela crítica.
Elizeth Moreira Cardoso nasceu na rua Ceará, no subúrbio de São Francisco Xavier, e cantava desde pequena pelos bairros da Zona Norte carioca, cobrando ingresso (10 tostões) das outras crianças para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino. O pai, seresteiro, tocava violão e a mãe gostava de cantar.

[editar] Primeira apresentação

Desde cedo precisou trabalhar e, entre 1930 e 1935, foi balconista, funcionária de uma fábrica de saponáceos e cabeleireira, até que o talento foi descoberto aos dezesseis anos, quando comemorava o aniversário. Foi então convidada para um teste na Rádio Guanabara, pelo chorão Jacob do Bandolim.
Apesar da oposição inicial do pai, apresentou-se em 1936 no Programa Suburbano, ao lado de Vicente Celestino, Araci de Almeida, Moreira da Silva, Noel Rosa e Marília Batista. Na semana seguinte foi contratada para um programa semanal na rádio.
Casou-se no fim de 1939 com Ari Valdez, mas o casamento durou pouco. Trabalhou em boates como taxi-girl, atividade que exerceria por muito tempo.
Em 1941, tornou-se crooner de orquestras, chegando a ser uma das atrações do Dancing Avenida, que deixou em 1945, quando se mudou para São Paulo para cantar no Salão Verde e para apresentar-se na Rádio Cruzeiro do Sul, no programa Pescando Humoristas.

[editar] Estilo

Além do choro, Elizeth consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 1930), ao lado de Maysa, Nora Ney, Dalva de Oliveira, Ângela Maria e Dolores Duran. O gênero, comparado ao bolero, pela exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo ou fossa. O samba canção antecedeu o movimento da bossa nova (surgido ao final da década de 1950, 1957). Mas este último representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, da dor-de-cotovelo e da melancolia.
Elizeth migrou do choro para o samba-canção e deste para a bossa nova gravando em 1958 o LP Canção do Amor Demais,[1] considerado axial para a inauguração deste movimento, surgido em 1957. O antológico LP trazia ainda, também da autoria de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, Chega de Saudade, Luciana, As Praias Desertas e Outra Vez. A melodia ao fundo foi composta com a participação de um jovem baiano que tocava o violão de maneira original, inédita: o jovem João Gilberto.

[editar] Anos 1960

Em 1960, gravou jingle para a campanha vice-presidencial de João Goulart.[2] Nos anos 1960 apresentou o programa de televisão Bossaudade (TV Record, Canal 7, São Paulo). Em 1968 apresentou-se num espetáculo que foi considerado o ápice da carreira, com Jacob do Bandolim, Época de Ouro e Zimbo Trio, no Teatro João Caetano, em benefício do Museu da Imagem e do Som (MIS) (Rio de Janeiro). Considerado um encontro histórico da música popular brasileira, no qual foram ovacionados pela platéia; long-plays (Lps) foram lançados em edição limitada pelo MIS. Em abril de 1965 conquistou o segundo lugar na estréia do I Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) interpretando Valsa do amor que não vem (Baden Powell e Vinícius de Moraes); o primeiro lugar foi da novata Elis Regina, com Arrastão. Serviu também de influência para vários cantores que viriam depois, sendo uma das principais a cantora Maysa.
Apelidos
Teve vários apelidos como A Noiva do Samba-Canção, Lady do Samba, Machado de Assis da Seresta, Mulata Maior, A Magnífica (apelido dado por Mister Eco) e a Enluarada (por Hermínio Bello de Carvalho). Nenhum desses títulos, porém, se iguala ao que foi consagrado por Haroldo Costa –- A Divina -- que a marcou para o público e para o meio artístico.
Elizeth Cardoso lançou mais de 40 LPs no Brasil e gravou vários outros em Portugal, Venezuela, Uruguai, Argentina e México.
Elizeth Cardoso morreu aos 69 anos, vítima de câncer.

                                                                            
Elymar Santos (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1952) é um cantor brasileiro de MPB.
atizado com o nome de Elimar, nasceu no Morro do Alemão, que abriga uma das mais violentas favelas do Rio de Janeiro, reduto de traficantes de drogas. Morou também em São Gonçalo do Sapucaí, interior de Minas Gerais, cidade natal de sua mãe. Trocou o ‘i’ de seu nome pelo ‘y' quando começou a cantar em barzinhos e churrascarias ainda na adolescência. Tornou-se razoavelmente conhecido ao ganhar concursos de calouros nos programas de Chacrinha e Flávio Cavalcanti. Antes de adquirir um estilo próprio, imitava Cauby Peixoto, seu ídolo. Elymar atingiu o sucesso num lance de ousadia: vendeu tudo o tinha para fazer um espetáculo na maior casa de shows do Rio, o Canecão, em 1985. Encheu a casa e deslanchou sua carreira.
Em 1986/1987, participou, em São Paulo, da ópera-rock, "Evita", onde interpretava Che Guevara, ganhando o prêmio de melhor ator. Em 94 devido a morte de Ayrton Senna compôs em sua homenagem a canção Guerreiros Não Morrem Jamais. Entre 1991 e 2000 foi homenageado quatro vezes por escolas de samba. Em 1991, foi tema da escola Em cima da hora, do grupo de acesso do Rio, com o enredo "Elymar: o sonho que virou canção". Em 1998, foi homenageado na Império da Tijuca, com "Elymar Superpopular". Em 1999, a Camisa Verde e Branco lançou o tema "Escancarando o coração verde e branco: Elymar mais popular", sendo a primeira escola paulista a homenageá-lo. Em 2000 foi incluído como um dos destaques da história dos 500 anos do Brasil, enredo de outra escola paulista, a Acadêmicos do Tucuruvi.
Nos anos 90 aproximou-se de Rosinha Matheus, sua fã de longa data, que não perdia nenhum de seus espetáculos em Campos. Quando Rosinha ganhou um programa em uma rádio da cidade, levou Elymar para uma entrevista que transcorreu em clima de emoção. Mais tarde, candidata à governadora do estado do Rio de Janeiro, convidou Elymar para gravar seu jingle de campanha, o que o cantor fez, sem cobrar cachê.
Elymar ficou conhecido por ser um cantor extremamente versátil. Cantava músicas de vários autores nacionais, como Wando, Cazuza, Raul Seixas, Roupa Nova, Elis Regina e também internacionais como Corazón Partido, de Alejandro Sanz. Mas também compõs inúmeras músicas próprias, sendo que seus maiores sucessos são as músicas Escancarando de Vez e Guerreiros Não Morrem Jamais, composta em homenagem ao recém-falecido piloto de F1 Ayrton Senna.
Por proposta do Deputado Dionísio Lins, Elymar Santos recebeu a Medalha Tiradentes, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em 16 de dezembro de 2009.
                                                                               
Emília Savana da Silva Borba, conhecida como Emilinha Borba, (Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1922Rio de Janeiro, 3 de outubro de 2005) foi uma popular cantora brasileira.
Emilia Savana da Silva Borba, nasceu no Bairro da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro em 31 de agosto de 1922. Era filha de Eugênio Jordão Borba e Edith da Silva Borba.
Ainda menina e contrariando um pouco a vontade de sua mãe, apresentava-se em diversos programas de auditório e de calouros. Ganhou seu primeiro prêmio, aos 14 anos, na "Hora Juvenil", da Rádio Cruzeiro do Sul. Cantou também no programa "Calouros de Ary Barroso", obtendo a nota máxima ao interpretar "O X do Problema", de Noel Rosa. Logo depois, começou a fazer parte dos coros das gravações da Columbia.
Formou, na mesma época, uma dupla com Bidú Reis, chamada As Moreninhas. A Dupla se apresentou em várias rádios, durante cerca de um ano e meio. Logo depois, a dupla gravou para a "Discoteca Infantil" um disco em 78 RPM com a musica "A História da Baratinha", numa adaptação de João de Barro. Desfeita a dupla, Emilinha passou a cantar sozinha e foi logo contratada pela Rádio Mayrink Veiga, recebendo de César Ladeira o slogan "Garota Grau Dez".
Em 1939 foi convidada por João de Barro para participar da gravação da marcha Pirulito cantada por Nilton Paz, sendo que no disco seu nome não foi creditado, apenas o do cantor.
Em março do mesmo ano grava, pela Columbia e com o nome de Emília Borba, seu primeiro disco solo em 78 RPM, com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto, com o o samba Ninguém escapa de Eratóstenes Frazão e o samba-choro Faça o mesmo, de Antônio Nássara e Eratóstenes Frazão.
Ainda em 1939, foi levada por sua madrinha artística, Carmen Miranda, de quem sua mãe era camareira, para fazer um teste no Cassino da Urca. Por ser menor de idade e na ansia de conseguir o emprego, alterou sua idade para alguns anos a mais. Além disso, Carmen Miranda emprestou-lhe um vestido e sapatos plataforma. Aprovada pelo empresário Joaquim Rollas proprietário do Cassino da Urca, foi contratada e passou a se apresentar como "crooner", tornando-se logo em seguida uma das principais atrações daquela casa de espetáculos.

[editar] Tornado-se uma Estrela

[editar] Briga com Linda Batista

Em 1942, o Cineasta norteamericano Orson Welles estava filmando no Brasil, o documentário inacabado "It's All True" (Tudo é Verdade). Nesta época, Linda Batista era a cantora mais popular do Brasil e a estrela absoluta do Cassino da Urca, de onde Orson Welles não saía.
Enquanto permanecia no Rio de Janeiro em farras e bebedeiras, Welles, inicia um romance com Linda Batista. Até que coloca os olhos em Emilinha, já com postura de futura estrela. O cineasta não perdoa a pouca idade d Emilinha, nem o fato de ela namorar o cantor Nilton Paz. Começa a assediá-la, prometendo levá-la para Hollywood. Também enviava-lhe agrados e bilhetes em que se dizia o "Rei do Café".
Linda Batista, ao saber o que estava acontecendo, descarregava suas frustrações na mãe de Emilinha, camareira no Cassino da Urca, humilhando-a sempre que podia. Até que um dia, Linda cerca Emilinha nos bastidores, dá-lhe alguns tapas e rasga seu melhor vestido com o qual ela se apresentaria dali a pouco.
Orson Welles deixou Emilinha em paz, e voltou para os Estados Unidos. Mas, desde essa época, Linda e Emilinha, nunca mais se deram bem. Segundo Jorge Goulart, Linda Batista usava de todo o seu prestígio como estrela absoluta do Cassino da Urca para dificultar a ascensão de Emilinha Borba naquele espaço.

[editar] Ultimos Anos

Após 22 anos sem gravar um trabalho só seu, a Favorita da Marinha lançou, em 2003, o CD "Emilinha Pinta e Borba", com participações de diversos cantores como Cauby Peixoto, Marlene, Ney Matogrosso, Luís Airão, Emílio Santiago, entre outros, e, no início de 2005, o CD "Na Banca da Folia", para o carnaval do mesmo ano, com a participação do cantor Luiz Henrique na primeira faixa - Carnaval Naval da Favorita e de MC Serginho na quinta faixa, Marcha-Funk da Eguinha Pocotó, conforme informa o site Cantoras do Brasil.
Emilinha continuou fazendo espetáculos pelo Brasil inteiro, tendo marcado presença, nos seus três últimos anos de vida, em vários estados brasileiros como Pernambuco, Ceará, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Bahia.
Seus maiores sucessos, entre centenas de outros, são: o bolero "Dez Anos", de Rafael Hernández com versão de Lourival Faissal e a marcha "Chiquita Bacana", de João de Barro e Alberto Ribeiro.
Por falta de gravadora, Emilinha Borba, a mais popular cantora brasileira de todos os tempos [carece de fontes], teve que vender seus CDs em praça pública.
                                                                  
Emílio Vitalino Santiago (Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 1946) é um cantor brasileiro.]
Frequentando a faculdade de Direito na década de 1970, começou a cantar em festivais universitários nesta mesma década e participou de um programa de calouros, chegando aos finais num programa de Flávio Cavalcanti, na extinta TV Tupi e trabalhou como crooner da orquestra de Ed Lincoln, além de muitas apresentações em boates e casas de espetáculos noturnas. Em 1973 lançou o primeiro compacto, com as canções Transa de amor e Saravá Nega, que ocasionou maiores participações em rádios e programas televisivos.
O primeiro LP foi lançado pela CID em 1975, com canções esquecidas de compositores consagrados como Ivan Lins, João Donato, Jorge Benjor, Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Marcos e Paulo Sérgio Valle, dentre outros. Transferiu-se no ano seguinte para a Philips/Polygram, permanecendo neste selo até 1984, pelo qual lançou dez álbuns - todos com pouca repercussão. Foi escolhido como melhor intérprete no Festival dos Festivais, da TV Globo em 1985, com a canção Elis Elis.
O sucesso veio na verdade em 1988, quando lançou o LP Aquarela Brasileira pela Som Livre, um projeto especial de sete volumes, dedicado exclusivamente ao repertório de música brasileira; todos ultrapassaram a marca de quatro mil cópias vendidas. Nesta época, lançou também outros projetos especiais, como um tributo ao cantor Dick Farney (Perdido de amor, 1995) ou regravando clássicos do bolero hispânico (Dias de luna, 1996).
Assinou com a Sony Music em 2000. O disco que marca a estreia na nova gravadora é Bossa Nova, que trouxe muitos clássicos do gênero e também rendeu um DVD. Prosseguiu com Um sorriso nos lábios (2001), um tributo a Gonzaguinha e outro ao compositor acreano João Donato em 2003.
O mais recente álbum foi O melhor das aquarelas ao vivo, onde reviu o repertório de música brasileira que gravou a partir do álbum Aquarela Brasileira (1988), e que entre os méritos conta ser o primeiro disco ao vivo de Emílio e o segundo DVD da carreira, após Bossa nova.
                                                                         
Evaldo Braga (Campos dos Goytacazes, 1948Três Rios, 31 de janeiro de 1973) foi um cantor e compositor brasileiro do estilo popular.
Evaldo Braga não teve pais conhecidos, tendo sido criado em um orfanato fluminense, juntamente com o ex-jogador Dadá Maravilha. Sua mãe, uma prostituta da cidade de Campos, o abandonou numa lata de lixo. Foi nela que se inspirou para compor seu maior sucesso, "Eu Não Sou Lixo". Boêmio,morreu em um acidente automobilístico na BR-3 (Rio-Juiz de Fora), ocupando um Volkswagen TL, após tentativa de ultrapassagem forçada segundo populares. Importante ressaltar que no momento do acidente, Evaldo Braga não dirigia o carro, mas seu motorista. Seu túmulo é um dos mais visitados no feriado de Finados no Cemitério do Caju, Rio de Janeiro.
Trabalhou por muito tempo como engraxate, nas portas de rádios e gravadoras. Com esta ocupação conheceu diversos artistas; entre os quais Nilton César, que ofereceu-lhe a primeira chance de emprego no meio artístico, como seu divulgador. Com isso, conheceu Edson Wander e apareceu pela primeira vez no ramo musical, compondo "Areia no meu Caminho" juntamente com Reginaldo José Ulisses. A música foi gravada pelo cantor Edson Wander em seu primeiro disco, "Canto ao Canto de Edson Wander", em 1968, e estourou nas paradas brasileiras, chegando a superar artistas do porte de Roberto Carlos. Com isso conheceu o produtor e compositor Osmar Navarro, que o convidou para gravar um disco na gravadora Polydor. Posteriormente teve músicas gravadas por Paulo Sérgio, um dos artistas que muito o ajudou no mercado musical.
Na música, celebrizou-se em 1969, no estilo "dor-de-cotovelo", tendo firmado parceria com compositores como Carmem Lúcia, Pantera, Isaías Souza e outros. Apresentava-se frequentemente no programa a Discoteca do Chacrinha. Seus maiores sucessos foram "Eu Não Sou Lixo", "Nunca Mais", "A Cruz que Carrego", "Mentira", "Sorria, Sorria", entre outros. Evaldo Braga não estudou num orfanato fluminense e sim em um colégio interno muito famoso aqui na capital. Este colégio chamava-se INSTITUO PROFISSIONAL XV DE NOVEMBRO,mais conhecido como ESCOLA XV. Este colégio fica localizado na Rua Clarimundo de Melo, 847 - Quintino Bocaiuva!Rj e pertencia a uma instutição denominada SAM (Serviço de Assistência a Menores). O SAM era um órgão do Ministério da Justiça e Negócios Interiores que se destinava a recolher menores infratores,abandonados ou pobres. A Escola XV foi extinta em 1965 e tornou-se FUNABEM, mais tarde foi entregue ao Governo Estaual. Atualmente é o núcleo principal da FAETEC. (Este depoimento é de minha autoria. Eu também estudava neste colégio e fui colega do Evaldo e do Dadá Maravilha. Meu nome é Nivaldo Farias de Almeida e era componente da banda de música do colégio). Foi homenageado com um disco em que artistas como Flor, Canarinhas de Petrópolis dentre outros, faziam duetos com o proprio de cujus.
                                                                   
Fábio Correa Ayrosa Galvão, conhecido como Fábio Júnior ou Fábio Jr. (São Paulo, 21 de novembro de 1953) é um cantor, ator e apresentador brasileiro. Teve vários papéis de protagonista na Rede Globo. Atualmente, esta sem fazer novelas desde 1998, seu último trabalho foi na novela Corpo Dourado.
Começou na música tocando com os irmãos em grupos como Os Colegiais, Os Namorados, Bossa 4 e Arco-Íris e, mais tarde (em 1971) se lançou em carreira solo gravando canções em inglês (com pseudônimos como Uncle Jack e Mark Davis, sendo que como o último teve um hit, "Don't Let Me Cry", de 1973).
Adotou o pseudônimo de Fábio Júnior para não ser confundido com o ator Flávio Galvão e começou a apresentar, ao lado do cantor Sílvio Brito, o programa Hallelluyah!, na extinta TV Tupi.
A televisão foi um meio fundamental para a carreira de Fábio. Gravou seu primeiro compacto como Fábio Júnior em 1975. No ano seguinte, participou de sua primeira telenovela, Despedida de Casado, que foi censurada. Sua estréia na tela se deu na novela Nina, mas uniu seus dois talentos em um Caso Especial chamado "Ciranda Cirandinha", na Rede Globo, que se tornou série. No episódio "Toma que o Filho é Teu" lançou a música "Pai", que inspirou a novela Pai Herói, em 1979. Até hoje, esta é sua canção mais emblemática.
Em 1976 se casou pela primeira vez com Tereza de Paiva Coutinho, que não faz parte do meio artístico. Em 1980 atuou pela única vez no cinema, no filme Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues. Seu primeiro LP foi lançado em 1981, mas Fábio Júnior não abandonou a carreira de ator, trabalhando nas novelas Cabocla, em 1979, Água Viva, em 1980, O Amor é Nosso, em 1981 e Louco Amor, em 1983, todas na Rede Globo. Em 1983 gravou seu primeiro especial para a TV (Nunca Deixe de Sonhar) e passou a se dedicar somente à carreira de cantor, cuja tradição em baladas românticas já lhe haviam dado o epíteto de sucessor de Roberto Carlos. O casamento com a atriz Glória Pires (garantindo o papel de "casal perfeito", que os levou a representar Romeu e Julieta em um especial de televisão) também garantiu os holofotes necessários ao cantor. Em 1982 nasceu sua primeira filha, a também atriz Cléo Pires. Em 1985 voltou à TV com a novela Roque Santeiro e trocou a Som Livre pela CBS. Na nova gravadora, passou a dedicar-se à sua carreira em castelhano, que culminou em 1987, quando ganhara o prêmio "Antorcha de Plata" (Tocha de Prata) no festival chileno de Viña del Mar. Nesse mesmo ano gravou a canção "Sem limites pra sonhar" com a cantora britânica Bonnie Tyler (que cantava a parte da letra em inglês).
É também pai de Krizia, Tainá, e Filipe Galvão, frutos do seu casamento com Cristina Karthalian.
Foi casado com a atriz Guilhermina Guinle de 1993 a 1998.
Em 2001 teve um casamento relampago com a atriz Patrícia de Sabrit que só durou 3 meses.
Casou-se pela sexta vez no dia 1 de setembro de 2007 com a modelo Mari Alexandre. Em 2009, teve um filho com a modelo. Como fez vasectomia, Mari precisou utilizar a fertilização in vitro para engravidar.[1]
Filipe Galvão conhecido como Fiuk, seu filho com Cristina Karthalian, foi o protagonista da temporada de Malhação que estreou em novembro de 2009[2]

[editar] Filmografia

[editar] Trabalhos na televisão

[editar] Filmes

                                                                           
Fafá de Belém, nome artístico de Maria de Fátima Palha de Figueiredo (Belém, 9 de agosto de 1956), é uma cantora e atriz brasileira.
Filha do advogado e bancário Joaquim de Figueiredo (Seu Fefê) - falecido em 1997 - e de Eneida Palha, filha de uma família de políticos da região (Dona Dê), Fafá pertencia a uma família de classe média-alta da capital paraense e desde a infância destacava-se nas reuniões familiares com a voz afinada. Na adolescência já gostava de música e, em parceria com amigos, fez alguns espetáculos em bares e casas noturnas, fugindo de casa para realizar tal fato.
Em 1973 conheceu o baiano Roberto Santana, produtor do grupo Quinteto Violado e musical da Polygram, que a aconselhou a investir na carreira fonográfica. Incentivada por este, apresentou-se em alguns lugares como Rio de Janeiro, Salvador e em Belém. Nesse mesmo ano, estreou como cantora profissional no musical Tem muita goma no meu tacacá, que satirizou o cenário político da época. O espetáculo, estrelado no principal teatro de Belém, o Theatro da Paz, também contou com a participação especial do conterrâneo, o futuro ator Cacá Carvalho. Como as cantoras de sua geração, foi fortemente influenciada por cantores consagrados da MPB como Maysa, Roberto Carlos, Cauby Peixoto e os grupos Jovem Guarda e Beatles, ouvindo-os com entusiasmo, além de outros gêneros, como jazz, música clássica, e os grandes ídolos do rádio.

[editar] Trajetória artística

Em 1975 teve o primeiro grande momento de sucesso com a canção Filho da Bahia (Walter Queiroz), que estourou nas rádios. A música, gravada exclusivamente para a trilha sonora da novela global Gabriela, também originou um clipe no programa Fantástico, da mesma emissora. Na mesma época lançou o primeiro compacto, que continha as músicas Naturalmente (de Caetano Veloso e João Donato) e Emoriô (de Gilberto Gil e João Donato).
O primeiro disco, Tamba Tajá, foi lançado em 1976 pela gravadora Polydor, e nos mostrou um repertório eclético, mas essencialmente brasileiro e que trouxe à cantora ainda muito ligada às suas raízes nortistas; no repertório, destaque, dentre outras músicas para os forrós Haragana (Quico Castro Neves) e Xamego (Luiz Gonzaga e Miguel Lima), as modinhas Pode entrar (Walter Queiroz) e a faixa-título (Waldemar Henrique) e o carimbó Este rio é minha rua (Paulo André e Ruy Barata). O álbum, que obteve excelente aceitação de crítica e público, arrebatou críticos como o normalmente exigente José Ramos Tinhorão, colunista do Jornal do Brasil, que a apontou como uma das melhores cantoras daquela geração.
O segundo trabalho, Água, de 1977, vendeu cerca de cem mil cópias e consagrou a cantora nacionalmente, a bordo de vários sucessos, dentre os quais a regravação do clássico Ontem ao luar (Catulo da Paixão Cearense e Pedro Alcântara), Raça e Sedução (ambas de autoria da dupla Milton Nascimento e Fernando Brant), e principalmente Foi assim e Pauapixuna (ambas dos compositores paraenses Paulo André e Ruy Barata). No ano seguinte veio Banho de cheiro, com destaque, dentre outras, para Dentro de mim mora um anjo (Sueli Costa e Cacaso), Maria Solidária (Milton Nascimento e Fernando Brant), e Moça do Mar (Octávio Burnier e Ivan Wrigg). Conquistou ao longo da carreira muitos fãs, tendo como marcas registradas a apresentação descalça e com intensas interpretações que sempre animavam o público.
Em 1979 lançou seu maior sucesso até hoje, a música Sob medida (Chico Buarque). A música integrou o repertório de um dos discos considerados melhores em sua carreira: o eclético Estrela radiante, onde se alternou entre canções regionais e urbanas; outro grande sucesso deste disco foi a faixa-título, de autoria de Walter Queiroz.

[editar] Década de 1980

Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos talentos, registravam índices recordes de audiência. Fafá participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna, Elis Regina, Gal Costa e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.
Em 1980 lançou o disco Crença, com destaque para a faixa-título (de Milton Nascimento e Márcio Borges), as canções Sexto sentido (Beto Fogaça e Hermes Aquino), Bicho homem (Milton Nascimento e Fernando Brant), Carrinho de linha (Walter Queiroz), Me disseram (Joyce) e Para um amor no Recife (Paulinho da Viola).
Nesse mesmo ano, mais precisamente no dia 5 de março, nasceu na capital paulista, sua única filha, Mariana de Figueiredo Mascarenhas, conhecida por Mariana Belém, do namoro que teve com o saxofonista Raul Mascarenhas, de quem se separou. Depois dele apareceu com outros namorados na mídia.
Posou seminua em 1981 para a extinta revista Status Plus, em uma entrevista com Tom Jobim. No ano seguinte, do disco Essencial (faixa-título de Joyce): Fafá se torna famosa pela interpretação de duas músicas: Bilhete (Ivan Lins e Vitor Martins), da trilha da novela Sol de Verão de Manoel Carlos, e Nos bailes da vida (Milton Nascimento e Fernando Brant).

[editar] Eventos e transferência de gravadora

No ano seguinte transferiu-se para a independente Som Livre; o disco que marca sua estreia na nova gravadora leva seu nome. No repertório deste, destaque para as canções Menestrel das Alagoas (Milton Nascimento e Fernando Brant), composta em homenagem ao senador Teotônio Vilela, falecido naquele mesmo ano, e ainda Você em minha vida (Roberto e Erasmo Carlos), Aconteceu você (Guilherme Arantes) e Promessas (Tom Jobim e Newton Mendonça). Esta última foi o tema de abertura da última novela de Janete Clair, Eu Prometo.
Participou ativamente do movimento Diretas-Já em 1984, cantando, num momento antológico e polêmico, o Hino Nacional Brasileiro - gravado no LP Aprendizes da esperança, do ano seguinte; o repertório deste também incluiu as canções Doce magia, Coração aprendiz (Ronaldo Bastos) e um pot-pourri de lambadas (Lambadas I - Ovelha desgarrada/ O remador/ Não chore não/ Bom barqueiro), assim como os dois discos subsequentes - este ritmo se tornaria unanimidade no final daquela década. A célebre interpretação diante das câmeras para uma multidão que clamava pela redemocratização do país, foi muito contestada pela Justiça, mas ao mesmo tempo foi ovacionada e aclamada pelo público. A partir daí Fafá passou a ser conhecida como musa das diretas.
Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1987) procurou angariar fundos para combater a enchente que se abatera sobre a região, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, o compacto foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.

[editar] Sucesso e popularidade, críticas aos trabalhos

A partir de 1985, Fafá tomou um rumo em sua carreira, que foi bastante criticado pelos mais conservadores; ela passou a incluir no repertório gêneros mais popularescos, como sertanejo, brega e principalmente lambada, apesar de nessa década ela ter-se consagrado como cantora romântica, de timbre grave, forte, quente, encorpado e sedutor, e ter gravado outros estilos, como forró, bolero e guarânia. Alheia às críticas, ela emplacou um sucesso atrás do outro. Nesse caminho prosseguiu com Atrevida (1986), que vendeu um milhão de cópias graças ao sucesso da canção Memórias (Leonardo), e trouxe também Meu homem (versão da própria Fafá para a balada "Nobody does it better", gravada originalmente por Carly Simon) e um samba-enredo (Rei no bagaço coisas da vida - de Osvaldo e Robertino Garcia, com citação de Samba do jubileu de ouro). No ano seguinte veio Grandes amores, cujo maior sucesso foi a canção Meu dilema (Michael Sullivan e Leonardo). No ano seguinte voltou à Polygram onde lançou o também criticado Sozinha, com destaque para Meu disfarce (Chico Roque e Carlos Colla).
Em 1989 assinou com a gravadora BMG que lançou Fafá, que trouxe as lambadas Chorando se foi e Conversa bonita (Chico Roque e Carlos Colla), os sucessos românticos Nuvem de lágrimas (Paulo Debétio e Resende) e Amor cigano (Michael Sullivan e Paulo Massadas) e ainda Coração do agreste (Moacir Luz e Aldir Blanc); esta última integrou a trilha de Tieta, de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares. Dois anos depois, veio o disco Doces palavras, com destaque para Águas passadas e Coração xonado. A versão deste em CD trouxe três faixas-bônus, Eu daria minha vida (Martinha), A luz é minha voz e Dê uma chance ao coração (Michael Sullivan e Paulo Massadas). Estas não haviam entrado no LP original por problemas de espaço.

[editar] Década de 2000

Na década de 2000, lançou Maria de Fátima Palha Figueiredo (2000), que trouxe diversas canções consagradas românticas da MPB e ainda as regravações de Meu nome é ninguém (Haroldo Barbosa e Luiz Reis - já havia sido gravada anteriormente com Miltinho), Foi assim e Sob medida, assim como Piano e voz (2002), na mesma linha de Fafá ao vivo, Fafá de Belém do Pará - O Canto das águas (2003), que trouxe um repertório essencialmente brasileiro, destacando culturas nortistas onde todas as canções são de autoria de compositores conterrâneos seus, sendo que algumas músicas ela já havia gravado anteriormente (Pauapixuna, Este rio é minha rua e Bom dia Belém - espécie de hino da capital paraense, composta Edyr Proença e Adalcinda), e Tanto mar (2004), um tributo a Chico Buarque que contou com a participação do próprio na canção Fado tropical.
O trabalho mais recente foi Fafá de Belém ao vivo (2007), que rendeu seu primeiro DVD, e foi lançado pela gravadora EMI - única multinacional que ainda não havia editado um disco de Fafá. Atualmente, aceitou o desafio de ser atriz e encarna a personagem Ana Luz na telenovela da TV Record Caminhos do Coração, do autor Tiago Santiago.

[editar] Trabalhos na televisão

[editar] Trabalhos no cinema

[editar] Prêmios

  • 1990 - Troféu Imprensa: Melhor Música (Nuvem de Lágrima)
  • 1991 - Troféu Imprensa: Melhor Cantora
                                                                     
Raimundo Fagner Cândido Lopes (Orós, 13 de outubro de 1949) é um cantor, compositor, instrumentista, ator e produtor brasileiro.
Mais jovem dos cinco filhos de José Fares, imigrante libanês, e Dona Francisca, Fagner nasceu na capital cearense, embora tenha sido registrado no município de Orós.[1]

Primeiros anos

Raimundo Fagner nasceu em 13 de outubro de 1949 foi registrado na cidade de Orós, no interior do estado do Ceará. Foi batizado em 27 de dezembro na Igreja do Carmo em Fortaleza. Aos seis anos ganhou um concurso infantil na rádio local, cantando uma canção em homenagem ao dia das mães. Na adolescência, formou grupos musicais vocais e instrumentais e começou a compor suas próprias músicas. Venceu em 1968 o IV Festival de Música Popular do Ceará com a música "Nada Sou", parceria sua com Marcus Francisco. Tornou-se popular no estado em 1969, após comparecer em programas televisivos de auditório na TV Ceará, e juntou-se a outros compositores cearenses como Belchior, Jorge Mello, Rodger Rogério, Ednardo e Ricardo Bezerra, o grupo ficou conhecido como "o pessoal do Ceará". Também no ano de 1969, após ganhar o 'I Festival de Música Popular do Ceará - Aqui no Canto', Fagner saiu em excursão junto com o grupo de música e teatro do Capela Cistina, foram para Buenos Aires de ônibus, a viagem durou 45 dias de estrada.
A carreira nacional deste nordestino começava de forma bastante imprevisível. Mudou-se para Brasília em 1970 para estudar arquitetura, participou do Festival de Música Popular do Centro de Estudos Universitários de Brasília com "Mucuripe" (parceria com Belchior), e classificou-se em primeiro lugar. No mesmo festival, recebeu menção honrosa e prêmio de melhor intérprete com "Cavalo Ferro" (parceria com Ricardo Bezerra) e sexto lugar com a música "Manera Fru Fru, Manera" (também com Ricardo Bezerra). A partir de então, Fagner consegue despertar a atenção da imprensa do Sudeste, sendo suas canções intensamente executadas nos bares da capital do país.

[editar] Anos 1970

Em 1971 gravou seu primeiro compacto simples em parceria com outro cearense, Wilson Cirino. Foi lançado pela gravadora RGE, e não fez grande sucesso. O Objetivo da gravadora era bater o sucesso de cantores como Antônio Carlos e Jocafi. Ainda em 71 foi para o Rio de Janeiro, onde Elis Regina gravou "Mucuripe", que se tornou o primeiro sucesso de Fagner como compositor e também como cantor, pois gravou a mesma música em um compacto da série Disco de Bolso, que tinha, do outro lado, Caetano Veloso interpretando "A Volta da Asa Branca". O primeiro LP, Manera Fru Fru, Manera, veio em 1973 pela gravadora Philips, incluindo "Canteiros", um de seus maiores sucessos, música sobre poesia de Cecília Meireles. O disco teve participação de Bruce Henri – contra-baixista nascido em Nova Iorque e radicado no Brasil, tendo integrado a banda de Gilberto Gil [2]Naná Vasconcelos e Nara Leão. Apesar de tudo, o Disco vendeu apenas 5 mil cópias, e foi retirado de catálogo, e só foi relançado em 1976. O cantor fez, também em 1973, a trilha sonora do filme "Joana, a Francesa", que o levou à França, onde teve aulas de violão flamenco e canto. De volta ao brasil, gravou no ano de 1975 seu segundo álbum de estúdio, titulado "Ave Noturna", e foi lançado pela gravadora Continental. O disco atingiu um sucesso considerável de vendas, e pela primeira vez, Fagner teve uma de suas canções na trilha sonora de uma novela, "Beco dos Beleiros", de Petrício Maia e Brandão, na novela "Ovelha Negra" da TV Tupi. Ainda pela gravadora Continental, gravou um compacto simples ao lado de Ney Matogrosso. Em seu terceiro disco, pela gravadora CBS (Sony Music), titulado apenas Raimundo Fagner, que foi um sucesso em vendas, na primeira semana foram vendidos mais de 40 mil exemplares,[3] os arranjos bem elaborados, e a qualidade de gravação, fez do álbum um dos melhores do ano de 1976, este álbum marcava a entrada de Fagner aos repertórios românticos. Ao mesmo tempo grava músicas de sambistas, como "Sinal Fechado", de Paulinho da Viola. Outros trabalhos, como seu quarto disco, Orós de 1977, disco que teve arranjos e direção musical de Hermeto Pascoal, demonstram uma atitude mais vanguardista e menos preocupada com o sucesso comercial. Fechando a década de 1970, lançou mais dois discos: Eu Canto (1978) com outro poema de Cecília Meireles – "Motivo", musicado por Fagner e sem os créditos da poetisa; e Beleza (1979). Fagner foi considerado pelos leitores da Revista Playboy, o melhor cantor do ano de 1979, em segundo lugar ficou Roberto Carlos.

[editar] Anos 1980

Nos anos 1980 Fagner manteve o lado nordestino, e se dividia ao mesmo tempo com o romantismo. O primeiro LP dos anos 1980 foi Eternas Ondas, que teve na parte instrumental Zé Ramalho, Dominguinhos, Naná Vasconcelos, e muitos outros. Neste mesmo disco, Fagner fez uma versão, com ajuda de Frederico Mendes, do clássico de John Lennon e Yoko Ono "Oh My Love", do álbum Imagine de 1971. Aproveitando o auge de Fagner em sua carreira, a gravadora Continental lançou o disco Juntos - Fagner e Belchior, uma compilação que continha faixas do disco Ave Noturna, o único de Fagner lançado pela Continental. A Polydor, por sua vez, recolocou para venda o disco Manera Fru Fru Manera. Em 1981, Fagner gravou o álbum Traduzir-se um grande marco em sua carreira . O Disco foi lançado em toda a Europa e América Latina, vendeu mais de 250 mil exemplares em pouco tempo, e recebeu disco de platina. Também em 1981, lançou um álbum em espanhol, um antigo sonho de carreira. Em 1982 lançou Sorriso Novo, que tinha como canções, poemas de Fernando Pessoa e Florbela Espanca musicados por Fagner. Em 1983 gravou Palavra de Amor, que teve participação do grupo Roupa Nova, e Chico Buarque. Nos anos seguintes, gravou os discos A Mesma Pessoa e Semente,os [últimos com a gravadora CBS. Ao lado da Banda Blitz, Gonzaguinha e outros, Fagner participou do 12º Festival Mundial da Juventude, realizado entre julho e agosto de 1985, em Moscou. Em 1986 lançou seu primeiro disco pela gravadora RCA, com o nome de Fagner - A lua do Leblon, o disco superou a marca de 300 mil cópias vendidas. Em 1987, Fagner lançou mais um disco: Romance no Deserto (título em português de uma canção composta e gravada por Bob Dylan no álbum Desire). Este disco superou a marca de 1 milhão de cópias vendidas, e foi lançado também nos Estados Unidos da América, importado pela BMG music/Nova Iorque; as canções "Deslizes" e "À Sombra de Um Vulcão" ficaram por mais de 700 dias entre as mais tocadas do Brasil[4] O último disco da década, O Quinze, décimo quinto disco da carreira de Fagner, recebeu o Prêmio Sharp de melhor álbum do ano.

[editar] Anos 1990

O primeiro álbum da década, Pedras Que Cantam de 1991 teve como primeira canção de trabalho "Borbulhas de Amor", que tornou-se imediatamente sucesso nacional. O disco recebeu disco de platina tripla por vender 750 mil exemplares, e as canções "Borbulhas de Amor", "Pedras Que Cantam" e "Cabecinha no Ombro" ficaram durante oito meses nos primeiros lugares nas rádios do Brasil. Fagner passou dois anos sem lançar um disco novo. Foram vinte meses de preparo até que o disco Demais fosse lançado em maio de 1993. O disco revive os principais temas da Bossa Nova, com versões de canções de Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Dorival Caymmi. No ano seguinte lançou o disco Caboclo Sonhador, desta vez com clássicos do forró, com versões de canções de Dominguinhos, Luiz Gonzaga e vários outros. O disco não possui nenhuma canção de sua autoria. Em 1995 fixou moradia em Fortaleza, e lançou mais um álbum: Retratos. O álbum recuperou canções do fim dos anos 1970, ainda não gravadas por Fagner. O vigésimo álbum de sua carreira foi lançado em 1996 com o título de Pecado Verde. neste mesmo ano, Fagner completava 23 anos de carreira artística. O último disco da década de 1990 foi Terral, que não possuía nenhuma canção de sua autoria.

[editar] Anos 2000

Em 2001, gravou o álbum que tem o título apenas de Fagner. Tem canções em parceria com Zeca Baleiro, Fausto Nilo, Abel Silva e Cazuza. A parceria de Fagner e Zeca Baleiro rendeu uma série de shows pelo Brasil. Em 2004, pela Indie Records, Fagner lançou o álbum Donos do Brasil. O Penúltimo disco lançado por Fagner foi Fortaleza, em 2007.Posteriormente lançou "Uma canção no Rádio" em 2009.

[editar] 2007

Em 2007 em entrevista a revista QUEM, Fagner assume que já teve relacionamentos com homens. Questionado quanto a ser bissexual ele deixa claro que não gosta de rótulos[5]
  
                                         Luiz Fernando Mendes Ferreira (Conselheiro Pena, Minas Gerais[1]), mais conhecido como Fernando Mendes, é um cantor e compositor brasileiro.
Destacou-se na década de 1970 com a musica Cadeira de Rodas, que vendeu mais de um milhão de cópias e foi executada nas rádios de todo o país.
Entre os prêmios que ganhou, está um disco de ouro e o prêmio Villa Lobos de disco mais vendido de 1979 com a música Você Não Me Ensinou a Te Esquecer, com arranjo de Hugo Bellard.
Fez shows no Brasil e no exterior e participou de variados programas de televisão. Atualmente continua compondo e se apresentando nos palcos brasileiros.

[editar] Início da carreira

A carreira de Fernando Mendes começou concomitantemente à de José Augusto, com quem compôs e gravou algumas canções. Seu primeiro sucesso foi gravado em 1973: a música A Desconhecida, de sua autoria, regravada pelo funkeiro Mister Mu, no início dos anos 90.
Além de Cadeira de Rodas e A Desconhecida, primeiros grandes sucessos, e Você Não Me Ensinou a Te Esquecer, Fernando Mendes também teve uma música na novela da TV Globo Duas Vidas de 1976: Sorte Tem Quem Acredita Nela, com arranjo de Hugo Bellard.

[editar] Sucesso com Caetano Veloso

Mas a "volta" de Fernando Mendes ao cenário musical foi a regravação de Você Não Me Ensinou a Te Esquecer, por Caetano Veloso para a trilha sonora do filme "Lisbela e o Prisioneiro". A regravação rendeu uma redescoberta do compositor e cantor mineiro, que teve uma coletânea lançada pela Som Livre.
Em 1974, teve uma música censurada pela ditadura militar chamada Meu Pequeno Amigo, que fazia referência ao caso Carlinhos, um seqüestro de grande repercussão na época e não elucidado até hoje.
                                                                        
Flávio José Marcelino Remígio (Monteiro-PB) é um cantor e compositor brasileiro. Flávio José já dava suas primeiras notas na sanfona aos 7 anos de idade. Tem como principais influências Luiz Gonzaga e Dominguinhos.

                                                                           
Frank Aguiar, nome artístico de Francineto Luz de Aguiar (Itainópolis, 18 de setembro de 1970), é um músico de forró, bacharel em Direito e pós-graduando em ciências humanas e político brasileiro.

Música

Em 1992 gravou seu primeiro disco. Até 2001, sua banda de apoio contava com o próprio nos teclados e voz, as irmãs Simária e Simone nos vocais, o saxofonista Baixinho do Sax e o acordeonista Pom-Pom. Depois disso, Frank Aguiar ampliou sua banda e trocou os teclados pelo violão.

[editar] Política

Embora piauiense, foi eleito deputado federal em 2006 pelo Estado de São Paulo para a legislatura 2007-2011, curiosamente logo após ser enredo de carnaval da Escola de Samba paulistana Tom Maior. É filiado ao PTB e foi cogitado para substituir o cantor e compositor Gilberto Gil no Ministério da Cultura[1].

[editar] Eleições Municipais de 2008

Em 2008 lançou sua candidatura a vice-prefeito de São Bernardo do Campo na chapa de Luiz Marinho[2], se elegendo no segundo turno com o apoio de Alex Manente do Partido Popular Socialista e de Evandro de Lima do Partido Trabalhista do Brasil, da coligação São Bernardo de Todos, cujo mote eleitoral fora "Esta mudança inclui você!".
                                                                                                                                                                                                                                                   Gilliard Cordeiro Marinho[1] é um cantor reconhecido em todo Brasil, bem como nos países da África e Europa. Ingressou para a vida artística há 30 anos, sempre abordando temas românticos e que falem de sentimento. Natural de Natal, Rio Grande do Norte, cresceu em família essencialmente musical, que esteve sempre disposta a apoiá-lo em suas investidas para conquistar o seu maior sonho: cantar.
De uma família humilde, sua mãe e todas as tias professoras se esforçaram muito para que Gilliard e seus três irmãos, sendo dois homens e uma mulher, tivessem uma boa educação. Tendo que trabalhar muito cedo, Gilliard começou em uma relojoaria, trabalhando pela manhã, estudando à tarde e cantando à noite. Nesse tempo, já cantava em festivais e tudo começou quando, aos 8 anos de idade, ganhou seu primeiro concurso como "a mais bela voz do Nordeste". Com isso, o tempo foi passando e continuou cantando, trabalhando e estudando. Suas primeiras aparições em público foram atuando em programas de rádio em sua cidade, onde aproveitava os intervalos comerciais para mostrar aos locutores e programadores algumas de suas composições.
Nessas primeiras canções, eram evidentes as influências recebidas de nomes como Luiz Gonzaga, Vicente Celestino, Luiz Vieira, Dolores Duran e Lupicínio Rodrigues, além de astros da Jovem Guarda, que, na época, reinavam na preferência popular. Como a situação de sua família era muito difícil e sofrida, como toda família humilde de classe baixa, Gilliard partiu para o Rio de Janeiro com apenas 13 anos e foi em busca de seu sonho, para assim poder também ajudar sua família. Lá cantava em bares e restaurantes, depois de um tempo voltou à sua terra natal para participar da campanha política do estado, estando desanimado com sua carreira.
Após o término da campanha, Gilliard se reanimou e decidiu retomar sua carreira e buscar seu sonho. Tinha preparado um repertório com suas próprias músicas e partiu para outro estado: São Paulo. Assim, batendo de porta em porta, "cantando nos bares da vida", ele conseguiu mostrar seu trabalho para a gravadora RGE, que acreditou em seu talento e lançou seu primeiro LP em nível nacional, no final de 1979, com o grande sucesso Aquela Nuvem. O primeiro LP vendeu mais de 300 mil cópias, além de ser gravado em outros países; sua carreira então continuou crescendo e daí para frente estava em todas as paradas de sucesso, mantendo todos os anos uma vendagem que lhe assegurava discos de ouro e platina ao mesmo tempo.
No total, foram 12 discos de ouro e 6 de platina, além de 3 discos de platina duplos, o equivalente a mais de 500 mil cópias, possuindo em toda sua carreira a venda de 3,3 milhões de discos aproximadamente. Aumentando sua galeria de conquistas, ganhou troféus da Globo de cantor-revelação do ano e de cantor romântico do ano, recebeu também o troféu cantor e ídolo dos anos 80 da rádio e TV Manchete. Do programa do Chacrinha, Gilliard recebeu o troféu de ídolo da juventude romântica do Brasil. São esses alguns de diversos prêmios de rádios e TVs do Brasil, sem contar participações em todos os programas de destaque, como Globo de Ouro, Fantástico, Flávio Cavalcante, Discoteca do Chacrinha e Programa Silvio Santos, tendo sido um dos campeões do quadro Qual é a música. Ao longo de sua carreira, Gilliard imortalizou grandes sucessos. Com seu jeito único de cantar, melodias elaboradas, marcadas pelo romantismo clássico e popular, embalando novelas, filmes, bailes e principalmente seus shows, sempre vividos com intensa emoção. Hoje, Gilliard completa 30 anos de carreira e está com projeto de lançar seu primeiro DVD, contando sua própria história.
Gilliard é casado com Silvia Marinho, ex-Harmony Cats. Tem dois filhos e foi dono de farmácias e lojas de telefones celulares.
                                                                                 
Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, mais conhecido como Gonzaguinha, (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1945Renascença, 29 de abril de 1991) foi um cantor e compositor brasileiro.
Gonzaguinha era filho do também cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil, que morreu de tuberculose, aos 46 anos. Acabou sendo criado pelos padrinhos Dina e Xavier.
Compôs a primeira canção "Lembranças da Primavera" aos catorze anos, e em 1961, com 16 anos foi morar em Cocotá com o pai para estudar. Voltou para o Rio de Janeiro para estudar Economia, pela Universidade Cândido Mendes. Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero, conheceu e se tornou amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve dois filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra: a atriz Amora Pêra.
Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 70 e em 1971 resultou no programa na TV Globo Som Livre Exportação.
Característico pela postura de crítica à ditadura, submeteu-se ao DOPS, assim, das 72 canções mostradas, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, Comportamento Geral. Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos da mídia lhe valeram o apelido de "cantor rancor", com canções ásperas, como Piada infeliz e Erva. Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor músicas de tom mais aprazível para o público da época, como Começaria tudo outra vez, Explode Coração e Grito de alerta, e também temas de reggae, como O que é o que é' e Nem o pobre nem o rei.
As composições foram gravadas por muitos dos grandes intérpretes da MPB, como Maria Bethânia, Simone, Elis Regina (Redescobrir ou Ciranda de Pedra), Fagner, e Joanna. Dentre estas, destaca-se Simone com os grandes sucessos de Sangrando, Mulher, e daí e Começaria tudo outra vez, Da maior liberdade, É, Petúnia Resedá.
Em 1975 dispensou os empresários e se tornou um artista independente, o que fez em 1986, fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.
Nos últimos doze anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com a segunda mulher Louise Margarete Martins—Lelete e a filha deles, a caçula Mariana.
Após uma apresentação em Pato Branco, no Paraná, Gonzaguinha morreu aos 45 anos vítima de um acidente automobilístico às 07:30h do dia 29 de abril de 1991, entre as cidades de Renascença e Marmeleiro, enquanto dirigia o automóvel rumo a Francisco Beltrão, depois ia a Foz do Iguaçu. Este trágico acidente encerrou de forma repentina a sua brilhante carreira.



                                                                             
Maria Odete Brito de Miranda, (Rio de Janeiro, 29 de maio de 1959), mais conhecida como Gretchen é uma cantora, atriz e dançarina brasileira que é conhecida como a "Rainha do Bumbum" em razão do jeito como dançava, virando-se de costas para as câmeras de televisão e para a plateia, tornando-se a pioneira do gênero "Bunda Music", vendeu mais de 12 milhões de discos em toda sua carreira musical e emplacou hit's como "Freak Le Boom Boom", "Conga, Conga, Conga" e "Melô do Piripipi (Je Suis La Femme)", que alcançaram o 1º lugar na América Latina e em países hispânicos .

Irmã da cantora Sula Miranda, tem seis filhos: cinco filhos biológicos e uma adotiva.[1] É também conhecida por ser mãe de Thammy Gretchen, que assumiu sua homossexualidade em 2006.Antes de se assumir, Thammy era uma das dançarinas do grupo que acompanhava seus shows e seguindos os passos da mãe já havia posado nua em revistas masculinas. Mais tarde apoiou a filha e sua namorada na epoca, Júlia Paes a estrelarem um filme pornô juntas. Outro fato que irritou seus familiares foi ter alegado numa jogada de marketing para ganhar espaço na mídia lançando uma "sucessora à Rainha do Bumbum" que Carol Miranda era sua sobrinha atravês de um de seus ex-maridos.[2]
Nascida numa casa catôlica, gretchen se declara evangélica desde 1997 embora em 2006 e 2008 tenha participado de filmes pornográficos [3] e se casou 14 vezes sendo 6 no papel.[4]. Seu ultimo marido foi o empresário Silvio Alves, filho de pastores da Assembléia de Deus.eles se separaram no final de março de 2011[5]

[editar] Vida Profissional

Gretchen iniciou a carreira como "crooner" da orquestra do Maestro Zaccaro em 1976. Ainda na adolescência, integra o grupo As Melindrosas juntamente com as irmãs Sula Miranda, Sueli, Yara e a prima Paula.
Depois partiu para carreira solo (fim dos anos 1970, a Era Disco) com o compacto Dance With Me, pelo qual recebe um disco de ouro por mais de 150 mil cópias vendidas. A estreia de Maria Odete como "Gretchen" para o grande público da TV aconteceu no Programa Carlos Imperial, na extinta Rede Tupi. Seu nome artístico foi inspirado no título do filme Aleluia Gretchen.[6]
"Gretchen" surgiu no ano de 1978 pelas mãos do argentino Santiago Malnati, conhecido nos meios musicais como Mister Sam. Em 1977, Sam a viu num programa de calouros junto com suas irmãs, que se apresentavam como "As Mirandas" e assumiu a sua carreira. Seus sucessos foram Freak Le Boom Boom, Conga Conga Conga e o Melô do Piripipi, entre outros, mas pelas décadas seguintes é associada a estes seus mais conhecidos hits.
Neste período, Gretchen torna-se recordista por chegar a mil espetáculos em menos de três anos, sendo uma das mais bem sucedidas artistas brasileiras na época.
Gretchen vendeu cinco milhões de discos no Brasil e dois milhões entre Argentina, Paraguai e Uruguai apenas com o disco My Name is Gretchen. Ela se apresentou na Coreia do Sul, por toda Europa e Estados Unidos, inclusive com shows de lambada, ritmo que era um hit no início da década de 1990. Até hoje é presente em shows, na TV e em disco, e é por muitos reconhecida como a pioneira de um estilo.
Gretchen posou nua pela primeira vez para a revista Status, fotografada por Cinira Arruda. Apareceu depois em outras revistas: Homem, Sexy, Hunter, Playboy e até para uma revista de circulação internacional. Ela também teve edições especiais da revista Homem, feitas especialmente para ela nos anos de 1984, 1985 e 1986. Seus nus foram feitos não apenas quando a cantora era jovem e estava no auge da fama, mas também quando já estava na faixa dos quarenta anos. Gretchen chegou a posar nua até mesmo quando estava grávida em 2003, aos 44 anos.
A carreira de Gretchen no cinema iniciou em 1979 em um filme infantil com suas irmãs, "Vamos Cantar Disco Baby". Em 1982, Gretchen fez o filme Aluga-se moças, pornochanchada que contava também com a participação de Rita Cadillac e ganhou certo aspecto cult no Brasil. Rodou também "A Rota do Brilho", de Deni Cavalcanti, ao lado de Alexandre Frota. Entre 2006 e 2008, participou de filmes com conteúdo erótico/adulto. A cantora também costumava a participar de vários quadros do Programa Silvio Santos e em outros quadros e atrações do SBT entre eles o game show Qual é a Música? patrocinado pelo Baú da Felicidade pertencente a Silvio Santos da qual por muitos anos fora uma das maiores vencedoras.
A partir de 2006, Gretchen passou a participar de filmes pornograficos da produtora brasileirinhas atuando ao lado do seu então marido Gutto Guitar. Apesar de criticas pelas fracas atuações, os filmes foram sucessos de vendas.[7] Porém apesar do sucesso financeiro a vida amorosa de Gretchen não ia bem, dois meses após o termino do filme Gretchen - A Rainha do Bumbum Gutto Guitar se separa dela.

[editar] Vida política

Em 27 de abril de 2007, começa a se despedir da vida artística para ingressar na política. Filiada ao PPS, tentou a candidatura à prefeitura da cidade de Itamaracá, obteve apenas 343 votos, ou 2,85% do total.

                                                                                 
Ivete Maria Dias de Sangalo Cady (Juazeiro, 27 de maio de 1972) é uma cantora e compositora brasileira. Alcançou sucesso ainda como vocalista da Banda Eva, vendendo mais de 3,78 milhões de discos, e chegando a fazer cerca de trinta shows por mês. Em sua carreira solo, já vendeu mais de 12 milhões de cópias e se transformou em um dos maiores Ícones da música brasileira[1][2].
Em sua carreira já ganhou o Grammy Latino de 'melhor álbum brasileiro de raízes/música regional', e é recordista do Prêmio Multishow, contabilizando 9,[3] e ganhadora de três prêmios da 3° Open Web Awards.[3]
Em 1999, chegou às lojas o álbum Ivete Sangalo, gerando um disco de ouro, primeiro da carreira solo da cantora, com vendagem de mais de 100 mil cópias. Desse álbum, foi extraído o single "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim", canção romântica que alavancou sua carreira. Com o passar do anos, Sangalo lançou vários álbuns, gerando grandes singles como "A Lua Que Eu Te Dei", "Festa", "Sorte Grande", "Flor do Reggae", "Abalou", "Quando a Chuva Passar", "Berimbau Metalizado", "Não Precisa Mudar","Deixo", "Cadê Dalila", "Agora Eu Já Sei", "Na Base do Beijo", "Acelera Aê" entre outros.
Em 5 de junho de 2009, Sangalo lança décimo álbum de estúdio, em parceria com o canal Multishow, Pode Entrar: Multishow Registro. O álbum gerou os singles "Cadê Dalila?", música do carnaval de 2009, "Quanto Ao Tempo, em parceria com Carlinhos Brown e "Na Base do Beijo", canção para o carnaval de 2010. Ainda esse ano, a produtora da cantora, Caco de Telha, traz a turnê I Am... Tour, de Beyoncé ao Brasil. Além disso, Ivete Sangalo em sua coletiva de imprensa para o carnaval 2010, anunciou que em 4 de setembro de 2010, será gravado no Madison Square Garden, em Nova Iorque, o 4º DVD da carreira da cantora, em um show que contará com as presenças de Nelly Furtado, Diego Torres, Juanes,[4] Seu Jorge, o astro britânico James Morrison[5] e da dupla Wisin & Yandel
Em 2008, a cantora ganhou o status de "Maior vendedora de DVDs do mundo em 2007", ao atingir a incomparável marca de 604 mil cópias vendidas com seu DVD ao vivo no Maracanã. Ela deixou para trás bandas como Nirvana, que vendeu cerca de 174 mil cópias com o DVD Unplugged in New York. Ivete é conhecida internacionalmente, já fez shows em Portugal, Angola, Espanha e Estados Unidos.

Biografia

Nasceu em Juazeiro, na Bahia, em uma família de músicos e irmã de Mônica Sangalo, Cinthia Sangalo, Marcos Sangalo (já falecido), Jesus Sangalo, Ricardo Sangalo. Começou a cantar ainda criança, no colégio, com seu irmão aproveitava os intervalos para tocar violão. Nos saraus familiares, encarregava-se da percussão.
Sua adolescência também foi conturbada: logo Ivete perdeu o pai, Alsus Almeida de San Galo, de infarto e aos 16, o irmão Marcos, foi morto atropelado em Salvador. Com a morte de seu pai, que era joalheiro, toda a família teve que buscar uma forma se sustentar. Para isso, Ivete chegou a trabalhar como modelo e vendedora em um shopping de Salvador,[6] emprego este que servia como intercâmbio para divulgar a marmita comercializada por sua mãe após a morte do patriarca da família. Por muito tempo as quentinhas da Dona Maria e Ivete serviram como fonte de renda e sustentáculo dos Sangalo.[7]
Aos dezessete anos, iniciou sua carreira musical tocando em barzinhos. Sua primeira apresentação foi em um barzinho em Ondina, bairro de Salvador, levada por sua irmã Mônica Sangalo que já cantava e tocava no lugar.[7] Em seguida, realizou alguns shows em cidades do interior da Bahia, chegando a apresentar-se em Pernambuco. Na cidade natal, Juazeiro, Ivete Sangalo e seu Sobrinho Erlemilson Miguel recebeu convite para abrir o show de Geraldo Azevedo no teatro do Centro de Cultura João Gilberto.

[editar] 1993-1998: Banda Eva

De volta à capital baiana, foi convidada a participar de um evento na cidade de Morro do Chapéu. Lá conheceu o produtor Jonga Cunha, fundador do Bloco Eva. Estava iniciado o reinado de Ivete na Banda Eva, com a qual lançou seis álbuns (cinco dos quais lançados pela PolyGram, atual Universal Music), vendendo mais de cinco milhões de cópias. Em 1992, a artista ganhou o trófeu Dorival Caymmi de melhor intérprete.[7]
Aos poucos a Banda Eva foi emplacando alguns hits de sucesso, como "Flores", "Beleza Rara", "Levada Louca", "Arerê", "Pegue Aí", entre outros. Em 1997 a banda entrou para história da música brasileira, lançando o álbum Banda Eva Ao Vivo, que vendeu mais de 2 milhões de cópias, transformando a banda maior sensação do país, chegando fazer cerca de trinta shows no mês. Logo o Brasil viu que a frente da banda não existia apenas uma cantora de carnaval, mais sim um grande talento. Com uma voz grave e um pouco rouca, Ivete mostrou que tinha talento de sobra, interpretando músicas do mais variados estilos, vindo a se tornar hoje a cantora brasileira de maior sucesso da atualidade.
Em 1998, no período de lançamento do álbum Eva, Você e Eu, seu último trabalho junto à banda Eva. Ivete substituiu a apresentadora Xuxa Meneghel, em seu programa Planeta Xuxa, devido a sua licença maternidade, na Rede Globo de Televisão.

[editar] 1999-2005: Carreira solo e sucesso imediato

A carreira solo começou oficialmente ao final da quarta-feira de cinzas de 1999, quando Ivete participou de seu último carnaval dela com a Banda Eva, após isso, Ivete passa os vocais da banda para Emanuelle Araújo. Entre abril, maio e junho daquele ano, ela gravou as 14 faixas de seu álbum solo, Ivete Sangalo. O disco chegou ao disco de ouro em 1999, com vendagens de mais de 100 mil cópias. O número se ampliou a partir de 2000, quando a canção romântica Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim (de autoria de Herbert Vianna e Paulo Sérgio Valle) foi incluída na trilha sonora da novela Uga Uga, da Rede Globo.[8] A partir deste disco, Ivete determinou que Salvador seria sempre a primeira cidade de suas turnês.
Em seguida, lançou Beat Beleza onde Ivete se aventura por outros ritmos, como o pop e a música romântica, sem dispensar o axé. Entre as principais canções do álbum, estão Pererê, A Lua Q Eu Te Dei (incluída na trilha sonora da novela Porto dos Milagres, também na Globo), Empurra-Empurra e Balanço Black (com participação do cantor Gilberto Gil).[9]
Em 2001, foi lançado Festa, cuja faixa-título foi o grande sucesso de Ivete em 2002, tornando-se hino do pentacampeonato da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo FIFA.[7][9] O álbum ainda se destacou com as canções Astral, Penso, Meu Maior Presente, a regravação de Narizinho (tema da personagem homônima do Sítio do Pica-Pau Amarelo, gravado para a temporada de 2001 do mesmo) e Back at One, cantada em dueto com o cantor norte-americano Brian McKnight. O disco contou com a participação do guitarrista Davi Moraes, que tornaria-se marido de Ivete no ano seguinte. No mesmo ano Ivete Sangalo foi convidada a participar do disco Ouro de Minas de uma das bandas mais respeitadas da música brasileira, o Roupa Nova. Ivete dividiu os vocais de O Sal da terra com o vocalista Paulinho. Ivete e o Roupa Nova chegaram a se apresentar juntos no programa Criança Esperança. Ainda em 2001, falece a mãe de Ivete, cujo o nome era Maria Ivete Dias de Sangalo.
Em 2002, devido ao sucesso de "Festa", a cantora recebeu a Seleção Brasileira de Futebol em seu trio elétrico, em comemoração realizada na capital federal, Brasília. No mesmo ano, foi lançada a coletânea romântica Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim, com canções românticas de seus discos e duetos gravados com artistas como Jorge Ben Jor, Jorge Aragão e o grupo Roupa Nova.
Em agosto de 2003 lançou o quarto álbum solo, Clube Carnavalesco Inocentes em Progresso. Com forte influência da música pop, teve como principal sucesso a canção "Sorte Grande", que tornou-se a música mais executada de Ivete nas rádios de todos os tempos. Conhecida como "Poeira", devido ao seu refrão, foi cantada por torcidas de vários times de futebol e pelos torcedores brasileiros nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004, em Atenas, na Grécia. Mais uma canção foi incluída numa novela da Rede Globo: "Somente Eu e Você", gravada para a novela Porto dos Milagres. Anteriormente, Ivete protagonizou uma campanha publicitária das sandálias Grendha, com a regravação de "Você e Eu, Eu e Você (Juntinhos)", sucesso de Tim Maia. A canção, produzida e executada pelo guitarrista e multi-instrumentista Davi Moraes, na época, marido de Ivete, também foi incluída no disco.[9]
No fim do mesmo ano, no dia 21 de dezembro, comemorou os 10 anos de carreira desde a Banda Eva com a gravação de seu primeiro álbum solo ao vivo: o MTV Ao Vivo Ivete Sangalo, gravado no Estádio Fonte Nova em Salvador, em 21 de dezembro de 2003, para um público de mais de 60 mil pessoas e com a participação dos cantores Tatau (líder do Ara Ketu à época), Daniela Mercury, Margareth Menezes, Gilberto Gil, Davi Moraes (guitarrista e marido de Ivete) e a dupla Sandy e Júnior. O álbum foi lançado em CD e DVD em maio de 2004. Sua versão em DVD vendeu mais de 700 mil unidades, sendo o DVD mais vendido da história da Universal Music Brasil.[9] Ainda em 2004, Ivete conquistou grande projeção internacional durante o Rock in Rio Lisboa. No fim do mesmo ano, encerra-se o casamento da cantora com com Davi Moraes.
Em outubro de 2005,[7] foi lançado o álbum As Super Novas, com tiragem inicial de 650 mil cópias[7] e tendo como principais sucessos as canções Abalou Poder, A Galera, Chorando Se Foi (regravação do grupo franco-brasileiro de lambada Kaoma) e mais duas canções em trilhas de novelas da Rede Globo: Soy Loco Por Ti América (regravação de Gilberto Gil, tema de abertura de América) e Quando a Chuva Passar (incluída na trilha de Cobras & Lagartos). Ainda em 2005, Ivete recebeu o Prêmio TIM de Melhor Cantora Regional e de Melhor Cantora no voto popular.[7]

[editar] 2006-2008: DVD no Maracanã

Em 2006, Ivete ganhou os prêmios de Melhor Cantora do Troféu Band Folia (da Rede Bandeirantes) e do Troféu Dodô e Osmar, considerado o Oscar do Carnaval de Salvador (categoria da qual foi vencedora pela 8ª vez consecutiva). No Carnaval de Salvador do mesmo ano, Ivete chegou a fazer duetos com o cantor irlandês Bono Vox, líder do grupo U2, que se apresentou em São Paulo na época. Em junho, esteve em Portugal, onde participou da segunda edição do Rock in Rio Lisboa, sendo escalada para o primeiro dia, com um público de mais de 100 mil pessoas. No mesmo mês, esteve na Alemanha, onde se realizou a Copa do Mundo FIFA de 2006, vencida pela Itália (e na qual o Brasil foi eliminado pela França nas quartas-de-final).
No fim do mesmo ano, em 16 de dezembro, Ivete Sangalo gravou no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, reunindo um público de aproximadamente 50 mil pessoas,[7] seu segundo CD e DVD ao vivo: Multishow ao Vivo: Ivete no Maracanã, em parceria com o canal a cabo Multishow. Participaram como convidados os cantores Samuel Rosa (Skank), Saulo Fernandes (Banda Eva), Durval Lelys (Asa de Águia), MC Buchecha e o espanhol Alejandro Sanz. O CD e DVD foi lançado em março de 2007, com vendagens de 120 mil cópias apenas no dia do lançamento. Em um mês, CD e DVD somavam, juntos, 220 mil cópias. O álbum rendeu a Ivete o Prêmio Multishow de 2007, nas categorias Melhor CD e Melhor Show. Além disso, é atualmente o DVD mais vendido da história da música brasileira e da gravadora Universal Music, com mais de um milhão de cópias vendidas.[9] Também em 2007, Ivete foi indicada para receber o Prêmio Jovem Brasileiro no Memorial da América Latina, que teve como apresentador do evento Serginho Groismann. Representada pelo seu empresário, a cantora levou o Prêmio Jovem Brasileiro como melhor cantora indicada pelos jovens através de votação pela internet.
Em 2008, Ivete Sangalo abriu a terceira edição do Rock in Rio Lisboa e também a primeira edição do Rock in Rio em Madrid, Espanha, reunindo um público de 120 mil pessoas. No mesmo ano, lançou o álbum infantil "Veveta e Saulinho: A Casa Amarela", junto com o vocalista da banda Eva, Saulo Fernandes.

Ivete no anúncio de Salvador como cidade-sede da Copa do Mundo de 2014, no estádio do Barradão, estádio do Esporte Clube Vitória, time do qual é torcedora.
Estima-se que Ivete Sangalo possua um patrimônio de cerca de 500 milhões de reais (150 milhões de euros), cobrando atualmente 710 mil reais por uma apresentação e mais de um milhão de reais por campanhas publicitárias na TV.[carece de fontes]

[editar] 2008-2009: Gravidez e Pode Entrar: Multishow Registro

Em 2009, grávida, Ivete lançou o CD e DVD Pode Entrar: Multishow Registro, que foi gravado no estúdio em sua própria casa em Salvador. O álbum contou com as participações especiais de Maria Bethânia, Carlinhos Brown, Lulu Santos, Marcelo Camelo (líder dos Los Hermanos), Solange Almeida e Xandinho, da banda cearense Aviões do Forró, e de Mônica San Galo, irmã da cantora. Seus principais sucessos são Agora Eu Já Sei, Sintônia e Desejo (dueto com os Aviões do Forró), Teus Olhos (dueto com Marcelo Camelo), Na Base do Beijo, Quanto Ao Tempo (dueto com Carlinhos Brown) e Cadê Dalila (eleita a música do carnaval 2009 no Troféu Dodô e Osmar).[10][11][12][13]
No dia 17 de agosto de 2009 Ivete Sangalo recebeu quatro indicações ao Grammy Latino de 2009, nas categorias Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro e Melhor Vídeo Musical (versão longa), com o álbum Pode Entrar; Melhor Canção Brasileira, com a canção Agora Eu Já Sei; e Melhor Álbum Infantil, com Veveta e Saulinho - A Casa Amarela.
Em parceria com a rede de lojas Riachuelo, Ivete lançou uma linha de roupas com sua marca. A grife, formada por calças, blusas, lingeries, moda praia e calçados chegou às lojas no dia 17 de novembro.
Também está previsto e confirmado o projeto de seu terceiro DVD ao vivo, que será gravado no Madison Square Garden, em New York. O projeto foi anunciado originalmente para ser gravado em novembro de 2009, porém, foi adiado para 4 de setembro de 2010 na Ivete Sangalo Tour. O cantor Lenny Kravitz confirmou a participação especial no DVD da cantora brasileira durante a edição 2008 do Rock in Rio, da qual ambos os artistas participaram, ocorrida simultaneamente em Lisboa (Portugal) e Madrid (Espanha).[14][15][16]
Ivete Sangalo foi a artista feminina que mais DVDs vendeu no Brasil em 2007.[17] A sua música "Berimbau Metalizado" foi o primeiro single brasileiro a receber a certificação de ouro, com 50 mil downloads digitais[18]

[editar] 2010-presente: Ao vivo em Nova Iorque e carreira internacional

Em abril de 2010, a cantora (que se preparava para seu show no Madison Square Garden, de Nova York, no fim do mesmo ano), gravou em dueto com o cantor campinense Genival Lacerda a música O Chevette da Menina.[19] A música, cuja personagem central se chama Ivete, narra, num tom jocoso e de duplo sentido, a história de uma moça que supostamente empresta seu Chevette a um conhecido e o recebe todo machucado. O refrão diz:
Coitadinha da Ivete
Facilitou, estragaram seu Chevette
Mas coitadinha da Ivete
Em menos de uma semana estragaram seu Chevette[20]
No seu grande show dos Estados Unidos, no fim de 2010, a cantora queria que o encontro com os norte-americanos fosse de total entendimento entre ambos. Ivete Sangalo também comentou que, com isso, seria a porta de entrada para a sua carreira internacional, e que, em setembro de 2010 ela gravaria um novo DVD ao vivo no Madison Square Garden, na cidade de Nova York. Nas apresentações com Beyoncé, a cantora pagou um curso de inglês para ela e sua equipe/banda.
"Atenção! Madison Square Garden no dia 4 de setembro de 2010. Uhu! Agora é para valer. Vai ser lindo demais!", ela publicou no Twitter.
No dia 8 de Julho, faltando 58 dias para a gravação, Ivete Sangalo anunciou no Twitter que os ingressos para o show no Madison Square Garden já estavam esgotados. A casa de shows com capacidade para cerca de 20 mil pessoas já recebeu espetáculos dos maiores artistas da música mundial, como, Michael Jackson, Cyndi Lauper, Mariah Carey, Madonna, Christina Aguilera, Beyoncé, Lady Gaga, U2, Bob Marley, Britney Spears, entre outros, além do também brasileiro Roberto Carlos. O Show ocorreu no dia 4 de setembro. Como um aquecimento para o show em NY, foram anunciados shows em Miami e Worcester, também nos Estados Unidos. Ambos os shows ocorreram em arenas. As duas cidades possuem grande aglomeração de brasileiros.o DVD Ivete Sangalo em Nova York" será lançado em 7 de dezembro pela Universal Music trazendo vários convidados como Juanes, Seu Jorge, Diego Torres e Nelly Furtado, e o Madison Square Garden lotado.

[editar] Maternidade

Em 2009, Ivete engravidou de seu namorado hoje atual marido, o Nutricionista Daniel Cady, então com 24 anos. O bebê, Marcelo Sangalo Cady, nasceu em 2 de outubro de 2009 de cesariana, por volta das 20:55h, com 3,6 kg e 50 cm, no Hospital Português, na cidade de Salvador, Bahia.[21] Desde então, Daniel Cady está morando no apartamento de Ivete, em Salvador.[22] Marcelo foi batizado na Igreja de Santo Antônio em Salvador no dia 16 de maio de 2010.[23] Os padrinhos escolhidos por Ivete e Daniel foram Lívia Cady, irmã do nutricionista, e Dito, secretário pessoal e amigo da cantora.[24]

[editar] Outros empreendimentos

Ivete tornou-se empresária, sendo dona da produtora Caco de Telha, possui seu próprio trio (Demolidor Y ) e próprio bloco e camarote carnavalescos, o Cerveja e Cia, o qual detém franquias em várias capitais do Brasil. Ela também é sócia do tradicional e badalado Bloco Coruja. Dentre os planos da cantora está também a construção de uma luxuosa casa de shows na capital baiana e sua própria fundação para beneficiar os mais carentes.[7]
Ivete também comandou o especial de fim de ano Estação Globo, na Rede Globo, e estrelou os anúncios publicitários de diversas marcas, como Chevrolet, Nova Schin, Arisco, Calçados Azaleia, Danone, Avon Cosméticos, Garnier, Grendha, Philips, Banco Itaú, Traxx, Lojas Riachuelo, Bombril, Shopping Iguatemi Salvador, TAM e Fotótica.
Ivete foi também a Protagonista da primeira transmissão ao vivo pelo orkut, no fim do ano de 2010. Em sua comunidade Oficial no orkut, foram enviadas perguntas e algumas delas foram respondidas pela cantora via Youtube diretamente de sua Casa na Bahia!

                                                       

Jerry Adriani, nome artístico de Jair Alves de Sousa, (São Paulo, 29 de janeiro de 1947) é um cantor e ator brasileiro. Iniciou a sua carreira na TV Tupi de São Paulo como vocalista do conjunto 'Os Rebeldes'.

Jerry Adriani, cujo nome verdadeiro é Jair Alves de Souza, nasceu em 29 de janeiro de 1947, no Brás, na cidade de São Paulo. Começou a sua vida profissional em 1964, com a gravação do seu primeiro LP, "Italianíssimo", e no mesmo ano gravou seu 2º LP , "Credi a Me".
Em 1965, grava "Um grande Amor", sendo o primeiro LP em português. Tornou-se apresentador do programa Excelsior a Go Go, na antiga TV Excelsior (Canal 9), atual RedeTV!, em São Paulo, ao lado do comunicador Luiz Aguiar; apresentava músicas dos Vips, Os Incríveis, Trini Lopez, Cidinha Campos, entre tantos outros.
Entre 1967 e 1968, já na antiga TV Tupi, (Canal 4), atual SBT em São Paulo, passou a apresentar A Grande Parada, ao lado de grandes artistas, como Neyde Aparecida, Zélia Hoffmann, Betty Faria e Marília Pera. Era um musical ao vivo que apresentava grandes nomes da música popular brasileira.
Em 1969 Ganhou o título de Cidadão Carioca.
Foi responsável pela ida de Raul Seixas para o Rio de Janeiro, amigos que eram desde a época em que possuia uma banda em Salvador, chamada Raulziito e os Panteras, por três anos. Entre as músicas que a banda tocou, ambas compostas por Raulzito, podemos citar:
Entre os anos de 1969 e 1971, Raul Seixas foi seu produtor, até iniciar a carreira solo.
Na década de 1970, fez shows na Venezuela, Peru, Estados Unidos, México, Canadá e outros países.
Em 1975, participou de um musical no Hotel Nacional, denominado Brazilian Follies, dirigido por Caribe Rocha, ficando um ano e meio em cartaz.
No começo da década de 90, gravou um disco que trazia de volta as origens do Rock in Roll, com o tema "Elvis Vive", um tributo a Elvis, sendo este o 24º disco da sua carreira.
Em 1994, a convite de Cecil Thiré, participou da novela 74.5 uma onda no ar, produzida pela TV PLUS e exibida pela Rede Manchete, exibida também em Portugal com grande sucesso .
contato para shows brazilianmusic 84-96621050

[editar] Filmografia

Como ator e cantor fez três filmes:

[editar] Premiações

  • Prêmio Sharp - Enquanto existia, foi indicado quatro vezes, na categoria cantor popular.
  • 1989 - LP MARCAS DA VIDA - melhor cantor
  • 1990 - LP ELVIS VIVE - melhor disco e melhor cantor
  • 1993 - LP DOCE AVENTURA - melhor cantor
  • 1995 - LP RADIO ROCK ROMANCE melhor disco - melhor cantor
                                                                          
Jessé Florentino Santos, conhecido apenas como Jessé (Niterói, 25 de abril de 1952Ourinhos, 29 de março de 1993) foi um cantor e compositor brasileiro.
Jessé foi criado em Brasília. Mudou-se para São Paulo já adulto, e atuou como crooner em boates. Depois, integrou os grupos Corrente de Força e Placa Luminosa, animando bailes por todo o Brasil.
Ainda nos anos 70, também chegou a gravar em inglês com o pseudônimo de Tony Stevens. Foi revelado ao grande público em 1980, no Festival MPB Shell da Rede Globo com a música "Porto Solidão" (Zeca Bahia/ Ginko), seu maior sucesso, ganhando prêmio de melhor intérprete.
Em 1983, ganhou o XII Festival da Canção Organização (ou Televisão Ibero-Americana) (OTI) realizado em Washington, com os prêmios de melhor intérprete, melhor canção e melhor arranjo para "Estrelas de Papel" (Jessé/ Elifas Andreato).
De voz muito potente, no decorrer de sua carreira Jessé gravou 12 discos (como os álbuns duplos "O Sorriso ao Pé da Escada" e "Sobre Todas as Coisas") mas nunca conseguiu os louros da crítica especializada. Morreu aos 40 anos, em 29 de março de 1993 de traumatismo craniano sofrido num acidente de carro quando se dirigia para a cidade de Terra Rica, no Paraná, para fazer um espetáculo.
                                                                          
João Bandeira (Limoeiro do Norte) é um sanfoneiro, cantor e compositor brasileiro.
Sua carreira foi inspirada em Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Jackson do Pandeiro. Em 2006 gravou um DVD em Limoeiro do Norte e tem vários álbuns gravados. Seu grupo é formado por João Bandeira Junior e a banda Calcinha de Renda.
                                                                   
                                                                                                                                                                    
José Augusto Cougil (Rio de Janeiro, 16 de agosto de 1953) é um cantor e compositor brasileiro.
Filho único de Sofhia Cimillo Cougil e Augusto Cougil Novoa, aos 8 anos começou a estudar piano, harmonia e solfejo no conservatório nacional de música do Rio de Janeiro. Logo depois ganha um piano de presente do pai para praticar em casa. Com 12 anos ganhou o primeiro violão, e aprende a tocar o básico.
Aos 14 anos participou do festival de música de Santa Teresa quando recebeu o seu primeiro prêmio como melhor interprete do festival. Dos 14 aos 17, fez testes em quase todas as gravadoras do Brasil sendo reprovado em todas, até que conseguiu uma nova chance com o produtor Renato Correia, integrante do grupo Golden Boys tendo assim a oportunidade de cantar com a orquestra do maestro Gaya, sendo aprovado e pronto para gravar seu primeiro disco.
A carreira do cantor e compositor começou em 1972, quando ele levou uma fita de suas músicas na então gravadora EMI.
O produtor de discos Renato Correia, logo percebeu o talento de José Augusto, e imediatamente recomendou sua contratação. Em 1972 teve sua primeira composição gravada por Cauby Peixoto. No mesmo ano gravou um compacto simples como teste. Em 1973 gravou o seu primeiro disco oficial com a música "De Que Vale Ter Tudo Na Vida" com vendagem de um milhão de cópias.

[editar] Década de 1970

Ao lançar seu primeiro disco em 1973, José Augusto faz sucesso com as músicas "De Que Vale Ter Tudo Na Vida" e "Eu Quero Apenas Carinho"e tambem a musica "seu sexo" que permanecem até hoje na memória dos seus fãs. Logo em seguida ele lançou a sua carreira internacional com a música "Luzes da Ribalta" (Candilejas), onde se consagrou com prêmios e sucessos alcançando a marca de cinco milhões de produtos vendidos, no México, Espanha, Argentina, Peru, Colômbia, Costa Rica, Equador, Venezuela e grande parte latina dos Estados Unidos.

[editar] Década de 1980

Mesmo se dedicado ao mercado latino, Augusto continuou lançando discos no Brasil e compondo para vários artistas; Alcione, Simone, Chitãozinho e Xororó, Fafá de Belém entre muitos outros. E assim, em 1985 surgiu mais um hit, a música "Fantasias", que rompeu o bloqueio das rádios Fm no Brasil que na época não divulgavam os artistas populares. Augusto ainda fechou a década com uma série de sucesso; "Sábado", "De Igual Pra Igual" "Chuvas de Verão" "Eu e você", "Fui Eu", "Só Você", "Amantes" entre outras.

[editar] Década de 1990

Consagrado no mercado latino e no cenário nacional, José Augusto abre a década com mais um hit, a música "Agüenta Coração" (Tema da novela Barriga de aluguel da Rede Globo). Devido ao sucesso da trama também no exterior, o cantor grava a canção em espanhol e em italiano. O artista permanece durante meses na parada latina americana da revista Billboard e recebe pela primeira vez o Prêmio "Aplauso" na categoria de melhor cantor latino.
Depois de um ano e meio no primeiro lugar nas rádios do Brasil, ele volta a emplacar mais um sucesso do mesmo disco, a música "Sonho por sonho".
A década é marcada por vários sucessos e convidados. Xuxa participou do tema de abertura da novela "Sonho meu" da Rede Globo", autoria de José Augusto & Carlos Colla. Com a diva da música americana Dionne Warwick, José Augusto cantou "Quase um sonho". Outras canções que marcaram a década foram; "A noite mais linda" (Tema da novela O mapa da mina), "Bate coração" (Tema da novela De corpo & Alma), "Te Amo" (Tema da novela Torre de Babel), Por eu ter me machucado" (Tema da novela A indomada), "A minha história" também gravada em espanhol e executada até hoje no Brasil e nos países Latinos.Em 2001, a música "A minha história" ganhou uma regravação na voz dos irmãos catarinenses Marlon & Maicon. Já em 2006, "Aguenta coração" foi regravada pela dupla Hugo & Tiago,que havia saído do reality show Fama dois anos antes.

[editar] Anos 2000

Paralelamente a agenda de shows no Brasil, José Augusto segue fazendo shows em Portugal, Porto Rico e Angola.
Em 2001, José Augusto lança um projeto especial pela Abril Music "De Volta Para o Interior". O projeto relembra grandes sucessos da música regional; "Beijinho Doce", "Menino da porteira", "Vida de viajante" além da música "Indiferença" regravada por ele.
De 2002 a 2005, afastado do cenário musical, resolve se dedicar as composições até que em 2006 com a Música "Cuba" ele retorna com a sua turnê pelo exterior e decide morar em Miami até o final de 2007 quando retornou ao Brasil para gravar o CD-DVD "Agüenta coração" Ao vivo.

[editar] Curiosidades


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  • José Augusto está entre os cantores que mais tem temas em trilhas de novelas.
  • Até 2009, vendeu aproximadamente 20 milhões de discos em todo o mundo.
  • Depois de Roberto Carlos, é o artista brasileiro que mais vendeu discos na América Latina.
  • Único brasileiro a receber o prêmio Olé espanhol de música por 250.000 discos vendidos.
                                                                           
    Emival Eterno Costa, (Goianápolis, 25 de julho de 1963), mais conhecido como Leonardo, é um cantor e compositor brasileiro.
    Tornou-se Leonardo em 1981, quando ele e o irmão Luis José Costa, o Leandro, decidiram tentar a carreira artística e formaram a dupla sertaneja Leandro & Leonardo. No dia 23 de junho de 1998, Leandro faleceu em decorrência de um câncer raro de pulmão e Leonardo partiu para a carreira solo. Já vendeu mais de 35 milhões de discos.

    Acidente

    No dia 17 de Novembro de 2003 Leonardo capotou um jipe Land Rover, ocasionado um acidente que matou o compadre do cantor Sebastião Figueira Arantes, 47, e deixou quatro feridos na rodovia GO-070.[1] Leonardo nega que estivesse em alta velocidade e alega problemas no carro.[2] Contudo, o diretor da concessionária Coima da rede Land Rover, Dirceu Bernardon, disse que o carro foi emprestado: "Não tem nada dessa história de test-drive. Ele me pediu o carro para viajar e eu emprestei".[3] Quanto à possibilidade de problemas mecânicos com o carro, Dirceu diz ainda que: "o carro foi todo revisado antes do empréstimo. Tanque cheio, água e óleo checados e exatos 1.853 quilômetros rodados. Não tem essa de eixo partido ou qualquer coisa parecida".[3]

    [editar] Filme

    Em abril de 2011, Leonardo contou à uma emissora de TV que estariam produzindo um longa da dupla Leandro e Leonardo, intitulado "Não Aprendi Dizer Adeus". O cantor disse que a produção irá se iniciar em julho de 2011, escolhendo os atores para seus personagens, e conseguentimente, iniciando as filmgens. O filme ainda não há data para estréia.

                                                                             
                                                                                 
    Lindomar Castilho,cujo nome verdadeiro é Lindomar Cabral, (nascido em 21 de janeiro de 1940, Rio Verde, GO) é cantor e instrumentista, sendo mais conhecido pela música-baião "Chamarada", pelos bem-humorados boleros "Você é doida demais" e "Eu amo a sua mãe" e também pelo samba-canção bem lírico Tudo tem a Ver.
    Seu último CD, Lindomar Castilho ao Vivo foi lançado pela Sony Music em 2000 no auge do fenômeno musical forró.
    Lindomar também ficou conhecido pelo fato de ter assassinado a segunda esposa (a primeira faleceu em um acidente de trânsito), Eliane de Grammont, ao encontrá-la com o amante. Ficou anos preso em decorrência disso. Enquanto estava preso gravou um disco com o título "muralhas da solidão" na penitenciária goiana.
    Lindomar construiu uma carreira de sucesso com os seus boleros e sambas-canções românticos. Um dos maiores vendedores de disco no Brasil da década de 70. Seu estilo influenciou toda uma geração de cantores. Seus discos eram lançados simultaneamente aqui e nos Estados Unidos.
                                                                                            
                                                                                     
    Luiz Gonzaga do Nascimento [1] (Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.
    Foi uma das mais completas e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949) e Baião de Dois (1950)

    Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
    Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista
    Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
    Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
    Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
    Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odalisca Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
    Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, parceria com Humberto Teixeira.
    Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.
    Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.
                                                                                    
    Luiz Maurício Pragana dos Santos (Rio de Janeiro, 4 de maio de 1953), simplesmente conhecido como Lulu Santos, é cantor, compositor e guitarrista brasileiro. Lulu já vendeu mais de 7 milhões de discos, tem 16 #1 singles no Brasil e 29 canções entre as 10 mais tocadas.
    Filho de pai militar, começou a tocar aos doze anos de idade, formando uma banda inspirada nos Beatles chamada de Cave Man. Contrariando o desejo de seu pai, de que também se tornasse militar, foge de casa antes de completar o colegial, percorrendo o Brasil com hippies. Aos dezenove anos tocava no grupo Veludo Elétrico com Fernando Gama e Paul de Castro. Um ano depois, Lulu e Lobão formam a banda Vímana, da qual saiu por não concordar com os rumos que a banda acabou seguindo. Após trabalhar como músico freelancer, Lulu Santos resolveu seguir carreira solo.
    Antes de virar músico trabalhou como colunista em revistas como a Som Tres escrevendo comentários sobre os álbuns da época.
    Em 1981, assinou com a gravadora WEA e assumiu o nome de Lulu Santos, gravando "Tesouros da Juventude" em parceria com o jornalista Nelson Motta. Seguiram-se outras músicas de sucesso: em 1982 "Tempos Modernos","O Ritmo do Momento" (1983), "O Último Romântico" (1984) (cujo arranjo músical foi fortemente influenciado por uma música de George Harrison, "Greece", do álbum Gone Troppo de 1982), "Tudo Azul" (1984) "Normal" (1985), "Lulu" (1986) e "Toda Forma de Amor" (1988).
    Em 1985, Lulu participa, com êxito, do Rock in Rio e dois anos depois é premiado com o disco de platina. O cantor recusa o prêmio na cerimônia de entrega por não ter atingido o limite mínimo de vendas de 250 mil cópias. Entrou em um período de crise à seguir, quando tentou aproximar o pop com os ritmos brasileiros, através dos trabalhos Popsambalanço e Outras Levadas, Honolulu e Mondo Cane. Mas, a parceria com o DJ Memê, iniciada na seqüência, alavancou novamente sua carreira com discos como Assim Caminha a Humanidade (1994). Com o gênero disco trabalhou com o produtor Marcelo Mansur em Eu e Memê, Memê e Eu (1995). Seguiram-se Anticiclone Tropical (1996), Liga Lá assumindo a produção, e o álbum foi mestrado pelo tropicalista Rogério Duprá em (1997), Calendário (1999) e o Acústico MTV (2000) em dois volumes. Em 2002 lança o disco Programa. Em 2003, foi lançado Bugalu novamente em parceria com o Dj Memê, em 2004 é lançado o MTV ao Vivo. No ano de 2005 como lançamento de seu disco, segue Letra e Música, com a turnê Popstar. Em 2007 Longplay, onde ficou 3 anos em turnê pelo Brasil e outros países, o show foi visto por mais de 5 milhões de pessoas, acompanhado de uma super banda e se utilizando do que há de mais moderno em tecnologia com paredes de led, iluminação e projeções feitas especialmente para o show, com clipes interativos. No final de 2009 flerta com o samba novamente no álbum Singular recheado de canções pop no melhor estilo que o consagrou. Em meados de 2010, em comemoração aos seus 30 anos de carreira solo, aos 20 anos da MTV Brasil e aos 10 anos da gravação do seu primeiro Acústico MTV, lulu lança o seu Acústico MTV Vol. 2.

                                                                                    
    Márcia Ferreira (Belo Horizonte, 1975) é uma cantora brasileira.
    Foi uma das responsáveis pelo sucesso da lambada na década de 1980. Com Chorando se foi, música gravada em 1989, conquistou o país e vendeu mais de dez milhões de cópias de seus discos.
    Entre os prêmios, ganhou um disco de ouro. Antes de ser cantora, foi apresentadora de TV e de rádio. Atualmente está morando em Brasília, Distrito Federal.
                                                                                                                                                                           Márcio Greyck (Belo Horizonte, 30 de agosto de 1947) é um músico, cantor e compositor dos mais bem sucedidos no cenário artístico do Brasil.

    [editar] Biografia

    Começou em 1967 quando lançou o seu primeiro disco com canções dos Beatles incluindo sua primeira composição Venha sorrindo.
    O sucesso nacional chegou mesmo na década de 1970 com a canção Impossível acreditar que perdi você; parceria com seu irmão Cobel e cujo disco vendeu mais de 500 mil cópias, sendo considerado na época como um fenômeno de vendas e que ficou nas paradas durante seis meses consecutivos, tendo sido regravada também por mais de 60 artistas de diferentes estilos de interpretação, entre eles Fábio Júnior, Rita Ribeiro, Verônica Sabino, Wilson Simonal, Rosana, Toni Platão entre outros.
    Seguindo ainda com sucessos como O Infinito, O mais importante é o verdadeiro amor, Aparências, O Travesseiro, Reencontro entre outras.
    Lançou um disco em espanhol para toda a América Latina e foi reconhecido também em terras portuguesas.
    Foi um dos artistas que mais atuou em programas de TV, tendo inclusive apresentado o seu próprio programa (O mundo é dos jovens) na extinta TV Tupi de São Paulo, além de participar de festivais internacionais e ganhar prêmios importantes como a Gaviota de Plata em Vinã del mar no Chile em 1983.
    Como compositor ele também tem canções gravadas pelo rei Roberto Carlos, tais como: Tentativa e Vivendo por viver; Essa gravada também por Zezé di Camargo e Luciano, e ainda Sérgio Reis.
    Atualmente Márcio Greyck vive em Belo Horizonte de onde sai para atender a inúmeros convites para shows em todo o Brasil, e está trabalhando também em parceria com seu filho mais novo, Bruno Miguel que também prepara um CD com músicas inéditas a ser lançado em breve, depois de fazer sucesso com a canção Faz Assim incluida na trilha de Malhação da TV Globo em 2003, e recentemente como a mais executada em programas de rádio em todo o país na voz do grupo jovem Sorriso Maroto.
    Recentemente autorizou a inclusão de sua mais famosa canção nas trilhas sonoras dos filmes - 1972 de José Emílio Rondeau em 2006, e também em Árido Movie cujo personagem leva o seu nome, além do filme O homem que desafiou o diabo com Marcos Palmeira, em que seu outro filho, o Rafael Greyck participa cantando Impossivel acreditar que perdi você.

                                                                              
    Maysa Figueira Monjardim, mais conhecida como Maysa Matarazzo ou simplesmente Maysa (São Paulo[3][4][5] ou Rio de Janeiro[6][7][8], 6 de junho de 1936Niterói, 22 de janeiro de 1977), foi uma cantora, compositora e atriz brasileira. Ao longo da sua carreira imortalizou uma discografia com mais de 25 títulos. Cristalizou uma das mais sensíveis obras da Música Popular Brasileira.

    Segundo algumas fontes, Maysa teria nascido na capital paulista, numa tradicional família do estado do Espírito Santo que logo se mudou para o Rio de Janeiro. Outras fontes, porém, afirmam que seu nascimento foi mesmo no Rio. Da capital paulista ou do Rio, é certo, no entanto, que em 1947 a família transferiu-se para Bauru, no interior paulista. Logo depois, mudaram-se novamente para a capital. Mesmo fixada em São Paulo, a família ainda mudaria de endereço várias vezes.
    Maysa era neta do barão de Monjardim, que foi presidente da província do Espírito Santo por cinco vezes. Estudou no tradicional colégio paulistano Assunção e no Sacré-Cœur de Marie, em São Paulo.[9] As férias eram passadas em Vitória, onde reencontrava os tios e primos.
    Casou-se aos dezessete anos com o empresário André Matarazzo, dezessete anos mais velho, amigo de seus pais, e membro do ramo ítalo-brasileiro da família Matarazzo, de cuja união nasceu Jayme Monjardim Matarazzo, diretor de cinema e telenovelas.
    Desquitou-se do marido em 1957, pois ele se opôs à carreira musical. Maysa teve vários relacionamentos amorosos, entre eles, com o compositor Ronaldo Bôscoli, o empresário espanhol Miguel Azanza, o ator Carlos Alberto, o maestro Julio Medaglia, entre vários outros. Ao assumir o relacionamento com Miguel Azanza em 1963, Maysa estabeleceu residência na Espanha onde morou durante anos com o marido e o filho. Só retornou definitivamente ao Brasil em 1969. Na década de 70, Maysa se aventuraria pelo mundo das telenovelas e do teatro participando de produções como O Cafona, Bel-Ami e o espetáculo Woyzeck de George Büchner. Em 1977, um trágico acidente automobilístico na Ponte Rio-Niterói encerrava a carreira e o brilho da estrela, que foi um dos maiores nomes da música popular brasileira.[10]

    Últimos Momentos

    Vivendo isolada na casa de praia em Maricá, desde 1972, para onde ia todo o fim de semana, Maysa morreu a caminho da mesma casa de praia em Maricá, enquanto dirigia a “Brasília azul” em alta velocidade, no dia 22 de Janeiro de 1977, por volta das 5 horas da tarde, na Ponte Rio-Niterói. O efeito de anfetaminas somado à ingestão excessiva de álcool e ao cansaço físico e psicológico que a cantora vinha sofrendo teriam provocado o fatídico acidente. Porém, a conclusão dos laudos periciais mostrou que no momento do acidente ela estava completamente sóbria, não havia resquícios de álcool em seu organismo.
    Em uma de suas últimas anotações, registrou:
    Cquote1.svg Hoje é novembro de 1976, sou viúva, tenho 40 anos, 20 de carreira e sou uma mulher só. O que dirá o futuro? Cquote2.svg
    Maysa[11]

    Carreira

    Anos 50 e o inicio da carreira

    Em 1956, Maysa foi convidada pelo produtor Roberto Côrte-Real para gravar um disco, durante uma reunião familiar. O álbum Convite para ouvir Maysa (todo preenchido com composições próprias) foi gravado logo após o nascimento de seu único filho Jayme Monjardim. O disco gravado apenas em caráter beneficente (toda sua renda fora destinada ao Hospital do Câncer de Dona Carmen Annes Dias Prudente), logo começou a fazer sucesso, tocando nas rádios paulistas e cariocas. Pouco a pouco, a carreira de Maysa foi adquirindo um caráter profissional, o que descontentou seu marido André Matarazzo e logo levou seu casamento à ruína. Já em 1957 (ainda não desquitada), Maysa era contratada da TV Record paulista, com um programa só seu patrocinado pela Abrasivos Bombril, acabava de gravar seu segundo disco, de 10 polegadas, intitulado Maysa.
    Em 1957, com menos de um ano de carreira, no julgamento anual dos cronistas de Rádio de São Paulo, para a escolha de Os Melhores do Ano de 1956, Maysa foi apontada como 'A maior revelação feminina, O melhor compositor e O melhor letrista[12]. O Clube dos Cronistas de Discos concedeu-lhe o título de A maior cantora do ano. No ano seguinte, foi premiada com o disputado Troféu Roquette Pinto de A melhor cantora de 1958. No ano anterior, ela já havia recebido o mesmo prêmio como cantora revelação de 1957. O jornal O Globo, que em 1957 havia conferido a ela o Disco de Ouro de cantora revelação, agora também a premiava como a principal voz feminina do país. Também seria de Maysa naquele ano o Troféu Chico Viola, para o melhor disco de 1958.[13]
    Em 1958 (já desquitada) muda-se para o Rio de Janeiro, então Capital Federal e se torna também contratada da TV Rio, com um programa só seu patrocinado pelos Biscoitos Piraquê. Lança seu terceiro disco (agora de 12 polegadas) intitulado Convite para Ouvir Maysa nº 2. O disco foi considerado pela crítica musicalmente irretocável, tornou-se campeão de vendas[14] e lançou a canção Meu Mundo Caiu como o maior sucesso do ano. Até o fim da década Maysa seguiria sua carreira acumulando diversos prêmios, vendo a carreira e popularidade, em crescente ascensão . Seus discos eram campeões de vendas e seus programas de televisão eram muito prestigiados. Ainda em 1958 ela se tornaria a melhor e mais bem paga cantora do Brasil.[15]

    Anos 60

    Durante os anos 60, Maysa aprimorou constantemente a técnica vocal, registrando em discos de grande qualidade técnica o auge de sua carreira. A partir de 1960, empreendeu inúmeras excursões pelo mundo, se apresentando em vários países, além de aderir ao movimento da Bossa Nova, com o qual pode expandir referências musicais. Junto a um grupo formado por Roberto Menescal, Luiz Eça, Luiz Carlos Vinhas, Bebeto Castilho, Hélcio Milito e Ronaldo Bôscoli, foram responsáveis pelo lançamento da Bossa Nova no exterior. Em um histórica turnê à Argentina e o Uruguai, em 1961. Maysa teve uma intensa carreira internacional. Em 1960, tornou-se a primeira cantora brasileira a se apresentar no Japão, a convite da companhia área brasileira Real Aerovias, que acabara de estrear o vôo Rio de Janeiro - Tóquio. Excursionou pela América Latina, passando diversas vezes por Buenos Aires, Montevidéu, Punta del Leste, Lima, Caracas, Bogotá, Porto Rico e Cidade do México. Apresentou-se em Paris, Lisboa, Madri, Nova Iorque, Itália, Marrocos e Angola. Lá, se apresentava em casas noturnas e gravava discos. Entre 1960 e 1961 realizou temporada nos Estados Unidos, gravando o lendário álbum Maysa Sings Songs Before Dawn pela Columbia Records norte-americana. Lá, também se apresentou no sofisticado Blue Angel Night Club, a mais requintada casa noturna de Nova Iorque, à época.
    Ainda em 1963, empreendeu um histórico concerto no Olympia de Paris, naquela que é a mais famosa casa de espetáculos da capital francesa. Em 1966 participou do II Festival da Música Popular Brasileira da TV Record, classificando para a finalíssima a canção Amor-Paz de sua autoria, com a compositora Vera Brasil, juntamente com Disparada, com Jair Rodrigues e A Banda, com Chico Buarque e Nara Leão. No mesmo ano, Maysa também participou da primeira edição Festival Internacional da Canção. Neste último alcançou o terceiro lugar na fase nacional e o prêmio de melhor intérprete brasileira do festival, defendendo a canção Dia das Rosas de Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo. Desbancando totalmente a vencedora Saveiros, interpretada por uma então novata: Nana Caymmi.
    Retornou definitivamente ao Brasil em 1969. Neste ano, estreou Maysa Especial com Ítalo Rossi na TV Tupi carioca e o espetáculo A Maysa de Hoje, gravado em disco, com temporadas no Canecão do Rio de Janeiro e no Urso Branco de São Paulo, obtendo sucesso de crítica e público. Pouco tempo depois, participou como jurada do V Festival da Música Popular Brasileira da TV Record. E do IV Festival Internacional da Canção, com a música Ave Maria dos Retirantes, de Alcyvando Luz e Carlos Coqueijo, que não se classificou para a final. Naquela edição, o Troféu Galo de Ouro (premiação máxima do festival), ganhou o nome de Maysa Monjardim[16].

    Anos 70

    Em 1970, Maysa lança pela Philips o álbum Ando Só numa Multidão de Amores, que não obteve sucesso de público. Maysa passou então a investir na carreira de atriz e já em 1971 estreou na telenovela O Cafona da Rede Globo, interpretando Simone, seu alter-ego. Por esse papel, Maysa acabou ganhando o prêmio de Coadjuvante de Ouro. No mesmo ano, integrou o elenco da telenovela Bel-Ami da TV Tupi, interpretando Márica, mas abandonou a produção. Ela ainda montaria o espetáculo teatral Woyzeck de George Büchner, sem sucesso.
    Após algumas temporadas em boates do Rio de Janeiro e São Paulo, desde o fim de 1972, Maysa se afasta do meio artístico e vai morar em uma casa de praia, localizada no município de Maricá, litoral fluminense. Lá, Maysa morou até o fim da vida, na maior parte em companhia do namorado, o ator Carlos Alberto. Durante este período, quase não gravou discos nem fez shows, fazia poucas aparições na mídia e reservava suas aparições a participações especiais, como no Fantástico e no Brasil Especial, da TV Globo.
    Realizou alguns dos últimos shows de sua carreira, na boate Igrejinha, localizada em São Paulo, em 1975. A temporada, pouco tempo depois, ficaria marcada como “a turnê do adeus”. Até ali já havia feito inúmeras temporadas de grande sucesso em diversas casas noturnas de São Paulo como a Cave, o Oásis, Urso Branco, Di Mônaco e Igrejinha. E do Rio de Janeiro como o Club 36, Au Bon Gourmet, Meia-Noite do Hotel Copacabana Palace, Canecão, Flag, Sucata, Fossa e Number One, dentre outras casas tradicionais e famosas.[17]

    Estilo Musical

    As composições e as canções foram escolhidas de maneira a formar um repertório sob medida para o seu timbre, que não era o de uma voz vulgar, pelo contrário, possuía um viés melancólico e triste, que se tornou emblemático do gênero fossa ou samba-canção. Ao lado de Maysa, destacam-se Nora Ney, Ângela Maria e Dolores Duran. O gênero, comparado ao bolero, pela exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo. O samba-canção (surgido na década de 1930) antecedeu o movimento da bossa nova (surgido ao final da década de 1950, em 1958), com o qual Maysa também se identificou. Mas este último representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, da dor-de-cotovelo. O legado de Maysa, ainda que aponte para dívidas históricas com a bossa, é o de uma cantora de voz mais arrastada do que as intérpretes da bossa e por isso aproxima-se antes do bolero.
    Contemporânea da compositora e cantora Dolores Duran, Maysa compôs 30 canções, numa época em que havia poucas mulheres nessa atividade. Maysa interpretava de maneira muito singular, personalista, com toda a voz, sentimento e expressão, sendo um dos maiores nomes da canção intimista. Um canto gutural, ensejando momentos de solidão e de grande expressão afetiva. Um dos momentos antológicos desta caracterização dramática foi a apresentação, em 1974, de Chão de Estrelas (Sílvio Caldas e Orestes Barbosa), e de Ne Me Quitte Pas (10 de junho de 1976), tendo sido apresentadas em duas edições do programa Fantástico da Rede Globo.
    Todo este característico Estilo Maysa, influenciou ao menos meia dúzia de sua geração, e principalmente a geração posterior a sua. Este Estilo Maysa se tornou notável em cantores e compositores, como: Ângela Rô Rô, Leila Pinheiro, Fafá de Belém, Simone e também Cazuza e Renato Russo.
    Celebrizaram-se as canções: Ouça, Meu Mundo Caiu, Tarde Triste, Resposta, Adeus, Felicidade Infeliz, Diplomacia e O Que? (todas de sua autoria) e mais: Ne Me Quitte Pas, Chão de Estrelas, Dindi, Por Causa de Você, Se Todos Fossem Iguais a Você, Eu Sei Que Vou Te Amar, Franqueza, Eu Não Existo Sem Você, Suas Mãos, Bouquet de Izabel, Bronzes e Cristais, Bom Dia Tristeza, Noite de Paz, Castigo, Fim de Caso, O Barquinho, Fim de Noite, Meditação, Alguém me Disse, Cantiga de Quem Está Só, A Felicidade, Manhã de Carnaval, Hino ao Amor (L'Hymne a L'Amour), Demais, Preciso Aprender a Ser Só, Canto de Ossanha, Tristeza, As Mesmas Histórias, Dia das Rosas, Se Você Pensa, Pra Quem Não Quiser Ouvir Meu Canto, Light My Fire, Chuvas de Verão, Bonita, As Praias Desertas, Bloco da Solidão, Tema de Simone e Morrer de Amor.[18]

                                                     

    Nando Cordel (Ipojuca, 13 de dezembro de 1953) é um cantor, compositor e instrumentista brasileiro.
    Tem suas canções gravadas por grandes figuras da música popular brasileira, como Elba Ramalho, que transformou em sucesso sua primeira parceria com Dominguinhos: De Volta pro Aconchego.
    Sua fama como compositor é bem maior do que como intérprete. Já teve músicas gravadas por Chico Buarque, Zizi Possi, Fagner, Maria Bethânia, Fábio Jr, Martinho da Vila, Fafá de Belém, Ivete Sangalo e outros. Alguns de seus sucessos são Isso Aqui Tá Bom Demais, com Dominguinhos, Hoje é Dia de Folia, interpretada por Xuxa, e Gostoso Demais.
    Como intérprete, já lançou cerca de 25 discos e uma coleção de 12 cds dedicados a músicas para meditação e relaxamento. Segundo ele, essas músicas são um encontro com a paz, a serenidade e a meditação. Com títulos que definem muito bem o que se vai ouvir, a coleção para meditação é composta por músicas instrumentais: Doces Canções, Doce Harmonia, Doce Paz, Doce Luz, Doce Natureza, Dedicado às Flores, Dedicado a Vida, Dedicado à Beleza, Dedicado à Voz e Iluminando a Alma.
    Preocupado com a paz no mundo, apóia várias campanhas e projetos no Brasil. Com uma canção intitulada A paz do mundo começa em mim, já participou de várias caminhadas pela paz que somadas já juntaram mais de 500 mil pessoas no Nordeste. Nando Cordel nasceu em 13 de dezembro de 1953. É natural de Ipojuca, cidade onde fica o paraíso pernambucano de Porto de Galinhas. Filho de um repentista, Nando é o mais velho de 14 irmãos. Foi registrado como Fernando Manoel Correia. O nome Cordel surgiu a partir de uma brincadeira entre os sobrenomes. Mas também é uma homenagem a um tipo de arte popular. A chamada literatura de cordel veio da Europa e se instalou rapidamente no nordeste brasileiro. Xote, forró, frevo. A riqueza da cultura nordestina está muito bem representada na obra de Nando Cordel. Mas o artista sofre ainda grande influência de outros ritmos, como a salsa e raggae. Versátil, Nando Cordel compõe para diferentes estilos e gerações de intérpretes. Teve a oportunidade de ver suas canções gravadas por grandes ídolos como Chico Buarque, Elba Ramalho e Fagner. Por conta disso, os hits assinados por ele são bem diversificados. Tem os românticos, os dançantes e até os infantis. O primeiro violão, aos 15 anos, foi o pontapé inicial para a carreira artística. Nando Cordel ganhou o instrumento do pai e aprendeu a tocar sozinho. Com 17 anos, já fazia parte de uma banda de baile. Foi assim que começaram as apresentações profissionais do pernambucano. A música não é a única paixão de Nando Cordel. Como todo brasileiro, o pernambucano é amante de futebol. É fanático pelo “Santa Cruz”, clube com mais de 90 anos de tradição. Em 2006, o “cobra coral” voltou para a primeira divisão e participa agora da Copa do Brasil. É por isso que três vezes por semana Nando encontra os amigos pra jogar. O grupo chama-se Pepinão. Alma de artista, coração de poeta. Com um perfil assim, não é de se admirar que Nando Cordel seja um homem generoso. Foi da solidariedade e do bolso desse pernambucano que surgiu a Fundação Lar do Amanhã. Fundada há nove anos, a creche atende a 110 crianças entre um e oito anos. 13 funcionários e 20 voluntários oferecem educação e muito carinho aos pequenos. Nando ainda participa de outros projetos sociais, como os shows pela paz, que reúnem milhares de pessoas. Durante o tempo em que participou de bandas de baile, Nando Cordel teve a primeira oportunidade de ampliar horizontes. Excursionou pela Europa mostrando música brasileira. Foi nessa época que sentiu necessidade de criar um estilo próprio e passou a compor. De lá pra cá, assinou centenas de composições e teve mais de 500 músicas gravadas por grandes artistas. Em algumas dessas canções contou com a ajuda de importantes parceiros. Artistas que viraram amigos pra vida inteira,como Dominguinhos.
                                                                            






    Nélson Gonçalves (nome artístico de Antônio Gonçalves Sobral, Santana do Livramento, 21 de junho de 1919Rio de Janeiro, 18 de abril de 1998) foi um cantor brasileiro. Segundo maior vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 75 milhões de copias vendidas, fica atrás apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões e Tonico & Tinoco com aproximadamente 150 milhões. Seu maior sucesso foi a canção A volta do boêmio.

    Nasceu no Rio Grande do Sul, mudou-se com os seus pais portugueses para São Paulo, no bairro do Brás. Quando criança, era levado, para praças e feiras pelo seu pai, que fazendo-se de cego, tocava violino, enquanto ele cantava.[1]
    Foi jornaleiro, mecânico, engraxate, polidor e tamanqueiro. Foi também lutador de boxe na categoria peso-médio, recebendo aos dezesseis anos o título de campeão paulista.
    Mesmo com o apelido de "Metralha", por causa da gagueira, decidiu ser cantor. Em uma de suas primeiras bandas, teve como baterista Joaquim Silva Torres. Foi reprovado duas vezes no programa de calouros de Aurélio Campos. Finalmente foi admitido na rádio PRA-5, mas dispensado logo depois.
    Nesta época, casou-se com Elvira Molla e com ela teve dois filhos. Sem emprego, trabalhou como garçom, no bar do seu irmão, na avenida São João.
    Seguiu para o Rio de Janeiro em 1939, onde trilhou mais uma vez o caminho dos programas de calouros. Foi reprovado novamente na maioria deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a desistir. Finalmente, em 1941, conseguiu gravar um disco de 78 rotações, que foi bem recebido pelo público. Passou a crooner do Cassino Copacabana (do Hotel Copacabana Palace) e assinou contrato com a Rádio Mayrink Veiga, iniciando uma carreira de ídolo do rádio nas décadas de 40 e 50, da escola dos grandes, discípulo de Orlando Silva e Francisco Alves.
    Alguns de seus grandes sucessos dos anos 40 foram Maria Bethânia (Capiba), Normalista (Benedito Lacerda / Davi Nasser), Caminhemos (Herivelto Martins), Renúncia (Roberto Martins / Mário Rossi) e muitos outros. Maiores ainda foram os êxitos na década de 50, que incluem Última Seresta (Adelino Moreira / Sebastião Santana), Meu Vício É Você e a emblemática A Volta do Boêmio (ambas de Adelino Moreira).
    Na década de 50, além de shows em todo o Brasil, chegou a se apresentar em países como Uruguai, Argentina e Estados Unidos, no Radio City Music Hall.
    Em 1952, casou-se com Lourdinha Bittencourt, substituta de Dalva de Oliveira no Trio de Ouro. O casamento durou até 1959.
    Em 1965, casa-se de novo, com Maria Luiza da Silva Ramos, com quem teve dois filhos, Ricardo da Silva Ramos Gonçalves e Maria das Graças da Silva Ramos Gonçalves. A caçula tem seu apelido no refrão da música Até 2001. (É no gogo gugu).
    No entanto, o seu envolvimento com a cocaína, em 1958, tendo, inclusive, sido preso em flagrante em 1965 e passado um mês na Casa de Detenção, o que lhe trouxe problemas pessoais e profissionais. Superada a crise, lançou o disco A Volta do Boêmio nº1, um grande sucesso.
    Após abandonar o vício com o apoio de sua mulher, retomou uma carreira bem sucedida.
    Continuou gravando regularmente nos anos 70, 80 e 90, reafirmado a posição entre os recordistas nacionais de vendas de discos. Além dos eternos antigos sucessos, Nélson Gonçalves sempre se manteve atento a novos compositores, e chegou a gravar canções de Ângela Rô Rô (Simples Carinho), Kid Abelha (Nada por Mim), Legião Urbana (Ainda É Cedo) e Lulu Santos (Como uma Onda).
    Ganhador de um prêmio Nipper da RCA, dado aos que permanecem muito tempo na gravadora, sendo somente Elvis Presley o outro agraciado. Durante sua carreira, gravou mais de duas mil canções, 183 discos em 78 rpm, 128 álbuns, vendeu cerca de 78 milhões de discos, ganhou 38 discos de ouro e 20 de platina.[2]
    Morreu em consequência de um enfarte agudo do miocárdio no apartamento de sua filha Margareth, no Rio de Janeiro.

    [editar] Dramatizações

    A vida de Nélson Gonçalves teve sua biografia dramatizada nas seguintes obras:
    • Na década de 90, foi encenado nas principais capitais do país o musical Metralha.
    • Em 2001 foi lançado o documentário Nélson Gonçalves, contando a sua trajetória, com direção de Elizeu Ewald e protagonizado por Alexandre Borges e Júlia Lemmertz, e tendo a sua filha Margareth Gonçalves como produtora executiva.
                                                                              
    Nelson Ned d'Ávila Pinto (Ubá, 2 de março de 1947) é um cantor brasileiro. Nos anos 60 começou a se apresentar e gravar discos, inclusive nos países da América Latina, onde é extremamente popular. Com repertório voltado para a música romântica, seus shows atraem multidões em estádios e teatros. Como compositor, já teve músicas gravadas por Moacyr Franco, Antônio Marcos, Agnaldo Timóteo e outros.
    Ganhou Discos de Ouro no Brasil e já se apresentou algumas vezes no Carnegie Hall, em Nova York. A partir de 1993 passou a cantar músicas evangélicas, após ter-se convertido. Lançou em 1996 a biografia "O Pequeno Gigante da Canção", uma referência à sua condição de anão.
    Internacionalmente, foi o primeiro artista da América Latina a vender um milhão de discos nos Estados Unidos com o sucesso "Happy Birthday My Darling" (Feliz aniversário meu amor) em 1974.
    O maior sucesso de sua carreira é a música Tudo Passará, de 1969.
                                                                                     
    Nilton César (Ituiutaba, Minas Gerais) é um cantor brasileiro.
    Foi sucesso na década de 1970 com a música Férias na Índia, gravada em 1969, e que vendeu mais de 500 mil cópias e ganhou inúmeros discos de ouro e troféus à época. Apresentou-se nos principais palcos do país e participou de programas de televisão como o Programa Sílvio Santos e Jovem Guarda.
    Outros sucessos incluem A Namorada que Sonhei, Amor... Amor... Amor... e Professor Apaixonado.
    Atualmente continua se apresentando no Brasil e, principalmente, no exterior
                                                                              
    Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil.[1] Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só o samba, mas a história da música popular brasileira.[2][3]
    Noel Rosa nasceu de um parto muito difícil, que incluiu o uso de fórceps pelo médico obstetra, como medida para salvar as vidas da mãe e bebê. Além disso, nasceu com hipoplasia(desenvolvimento limitado) da mandíbula (provável Sindrome de Pierre-Robin) o que lhe marcou as feições por toda a vida e destacou sua fisionomia bastante particular.
    Criado no bairro carioca de Vila Isabel, primeiro filho do comerciante Manuel Garcia de Medeiros Rosa e da professora Martha de Medeiros Rosa, Noel era de família de classe média, tendo estudado no tradicional Colégio São Bento.
    Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música — e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito.
    Em 1929, Noel arriscou as suas primeiras composições, Minha Viola e Toada do Céu, ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de Com que roupa?, um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Essa música ele se inspirou quando ia sair com os amigos, a mãe não deixou e escondeu suas roupas, ele, com pressa perguntou: "Com que roupa eu vou?" Noel revelou-se um talentoso cronista do cotidiano, com uma sequência de canções que primam pelo humor e pela veia crítica. Orestes Barbosa, exímio poeta da canção, seu parceiro em Positivismo, o considerava o "rei das letras". Noel também foi protagonista de uma curiosa polêmica (Noel Rosa X Wilson Batista) travada através de canções com seu rival Wilson Batista. Os dois compositores atacaram-se mutuamente em sambas agressivos e bem-humorados, que renderam bons frutos para a música brasileira, incluindo clássicos de Noel como Feitiço da Vila e Palpite Infeliz. Entre os intérpretes que passaram a cantar seus sambas, destacam-se Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida.
    Noel teve ao mesmo tempo várias namoradas e foi amante de muitas mulheres casadas. Casou-se em 1934 com uma moça da alta sociedade, Lindaura, mas era apaixonado mesmo por Ceci(Juraci Correia de Araújo), a prostituta do cabaré, sua amante de longa data. Era tão apaixonado por ela, que ele escreveu e fez sucesso com a música "Dama do Cabaré", inspirada em Ceci, que mesmo na vida fácil, era uma dama ao se vestir e ao se comportar com os homens, e o deixou totalmente enlouquecido pela sua beleza. Foram anos de caso com ela, eles se encontravam no cabaré a noite e passeavam juntos, bebiam, fumavam, andavam principalmente pelo bairro carioca da Lapa, onde se localizava o cabaré. Ele dava-lhe presentes, joias, perfumes e ela o compensava com noites inesquecíveis de amor.
    Noel passou os anos seguintes travando uma batalha contra a tuberculose. A vida boêmia, porém, nunca deixou de ser um atrativo irresistível para o artista, que entre viagens para cidades mais altas em função do clima mais puro, sempre voltava para o samba, à bebida e o cigarro, nas noites cariocas, cercado de muitas mulheres, a maioria, suas amantes. Mudou-se com a esposa para Belo Horizonte, lá, Lindaura engravidou, mas sofreu um aborto, e não pôde mais ter filhos, por isso Noel não foi pai. Da capital mineira, escreveu ao seu médico, Dr. Graça Melo: “Já apresento melhoras/Pois levanto muito cedo/E deitar às nove horas/Para mim é um brinquedo/A injeção me tortura/E muito medo me mete/Mas minha temperatura/Não passa de trinta e sete/Creio que fiz muito mal/Em desprezar o cigarro/Pois não há material/Para o exame de escarro". Trabalhou na Rádio Mineira e entrou em contato com compositores amigos da noite, como Rômulo Pais, recaindo sempre na boêmia. De volta ao Rio, jurou estar curado, mas faleceu em sua casa no bairro de Vila Isabel no ano de 1937, aos 26 anos, em consequência da doença que o perseguia desde sempre. Deixou sua esposa viúva e desesperada. Lindaura, sua mulher, e Dona Martha, sua mãe, cuidaram de Noel até o fim.

    [editar] Bibliografia

    Dentre os livros a respeito do artista, duas obras são de grande importância para se estudar Noel Rosa:
    Outros livros

    [editar] Cinema

    [editar] Filmes sobre Noel

    Noel Rosa já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Chico Buarque no filme O Mandarim (1995) e Rafael Raposo no filme Noel - Poeta da Vila (2006).
    O primeiro longa-metragem sobre o compositor, Noel - Poeta da Vila, foi baseado na biografia de Máximo e Didier e dirigido por Ricardo van Steen. Teve sua estreia no Festival de Cinema do Rio de Janeiro em 2006 e na 30ª Mostra de Cinema de São Paulo. Entrou em circuito em agosto de 2007, ano que marcou os 70 anos da morte do poeta do samba.
    Antes deste filme, outros filmes, de curta e média-metragem, foram realizados sobre Noel Rosa. O próprio Ricardo Van Steen, realizador de Noel, Poeta da Vila, dirigiu um curta-metragem, Com Que Roupa? (1997), com Cacá Carvalho no papel de Noel Rosa.
    Rogério Sganzerla (1946-2004), um dos principais nomes do chamado Cinema Marginal, era fascinado pela vida e obra de Noel Rosa, e planejava fazer o seu próprio longa-metragem. O projeto acabou não vingando, mas durante esta espera, realizou dois documentários, um de curta-metragem, Noel Por Noel (1978), e um de média-metragem, Isto É Noel Rosa (1991).
    Em O mandarim (1995) — uma representação experimental da vida do cantor Mário Reis — Júlio Bressane (outro representante do Cinema Marginal) chama Chico Buarque para interpretar Noel Rosa.
    Em 1994, Alexandre Dias da Silva descobre um filme raríssimo — o curta-metragem Vamo Falá do Norte (1929), de Paulo Benedetti, com a única imagem filmada de Noel Rosa, junto com o Bando de Tangarás — e, com texto de José Roberto Torero e cenas de cinejornais e filmes de 1929, realiza o curta-metragem O Cantor de Samba.
    No mesmo ano, Noel Rosa se torna personagem do curta-metragem de ficção Bar Babel, realizado no Paraná por Antônio Augusto Freitas.
    Em 1998, Antonio Paiva Filho escreve e dirige, em vídeo, uma ficção inspirada no célebre samba de Noel Rosa Coração, presente mesmo no título: A Paixão Faz Dor no Crânio Mas Não Ataca o Coração.
    E em 1999, André Sampaio realiza uma ficção experimental, Polêmica, a partir da famosa polêmica musical entre Noel Rosa e Wilson Batista.

    [editar] Trilhas musicais para o cinema

    Antes de ser tema de filmes, a música de Noel Rosa esteve presente em um sem-número de filmes brasileiros.
    Mesmo enquanto o Poeta da Vila ainda era vivo: na comédia musical Alô, Alô, Carnaval, de Adhemar Gonzaga (produção Cinédia — 1936), duas marchas de carnaval de Noel Rosa estavam em sua trilha sonora: Pierrot Apaixonado (parceria com Heitor dos Prazeres) e Não Resta a Menor Dúvida (parceria com Hervé Cordovil).
    No mesmo ano, compôs seis músicas, em parceria com Vadico, para o filme Cidade-Mulher, de Humberto Mauro (produção Brasil-Vita): a música-título do filme (interpretada por Orlando Silva), Dama do Cabaré, Tarzan, O Filho do Alfaiate, Morena Sereia, Numa Noite À Beira-Mar e Na Bahia.
    Outros filmes de destaque com músicas de Noel Rosa em sua trilha sonora foram os realizados por Carlos Alberto Prates Correia, outro grande admirador de sua música: em Perdida (1975), a gravação original de Quem Dá Mais? (1932), na voz do próprio Noel Rosa, serve de fundo para uma cena… digamos… didática, passada num bordel.
    Em Cabaret Mineiro (1980) — grande premiado no Festival de Gramado de 1981 — Pra Esquecer — com Tavinho Moura e regional — e Nunca… Jamais! - com Tavinho Moura, Silvia Beraldo e regional — tem a mesma função de reforço da ironia em duas sequências do filme.

    [editar] Teatro

    Sua vida foi objeto de um excelente drama de Plínio MarcosO Poeta da vila e seus amores — encenado no Teatro Popular do Sesi. Foram mais de dois anos ininterruptos em cartaz.

    [editar] Homenagens


    Um garçom serve Noel Rosa; estátua localizada na entrada de Vila Isabel, Rio de Janeiro.

    Logotipo do enredo de 2010 do GRES Unidos de Vila Isabel.
    Em 2010, cem anos depois do seu nascimento, o GRES Unidos de Vila Isabel, escola de samba sediada na Zona Norte do Rio de Janeiro, no bairro de Vila Isabel, levou Noel Rosa como seu enredo do carnaval de 2010. Fez-se um desfile em sua homenagem, com o samba intitulado Noel: A Presença do "Poeta da Vila, de autoria do compositor Martinho da Vila
    O desfile realizado pela Unidos de Vila Isabel se deu na segunda-feira de carnaval, dia 15 de Fevereiro de 2010. A escola foi a quinta escola a desfilar e o resultado oficial rendeu à escola a quarta colocação na ordem oficial de apuração dos pontos pela LIESA.
                                                                                    
    Idenilde Araújo Alves da Costa, conhecida pelo nome artístico de Núbia Lafayette, (Assu, 21 de janeiro de 1937Niterói, 18 de junho de 2007) foi uma cantora brasileira.[1]
    Núbia nasceu em Assu, no interior do estado do Rio Grande do Norte, onde residiu até os três anos, idade que tinha quando a família se mudou para o Rio de Janeiro. Desde tenra idade demonstrou talento para a música apresentando-se em programas infantis desde os 8 anos de idade.[2]
    A carreira de Idenilde teve início no final da década de 1950, com o nome artístico de Nilde Araújo. Nessa
    época trabalhava como vendedora nas Lojas Pernambucanas do Rio de Janeiro quando resolveu participar no programa de calouros "A voz de ouro", da TV Tupi, interpretando canções da época. Foi crooner da boite Cave do Rio e estreou cantando Dalva de Oliveira.[3]

    O nome artístico definitivo de Núbia Lafayette foi adaptado em 1960 por sugestão do compositor Adelino Moreira. Foi este compositor que à gravadora RCA, com o apoio de Nelson Gonçalves. Foi nesse ano que gravou o seu primeiro disco com o samba-canção "Devolvi", de Adelino Moreira. Este trabalho projectou-a definitivamente como cantora romântica e popular.[4]
    O número de cantores que se dizem influenciados por Núbia Lafayette é vasto e inclui nomes como Alcione, Fafá de Belém, Elymar Santos, Tânia Alves e a cantora alagoana Rose D' Paula.
    Núbia continuou a participar em programas especiais e apresentações esporádicas até ao fim da sua vida.
    Morava em Maricá, no litoral do estado do Rio de Janeiro.

    Doença e morte

    Núbia sofreu um AVC hemorrágico no dia 10 de Março de 2007, tendo ficado internada 10 dias. No dia 25 de Maio do mesmo ano voltou a ser internada no Hospital de Clínicas Niterói devido a complicações. Faleceu aos 70 anos de idade.
                                                                                   
    Odair José de Araújo (Morrinhos, 16 de agosto de 1948) é um cantor e compositor brasileiro, de estilo popular-romântico-brega.Odair começou como crooner na adolescência até meados dos 17 anos quando começou a compor. Nos Anos 70 sua música teve influências da música caipira americana. Excursionou pelo country de raiz de Hank Williams e Johnny Cash em seus primeiros discos. Em 1972, sua música "Cristo quem é você", foi gravada pelo próprio Odair José, com arranjos de Zé Rodrix, tendo a participação do grupo Som Imaginário. Cinco anos depois, fez um ópera-rock na música "O Filho de José e Maria", chegando a ser rotulado como o "Bob Dylan Brasileiro".
    A partir dos anos 70 se consagrou no estilo brega com forte apelo popular como "Uma Vida Só", conhecida popularmente pelo seu refrão, "pare de tomar a pílula", que foi censurada pelo governo brasileiro pelo suposto entendimento de que a canção fazia propaganda contrária à distribuição das tais pílulas para o controle de natalidade. Também de forte apelo popular, na canção "Deixa Essa Vergonha De Lado", Odair José deu seu total apoio à empregada doméstica, função que no início da década de 1970 não era legalizada, e a música de Odair ajudou em muito para que essa profissão fosse o que é hoje, por isso, Odair ficou com a alcunha de "o terror das empregadas", valendo lembrar, que na canção, Odair relata uma empregada que namora um rapaz, e, com vergonha, diz que aquela casa é a sua casa, que o garoto que leva para a escola é seu irmão, então, o moço pede para que a moça deixa a vergonha de lado, que, pelo fato de ela ser uma simples empregada, não modificará seu amor.
    Odair José também emplacou sucessos tremendos como "Eu Vou Tirar Você Deste Lugar", "Eu, Você e a Praça", "Assim Sou Eu", "Na Minha Opinião", "A Noite Mais Linda Do Mundo", "Essa Noite Você Vai Ter Que Ser Minha", "Foi Tudo Culpa do Amor", "Sem Saída", entre outros grandes sucessos, além do grande hit "Cadê Você" composta e gravada por Odair José no início da década de 1970 e que estourou nas paradas em 1990 nas vozes de Leandro e Leonardo, sendo que esse hit foi também regravado por Roberta Miranda.
    Odair conta uma curiosidade na época em que Leandro e Leonardo pretendiam gravar "Cadê Você", pois a dupla o encontrou e disse a ele que a canção faltava uma parte, sendo que Odair disse à dupla que estava certo, que a música era assim mesmo, daí, Leandro e Leonardo a gravou e a música se transformou em um de seus maiores sucessos.
    Odair José foi casado com a Cantora Diana, com quem teve uma filha, Clarice, mas logo se separaram, após uma relação conturbada.
    De volta à mídia desde o final da década de 1990, Odair José continua fazendo jus ao estilo musical que o trouxe as paradas de sucesso.
    Foi tema em 2009 de um episódio de O Estranho Mundo de Zé do Caixão, um programa de entrevistas exibido pelo Canal Brasil, apresentado por José Mojica Marins.
                                                                                   

    Orlando Dias, nome artístico de José Adauto Michiles (Recife, 1 de agosto de 1923Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2001), foi um cantor e compositor brasileiro.
    Cantor diferenciado e muito polêmico, seu principal sucesso foi Tenho ciúme de tudo. Gravou também músicas de apelo bem popular como Com pedra na mão e Coração de pedra.
    Cantor. Compositor. Neto de um violonista e também poeta, de quem herdou a veia artística e se iniciou na música. Em meados da década de 1940, casou-se e pouco depois ficou viúvo. Deixou Recife definitivamente em 1950.
    Sua marca registrada eram suas interpretações cheias de estilo, exageradas, que se constituíam em verdadeiros "happenings" (o lenço branco acenado, gestual teatral, inclusive a mania de se ajoelhar no palco, declamação de versos emocionados e roupas desalinhadas), sendo portanto um dos precurssores do que hoje se chama estilo "brega-romântico".
    Em 1938, deu início à carreira, participando de um programa de calouros sem sucesso. Logo depois, em outra tentativa na Rádio Clube de Pernambuco, foi mais feliz. Nessa época, costumava imitar o ídolo Orlando Silva. Na década de 1940, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde conseguiu contrato na Rádio Mayrink Veiga. Voltou ao Recife, por volta de 1946, mas depois da perda da esposa, decidiu voltar ao Rio de Janeiro. Gravou seu primeiro disco pela Todamérica em 1952, com "Tive ciúme", um samba de Almeida Freire e
    "Ainda não sei", um bolero de Peterpan. No ano seguinte lançou o samba "Não te quero bem nem mal", de J. Cascata e Leonel Azevedo. Em 1954 gravou o fox-trot "Façamos as pazes", de Luiz de França, Ubirajara Nesdan e Nelson Bastos. Em 1955 gravou na Mocambo o baião "Perigo de morte", de Gordurinha e Wilson de Morais. No fim da década de 1950, passou a cantar com o estilo que lhe deu fama. Em 1959 estreou na Odeon com os boleros "Se eu pudesse", de Valdir Machado e "Nas tuas horas de tristeza", de Cid Magalhães. Atingiu o auge de sua carreira no início dos anos 1960. Nessa época lançou da dupla Arsênio de Carvalho e Lourival Faissal a guarânia "Minha serás eternamente". Em 1961, lançou com sucesso o bolero "Tenho ciúmes de tudo", de Valdir Rocha. No ano seguinte gravou mais dois boleros de Valdir Machado, compositor do qual gravava composições frequentemente. Em 1963, gravou com êxito o LP "Se a vida fosse um sonho bom", trazendo, além da faixa-título, "Beija-me", ambas de autoria de Valdir Machado. Em 1965, lançou para o carnaval o samba "Saravá", de Zilda Gonçalves e Jorge Silva. Em 1966, lançou novo LP pela Odeon intitulado "O ator da canção", onde se destacaram as músicas "Sonho de amor", de Arsênio de Carvalho, e "Uma esmola", de Ramirez, com versão de Pedro Lopes. Em 1968, lançou o LP "O atual", também pela Odeon, com destaque para "Amor desesperado", de Dino Ramos, com versão de Romeu Nunes, e "Perdoa-me", de Manzareno, com versão de Rubem Carneiro. Em 1973, gravou novo LP Odeon com o título "O cantor mais popular do Brasil", com destaques para "Leva-me contigo", de sua própria autoria, e "Tu partiste", de Pedrinho. Nos anos 1980 passou a viajar pelo interior para divulgar seus discos, apresentando-se em rádios locais. Fez excursão à Europa e, em 1997, regravou vários sucessos em CD intitulado "Vinte supersucessos". Ao longo da carreira, vendeu cerca de 6 milhões de discos.

    [editar] Ligações externas

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    O cantor Orlando Dias faleceu em uma tarde sábado, em 11 de agosto de 2001, no Rio de Janeiro, aos 78 anos.
    Seu corpo foi velado no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador. Orlando Dias sofria de mal de Parkinson, mas morreu vítima de infarto.
    Ele estava em casa, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, quando começou a passar mal, por volta das 14 horas. A irmã, a também cantora Maria Creuza, ainda tentou levá-lo ao hospital, mas o cantor não resistiu. Orlando Dias era viúvo, não tinha filhos e morava com Maria Creuza.

                                                                                           Orlando Garcia da Silva (Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1915 — Rio de Janeiro, 7 de agosto de 1978) foi um dos mais importantes cantores brasileiros da primeira metade do século XX.
    Orlando Silva nasceu na rua General Clarindo, hoje rua Augusta, no bairro do Engenho de Dentro. Seu pai, José Celestino da Silva, era violonista e participou com Pixinguinha de serenatas, peixadas e feijoadas. Orlando viveu por três anos neste ambiente, quando, então, seu pai faleceu vítima da gripe espanhola.
    Teve uma infância normal, sempre gostando muito de violão. Na adolescência já era fã de Carlos Galhardo e Francisco Alves, este último um dos responsáveis por seu sucesso. Seu primeiro emprego foi de estafeta da Western, com o salário de 3,50 cruzeiros por dia. Foi então para o comércio e trabalhou como sapateiro, vendedor de tecidos e roupas e trocador de ônibus. Quando desempenhava as funções de office boy, ao saltar de um bonde para entregar uma encomenda, sofreu um acidente, tendo um de seus pés parcialmente amputado, ficando um ano inativo, problema sério, já que sustentava a família.
    Foi Bororó, conforme o próprio relata no filme O cantor das multidões que o apresentou a Francisco Alves, que ouviu Orlando cantar no interior de seu carro, decidindo imediatamente lançá-lo em seu programa na rádio Cajuti. Nos seis ou sete anos seguintes, tornou-se um grande sucesso, considerado por muitos a mais bela voz do Brasil. Atraía os fãs de tal forma que o locutor Oduvaldo Cozzi passou a apresentá-lo como "o cantor das multidões", conforme relata no filme com o mesmo nome.

    [editar] Principais sucessos

    s de surpresa porque ele estava bem, apesar de ter ficado internado no hospital por causa de uma queda que sofreu quando caminhava pela rua, contou o sobrinho José Carlos Eugênio de Peixoto.
    O acidente havia acontecido há dois meses. Dias bateu com a cabeça e ficou 17 dias internado numa Unidade Intensiva de Tratamento (UTI).
    Em 2000, o cantor teve dois discos relançados pela EMI Music dentro da Série BIS.
    Fontes: Sites Dicionário Cravo Albin, Wikipédia; Cifra Antiga; Jornal O Povo

                                                                                           
                                                                                                                                                                 
    Ademir Rodrigues de Araújo, mais conhecido como Ovelha (Olinda, 14 de abril de 1955), é um cantor brasileiro.

    [editar] Biografia

    Ovelha passou a infância entre Acre, a capital, e Caruaru, agreste do estado. Ele canta desde pequeno, mas como profissional, começou em 1973, quando foi descoberto por Luiz Gonzaga, o rei do baião, depois de participar de um show de calouros apresentado por este no centro da cidade. Acompanhava Luiz Gonzaga nessa empreitada, a bandinha do "Camarão" que após ver a performance do garoto no palco, o contratou. Depois disso, Ademir não parou mais. Passou por diversas bandas, sempre cantando como cronner, até conhecer o apresentador Chacrinha, o velho guerreiro, em 1977. Chacrinha passava pelo Recife com sua "Discoteca", que incluia um show de calouros, e Ademir se inscreveu para participar e venceu todos os concorrentes. Foi aí que Chacrinha lhe atribuiu o apelido de Ovelha, devido sua pele ser branquinha e seus cabelos loiros e ondulados lembrarem a lã do animal. Após vencer todos os concorrentes locais, Ovelha veio para São Paulo participar da final e ganhou em primeiro lugar. Gostou da cidade, viu que tinha futuro nela e não voltou mais para Recife. Ovelha integrava uma banda de forró chamada Trio Mandacaru, quando soube que o apresentador Raul Gil abrira inscrições para o seu show de calouros. Não perdeu tempo e se inscreveu. Ganhou todas as etapas e como prêmio, um contrato com a Discos Copacabana. Gravou seu primeiro disco, um compacto simples com as músicas "Eu Vou Fazer a Sua Cabeça" e "Ao Som do Rock and Roll" em 1980, que não chegou a fazer sucesso; empregou-se como cantor numa casa de show na zona leste de São Paulo e, em 1981, gravou seu segundo disco, um compacto duplo, ainda pela Discos Copacabana. Nesse disco estava inclusa a música "Te Amo, Que Mais Posso Dizer?", versão em português para a canção de Bobby Vee "More Than I Can Say", que ficou quatro anos nas paradas e se tornou seu grande sucesso. Ao longo de sua carreira, gravou 18 discos, que somaram mais de quatro milhões de cópias vendidas, inclusive em outros países. Ganhou vários discos de ouro e muitos troféus. Sempre esteve presente em programas das mais diversas emissoras de rádio e televisão de todo o Brasil e foi alvo de muitas reportagens publicadas em revistas e jornais. Atualmente reside próximo à represa de Guarapiranga, na cidade de São Paulo. Numa de suas mais recentes aparições na televisão, cantou trajando apenas uma sunga no programa Pânico na TV, da RedeTV!. Seu mais recente álbum chama-se Ovelha no Império do Forró (Amajobe Music). É uma compilação de músicas que já foram gravadas por ele e outros artistas, rearranjadas em ritmo de forró dance. Quem assina a produção é o próprio Ovelha. Mais informações sobre esse disco no seu site oficial. Fonte: AMAJOBE

    [editar] Discografia

    Discos Copacabana:
    • Eu Vou Fazer a Sua Cabeça - 1980 (compacto simples)
    • Pinta, Borda e Rola - 1981 (compacto duplo)
    • Não Me Deixe Por Favor - 1982 (compacto simples)
    • Cuidado Cantor, Para não Falar Palavra Errada - 1983 (compacto simples)
    • Só Me Falta Ficar Nú - 1984 (long play)
    • Eu Choro e não Vejo - 1985 (long play)
    • Você Vai Voltar - 1986 (compacto simples)
    • Coisas do Coração - 1988 (long play)
    • Ovelha de Olinda - 1990 (long play)
    Produção Independente
    • Em Ritmo de Boi Music - 1994 (long play)
    • Ovelha no Império do Forró - 2000 (cd)
    • Ovelha & Banda Oxente Music - 2003 (cd)
    Paradoxx Music
    • Minhas Origens - 2003 (cd)
    Nany CD's
    • Ontem, Hoje e Sempre - 2007 (cd)
    • Ontem, Hoje e Sempre - 2007 (dvd)
    Amajobe Music
    • Ovelha no Império do Forró - 2008
    • Ovelha na Mira do Rock - 2010
                                                                                          
    Paula Fernandes (Sete Lagoas, 25 de agosto de 1983) é uma cantora e compositora brasileira.[1]
    Nasceu em Sete Lagoas, Minas Gerais, começou a cantar com oito anos de idade e lançou o seu primeiro álbum aos dez, em disco de vinil.[2] Aos doze anos, mudou-se para São Paulo e foi contratada por uma companhia de rodeios, com a qual viajou por todo o país e aprendeu muito sobre palcos.[2]
    O segundo álbum, Voarei, foi inspirado no sucesso da novela Ana Raio e Zé Trovão. Dificuldades na carreira fizeram com que, aos 18 anos, desistisse da carreira artística e voltasse para Minas Gerais. Cursou Geografia em Belo Horizonte e, paralelamente, tocava e cantava em barzinhos.[3]
    Após gravar o sucesso Ave Maria Natureza para a telenovela América, da Rede Globo, lançou um CD com diversos estilos musicais, embora com ênfase em sertanejo romântico - Canções do Vento Sul. Por esse álbum, foi indicada ao Prêmio Tim de Música Brasileira de 2006, na categoria de melhor cantora popular.[4]
    A partir daí, Paula consolidou-se como uma cantora de bela voz, muito eclética (chegando a gravar músicas em inglês, como "Dust in the Wind") e popular. Seu sucesso "Jeito de Mato", do álbum Pássaro de Fogo, foi a música mais popular da telenovela Paraíso, como tema de amor dos protagonistas.[5] Paula esteve incluída na trilha sonora da novela das seis da Rede Globo, Escrito nas Estrelas, cujo tema de abertura foi a regravação de "Quando a Chuva Passar", sucesso da cantora baiana Ivete Sangalo.[2] Também esteve na novela das seis seguinte, Araguaia, ao som de "Tocando em Frente", de Almir Sater, juntamente com o cantor Leonardo.
    Em outubro de 2010 Paula Fernandes gravou o seu primeiro DVD da carreira contendo os seus grandes sucessos e músicas inéditas, inclusive com participações especiais de Victor & Leo e Leonardo. O DVD foi lançado no início do ano seguinte.[4]
    No dia 25 de dezembro de 2010, Paula Fernandes cantou para 700.000 pessoas, participando do especial de fim de ano de Roberto Carlos, transmitido ao vivo pela TV Globo, direto da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. No mesmo ano foi uma das atrações do Show da Virada da Rede Globo, exibido no dia 31 de dezembro do mesmo ano.[4]
    Paula foi incluída na trilha sonora da novela das sete da Rede Globo, Morde & Assopra, ao som de "Não Precisa", interpretada juntamente com a dupla Victor & Leo. A música é um dos destaques do DVD Paula Fernandes ao vivo.
    Com apenas quatro meses de lançamento, o mais novo álbum da cantora e compositora Paula Fernandes, CD e DVD " Paula Fernandes Ao Vivo", atinge a marca de 700 mil cópias vendidas. Segundo pesquisas, a cantora, que se tornou o grande destaque atual da música, está em primeiro lugar de vendas no ranking Brasil há 17 semanas. E agora esta se preparamdo para gravar seu novo cd "A voz e violão" com o musico teen Rafael Tinte.
                                                                                 

    Paulo Sérgio de Macedo, mais conhecido como Paulo Sérgio (Alegre, ES, 10 de março de 1944São Paulo, 29 de julho de 1980), foi um cantor e compositor brasileiro.
    Não fosse sua morte prematura, aos trinta e seis anos, em decorrência de um derrame cerebral, Paulo Sérgio certamente seria lembrado como um dos maiores nomes da música romântica nacional. O cantor e compositor capixaba iniciou sua carreira em 1968, no Rio de Janeiro, lançando um compacto com o sucesso Última Canção. O disco obteve sucesso imediato e vendeu 60 mil cópias em apenas três semanas, transformando seu intérprete num fenômeno de vendas. A despeito da curta carreira, Paulo Sérgio lançou treze discos e algumas coletâneas, obtendo uma vendagem superior a oito milhões de cópias.
    Primeiro filho do alfaiate Carlos Beath de Macedo e de Hilda Paula de Macedo, Paulo Sérgio, se não tivesse manifestado desde cedo o intento de tornar-se músico profissional, talvez teria se realizado como alfaiate, haja vista que aos dez anos frequentava a alfaiataria do pai, aprendendo os primeiros segredos da agulha e da tesoura. Porém, a veia artística já se desenhava cedo. Aos seis anos de idade, quando em sua cidade natal Alegre-ES, apareceram as caravanas de artistas de emissoras de rádio do Rio de Janeiro, Paulo Sérgio participou, ao fim do espetáculo, de um mini-concurso de calouros. Foi escolhido o melhor dentre vários concorrentes, passando a ser requisitado como atração especial em todas as festinhas da pequena Alegre.
    Ao chegar no Rio de Janeiro, para onde a família se mudara em meados dos anos 50, a trajetória do menino Paulo ganhou uma nova conotação. Estudou no Colégio Pedro II e morava em Brás de Pina, na zona norte carioca, quando terminou o ginásio. Aos 15 anos, foi trabalhar em uma loja no bairro de Bonsucesso. Coincidência ou não, era uma loja de discos e eletrodomésticos, chamada “Casas Rei da Voz”. Como tocava bem violão, logo os amigos o incentivaram e Paulo Sérgio começou a mostrar suas composições.
    Os anos 60 sacudiam a juventude e Paulo Sérgio fez seu batismo no programa Hoje é Dia de Rock, comandado por Jair de Taumaturgo, o mais badalado entre os jovens do Rio. Posteriormente, passaria ainda por muitos outros programas de calouros, como o Clube do Rock, do saudoso Rossini Pinto, onde muitos outros ídolos que iriam formar o pessoal da Jovem Guarda se apresentaram. Em 1966, no filme Na Onda do Iê-iê-iê, Paulo Sérgio aparece como calouro do Chacrinha, cantando a canção Sentimental Demais de Altemar Dutra.
    Em 1967, uma nova e grande oportunidade de Paulo Sérgio surgiu, quando um amigo seu foi convidado para realizar testes na gravadora Caravelle, do empresário Renato Gaetani. Paulo, então, prontificou-se a acompanhar o amigo ao violão, que infelizmente não teve sorte. Porém, durante o teste, descobriram que Paulo Sérgio também cantava e, já que estava ali, manifestaram interesse em ouvir algumas de suas composições.
    Um contrato foi prontamente assinado e dentro de poucos dias Paulo Sérgio gravou um compacto simples, que continha as músicas Benzinho e Lagartinha. Entretanto, a sua afirmação definitiva deu-se com o lançamento, em 1968, do primeiro disco, denominado Paulo Sérgio - Volume 01, que, alavancado pelo grande sucesso Última Canção, vendeu mais de 300.000 cópias. Paralelo ao sucesso meteórico de Paulo Sérgio, surgiu a acusação de que o mesmo era um imitador do cantor Roberto Carlos, então ídolo inconteste da juventude, dada a semelhança do seu timbre vocal. Como contrapartida, naquele mesmo ano Roberto Carlos lançaria o álbum O Inimitável.
    Do sucesso inicial advieram propostas para que Paulo Sérgio ingressasse numa grande gravadora. Em 1972, este assinaria um vultoso contrato com a Copacabana, o qual, em razão das cifras envolvidas, foi considerado o maior acontecimento artístico daquele ano. Pelo selo Beverly, Paulo Sérgio lançaria ao todo oito álbuns.
    No dia 4 de março de 1972, Paulo Sérgio contraiu matrimônio com Raquel Teles Eugênio de Macedo, a qual conhecera casual e sugestivamente num pequeno acidente de trânsito. O casamento aconteceu secretamente, numa cerimônia simples, em Castilho, pequena cidade do interior de São Paulo. Em 23 de maio de 1974, nascia Rodrigo, que mais tarde usaria artisticamente o cognome de Paulo Sérgio Jr. Além de Rodrigo, Paulo Sérgio tivera ainda duas filhas, Paula Mara e Jaqueline Lira, fruto de relacionamentos anteriores.

    [editar] Últimos momentos

    No dia 27 de julho de 1980, um domingo, Paulo Sérgio fez sua última apresentação na TV. Esta ocorreu no programa do apresentador Édson Cury (o Bolinha), da Rede Bandeirantes de Televisão, onde cantou duas músicas do seu último trabalho fonográfico: “O Que Mais Você Quer de Mim” e “Coroação”. Logo após apresentar-se no “Programa do Bolinha”, nos arredores do teatro onde aquele programa era veiculado, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio (São Paulo-SP), Paulo Sérgio envolveu-se num incidente que talvez tenha provocado sua morte.
    Ele saiu do auditório para pegar seu carro, estacionado próximo à Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Várias fãs o cercaram. Queriam beijos, autógrafos, carinhos, fotografias. Uma delas, agressivamente, começou a comentar fatos relacionados à vida íntima do cantor e sua mulher, Raquel Telles Eugênio de Macedo.
    Para evitar encrencas os amigos trataram de afastar Paulo dela, enquanto a moça garantia que ainda tinha muito a dizer. Já nervoso, Paulo Sérgio deu a partida em seu carro, mas, quando manobrou o veículo, foi atingido por uma pedrada no para-brisa. Fora de si, ele desceu do automóvel e partiu em perseguição à moça. Esta se refugiou no interior de um edifício, para onde o zelador não permitiu que Paulo a seguisse. Furioso, Paulo avaliou os danos causados a seu veículo e aguardou vários minutos, na calçada, que a garota voltasse à rua.
    Seus acompanhantes procuraram acalmá-lo. Ele ainda teria de cumprir três apresentações, antes que o domingo terminasse. Finalmente, o convenceram a esquecer o incidente e sair dali. Rumaram para uma pizzaria em Moema. Paulo tentou fazer um lanche, mas não conseguiu comer direito. Tinha muita dor de cabeça e nenhum apetite.
    A primeira apresentação foi no Grajaú. Quando terminou de cantar, Paulo chamou seu secretário, pedindo a ele que encontrasse uma farmácia e providenciasse comprimidos para sua dor de cabeça, que estava cada vez mais violenta. Ingeriu dois de uma só vez e partiu para Itapecerica da Serra. Mas lá só conseguiu cantar quatro músicas. A sua cabeça latejava dolorosa e implacavelmente e a sua visão estava começando a ficar turva. Ele cambaleou até o camarim. Logo depois, os amigos o encontraram alternando-se entre gemidos e gritos de dor e tendo tremores por todo o corpo. Foi levado até o carro e transportado para o Hospital Piratininga. De lá, o enviaram para o Hospital São Paulo. Quando chegou ao mesmo, já estava em coma. O diagnóstico foi rápido e assustador: Paulo Sérgio tivera um derrame cerebral.
    Após as primeiras providências clínicas, Paulo Sérgio foi internado na Unidade de Terapia Intensiva. Teve início assim uma desesperada batalha pela sua sobrevivência. Amigos e parentes foram alertados. Apesar de preocupados, todos, tanto familiares como fãs e equipe médica, estavam confiantes até aquele momento. Afinal, ele era um homem forte, sadio… e com apenas 36 anos. Com esse perfil, todos acreditavam que não havia motivo para que se duvidasse de sua recuperação.
    No entanto, mesmo com a equipe médica fazendo tudo que foi possível, seu esforço de nada adiantou. Na manhã de segunda-feira, 28 de julho, os corredores do hospital já estavam repletos de pessoas que queriam ver e saber alguma notícia sobre o estado de Paulo Sérgio. O otimismo já cedia lugar a um certo desespero. Afora os familiares, ninguém mais naquele momento tinha autorização para entrar na UTI, onde ele se encontrava.
    As reações de Paulo Sérgio continuavam desfavoráveis. O Dr. Pimenta, chefe da equipe que incansavelmente tentava reabilitar o cantor, após exames minuciosos, revelou aos familiares de Paulo que suas possibilidades de sobrevivência já eram mínimas, quase nulas. Mesmo assim, a luta prosseguia. No hospital, a vigília permanecia continua. Mais uma noite e o estado de saúde de Paulo Sérgio, ao invés de melhorar, se agravou. Às 14 horas e trinta minutos de terça-feira, 29 de julho, já não havia a menor possibilidade de melhora. O cantor Paulo Sérgio estava praticamente sem vida, apenas os aparelhos mantinham sua respiração e seus batimentos cardíacos. Às vinte horas e trinta minutos, foi anunciado o fim de sua longa e dolorosa agonia. Apesar de todo o esforço feito para salvá-lo, Paulo Sérgio estava morto.
    Durante a madrugada e a manhã seguinte o corpo do cantor ficou exposto para visitação no velório do Cemitério de Vila Mariana, em São Paulo. Atendendo ao pedido dos pais de Paulo Sérgio, o seu corpo foi sepultado no Rio de Janeiro. Na capital carioca, o velório ocorreu no Cemitério do Caju. Entre os cantores que prestaram suas últimas homenagens, podemos citar Antônio Marcos, Jerry Adriani, Agnaldo Timotéo e Zé Rodrix. Às 16 horas do dia 30 de julho (quarta-feira), o seu corpo baixou à sepultura ao som de seu maior sucesso, “Última Canção”.
    Para fazer justiça, acrescento o crédito para o compositor de Última Canção, que é Carlos Roberto Nascimento, que compôs a naioria dos sucessos gravados por Paulo Sérgio.

    [editar] Discografia

    ANO
    TÍTULO
    MÚSICAS
    1968
    VOLUME 01
    No Dia Em Que Parti / Gosto Muito De Você / Sorria, Meu Bem / Se Você Voltar / Não Sei Te Esquecer / Para O Diabo Os Conselhos De Vocês / Não Me Trate Como Um Cão / Última Canção / Não Quero Mais Você / Quando A Saudade Apertar / Doce Ilusão / Do Nosso Amor
    1968
    VOLUME 02
    Pelo Amor De Deus / Não Consigo Esquecer Você / Distância Ingrata / Veja / Sou Feliz Morrendo Assim / Não Vou Querer / Não Fico Aqui / Por Tudo Que Há De Mais Sagrado / Não Brinque Comigo / Amor Sem Fim / Menina Triste / Manhã De Esperança
    1969
    VOLUME 03
    O Amanhã Espera Por Nós Dois / Faça O Que Quiser De Mim / Estou Só / Será Que Você Não Tem Coração? / Nem Vejo A Hora De Voltar Aos Seus Braços / Chega / Sai De Mim / Ninguém Pode Proibir Que Eu Te Ame / Não Quero Saber De Você Nunca Mais / Felicidade Para Nós Dois / Vou Ver Meu Amor / Vai Ser Feliz Quem Ganhar Meu Coração
    1970
    VOLUME 04
    Você Não Presta / A Verdade É Diferente / Não Creio Em Mais Nada / Eu Não Sei, Eu Não Sei / Preciso Acreditar / Não Importa O Que Os Outros Falam / Eu Quero Ver Você Viver Sem Mim / Não Precisa Deixar Nada / À Procura De Um Novo Amor / Fujo De Mim / O Quanto Eu Te Amo / Eu Venho De Longe Só Por Causa De Você / Você É O Problema / Nos Braços Teus
    1971
    VOLUME 05
    Só Não Lhe Dou Meu Coração / Minha Cinderela / A Minha Lua / Preciso Esquecer Você / Minha Vida Pertence A Mim / Canção Do Violeiro / Alfaiate / E O Destino Desfolhou / Não Vou Mais Lhe Escrever / Ficar Nunca Mais / Não / Tire A Indecisão De Si
    1972
    VOLUME 06
    Desiludido / Agora Quem Parte Sou Eu / Lembranças / Fiz Um Mundo Para Nós Dois / Sem Você / Minha Vila / Amor Eterno / Fiz / Idioma Do Amor / Uma História, Um Caminho / Como É Que Eu Vou Poder Viver Tão Triste / Capela / Hora De Esquecer O Mal
    1973
    VOLUME 07
    Nem Mesmo Cristo / Falta Alguém Em Nossa Vida / A Fera De Olhos Mansos / Aquele Tempo Bom / Mesmo Que Seja O Último Adeus / Índia / Máquinas Humanas / O Retratinho / De Coração A Coração / Rosana / Lágrimas Rolaram / C’e Sempre Una Speranza
    1974
    VOLUME 08
    Não Quero Você / Minhas Qualidades, Meus Defeitos / Pense Em Mim / Multicolorida / Vida, Para Quê? / Já Não Sinto Nada Por Você / Não Morreu A Esperança / Só Você / La Bohême / O Que Importa É O Nosso Amor / Você Me Disse Adeus / Vou Voltar Para Minha Terra
    1975
    VOLUME 09
    Noite Cheia De Estrelas / Quem Sabe Muito, Perde Mais / Quero Ver Você Feliz / Depois Que Perdi Você / Só Hoje / Vida Sem Graça / Nordeste 1920 (Terra Prometida) / Eu Te Amo Tanto, Tanto / As Aparências Enganam / Não Vou Deixar / Nem O Tempo Pode Apagar / Não Vale A Pena
    1976
    VOLUME 10
    O Grande Senhor / Amor Tem Que Ser Amor / Sempre No Meu Coração / Pra Ver Se Aprende A Viver / Não Vou Ficar / Mendigo Do Amor / O Cangaceiro / Sou Metade Em Você / Apenas Uma Palavra / Apesar Dos Pesares / Viver / Vai Ficar Na Recordação
    1977
    VOLUME 11
    Eu Te Amo, Eu Te Venero / Você Pode Me Perder / Como Me Arrependo / Que Felicidade / O Quê Foi Que Eu Disse / Bodas De Prata / O Tempo Dirá / Perdi Quem Mais Amei / Eu Deixo De Gostar Até De Mim / Meu Desejo / Eu Não Ligo / Minha Decisão
    1979
    VOLUME 12
    Pra Ela / Nossos Problemas / Preciso Me Libertar / Senhora / Recalques / Se O Mundo Acabar / Eu Te Amava, Eu Te Queria / Você Diz Que Me Amou / Você É O Problema / Pensando Melhor / Nos Braços Teus / O Trapo
    1980
    VOLUME 13
    O Que Mais Você Quer De Mim / A Volta / Precipitação / A Busca / Do Amor De Deus / Promessas / Vou Tirar Você De Mim / Por Causa Do Amor / Vai Ser Difícil Te Esquecer / Vou Sonhar Mais Uma Noite / Coroação / Sem Você
    1980
    ME AJUDE A MORRER
    Por Favor Me Ajude A Morrer / Vou Pedir Outra Vez / Um Amor Nascendo E Outro Morrendo / Não Queria Sentir Pena De Você / Eu Bem Sabia / Lagartinha / Benzinho (Dear Someone) / Logo Agora / Não Preciso Mais De Você / Minha Madrinha / Eu Não Sou O Que Você Está Pensando / Tudo Isso Me Faz Lembrar Que O Amor Morreu / Você Não É Como Eu Quis

    [editar] Filmografia

    • "Na Onda do Iê-Iê-Iê" (1966), dirigido por Aurélio Teixeira.
    • "Amor em Quatro Tempos" (1970), dirigido por Vânder Sílvio.
    • "Em Ritmo Jovem" (1972), dirigido por Mozael Silveira.
    • "Um Caipira em Bariloche" (1973), dirigido por Amacio Mazzaropi.

    [editar] Rua Paulo Sérgio de Macedo

    Por indicação do então vereador Almir Guimarães, da Câmara Municipal de São Paulo, uma rua do bairro do Butantã chama-se Paulo Sérgio de Macedo. Em sua indicação, que ocorreu no dia 13 de agosto de 1980, o vereador justificou a homenagem ao grande cantor. Já no dia 15 de outubro, no Diário Oficial do Município, era designada a rua que leva o nome de Paulo Sérgio, decreto assinado no dia anterior pelo então prefeito Reynaldo de Barros. Foram poucos os cantores brasileiros que em 13 anos de carreira conseguiram formar uma discografia tão variada e tão cheia de sucessos. Os discos de Paulo Sérgio, originalmente lançados sob o formato long play, já foram quase todos remasterizados e distribuídos no formato compact disc.
                                                                                    
    Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945São Paulo, 21 de agosto de 1989) foi um famoso cantor e compositor brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical da CBS durante sua estada no Rio de Janeiro, e por vezes é chamado de "Pai do Rock Brasileiro" e "Maluco Beleza".
    Sua obra musical é composta de 21 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como "Let Me Sing, Let Me Sing"[4]. Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras(1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico", e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como Aleister Crowley.
    Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso.[5] Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida que seus discos (principalmente álbuns póstumos) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos.
    Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone Brasil promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19ª, encabeçando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e outros.[6] No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde seu Krig-ha, Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição,[7] demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado importante hoje em dia.


    "Quando eu era guri, lá na Bahia, música para mim era uma coisa secundária. O que me preocupava mesmo eram os problemas da vida e da morte, o problema do homem, de onde vim, para onde vou (...)"
    —Raul Seixas[8]

    Raul Santos Seixas nasceu às 8 horas da manhã em 28 de Junho de 1945 numa família de classe média baiana que vivia na Avenida Sete de Setembro, Salvador.[9] Seu pai, Raul Varella Seixas, era engenheiro da estrada de ferro e sua mãe, Maria Eugênia Santos Seixas, se dedicava às atividades domésticas.[9] No próximo mês ele foi registrado no Cartório de Registro Civil de Salvador com o nome do pai e do avô paterno. Em 16 de setembro do mesmo ano, batizaram-no na Igreja Matriz da Boa Viagem.[9]
    Em 4 de dezembro de 1948, Raul Seixas ganhou um irmão, o único, Plínio Santos Seixas, com quem teria um bom relacionamento durante sua infância.[9] Os estudos de Raul Seixas começaram em 1952, onde frequentou o curso primário estudando com a professora Sônia Bahia.[9] Concluído o curso em 1956, fundou o Club dos Cigarros com alguns amigos.[9] O trágico percurso escolar de Raul Seixas se iniciaria em 1957, quando ele ingressou no ginásio Colégio São Bento, onde foi reprovado na 2ª série por três anos.[10] Um dos motivos da reprovação, segundo alguns biógrafos, é que ele, em vez de ir assistir as aulas, ouvia rock and roll — em seus primórdios — na loja Cantinho da Música.[10] No mesmo ano, em 13 de Julho, Raul Seixas fundou o Elvis Rock Club com o amigo Waldir Serrão.[10] Segundo a jornalista Ana Maria Bahiana, é através de Serrão que Raul Seixas começou a sair de casa e a manter uma vida social mais ampla.[11] Segundo Raul, o encontro com Waldir foi fantástico: "me preparei todo, botei a gola pra cima, botei o topete, engomei o cabelo, e fiquei esperando ele, masclando chiclete".[12] O Elvis Rock Club era como uma gangue, que procurava brigas na rua, fazia arruaça, roubava bugigangas e quebrava vidraças.[11] Embora Raul não gostasse muito disso, "ia na onda, pois o rock (pelo menos a meu ver) tinha toda uma maneira de ser".[11]
    Então, a família resolveu matricular Raul num colégio de padres, o Colégio Interno Marista, onde ele alcançou a 3ª série em 1960, mas acabou repetindo o estágio em 1961.[10] Ao que tudo indica, nessa época Raul Seixas começou a se interessar pela leitura.[10] O pai de Raul Seixas amava os livros e possuía uma vasta biblioteca em casa.[13] Tão logo decifrou o mistério das letras, o garoto pôs-se a ler os volumes que encontrava na biblioteca do pai Raul.[13] Sendo assim, as histórias que lia na biblioteca fermentavam sua imaginação e, com os cadernos do colégio, fazia desenhos, criava personagens, enredos, para depois vender ao irmão quatro anos mais novo, que acabava ficando interessado e comprava os esboços.[14] Segundo Raul, um dos personagens principais dessas histórias era um cientista maluco chamado "Mêlo" (algo como "amalucado"), que viajava para diversos lugares imáginarios como o Nada, o Tudo, Vírgula Xis Ao Cubo, Oceanos de Cores.[15] Segundo Raul, Melô era sua "outra parte, a que buscava as respostas, o eu fantástico, viajando fora da lógica em uma maquinazinha em que só cabia um só passageiro... Melô-eu."[15] Plínio ficava horas ouvindo o irmão contar suas histórias, dentro do quarto dos dois, e Raul frequentemente encenava os personagens como um ator.[15]
    Ambos os irmãos tinham algo em comum: adoravam literatura, mas odiavam a escola.[14] Mais tarde, já maduro, Raul Seixas diria: "Eu era um fracasso na escola. A escola não me dizia nada do que eu queria saber. Tudo o que aprendia era nos livros, em casa ou na rua. Repeti cinco vezes a segunda série do ginásio. Nunca aprendi nada na escola. Minto. Aprendi a odiá-la."[16] De um modo ou de outro, Raul Seixas precisava frequentar a escola vez ou outra. Em uma determinada ocasião, o pai perguntou a Raul como ele ia na escola e pediu seu boletim. Raul mostrou um boletim falsificado, com todas as matérias resultando em um 10.[17] O pai questionava se ele havia estudado, mas Maria Eugênia interrompia, dizendo algo como "Estudou nada, ficou aí ouvindo rock o tempo inteiro, essa porcaria desse béngue-béngue, de élvis préji, de líri ríchi e gritando essas maluquices."[18] Os pais de Raul, como toda a geração da época, estranhavam o rock e ele não era muito bem vindo entre as famílias.[18]

    [editar] Os Panteras

    Raulzito e os Panteras (1968), o debute de Raul Seixas.
    Embora Raul mantivesse um gosto muito sincero pela música, seu sonho maior era ser escritor como Jorge Amado. Na sua cidade, escutavam Luís Gonzaga todos os dias, nas praças, nas casas, em todos os estabelecimentos. Enquanto isso Raul junta-se a cena do Rock que se formava em Salvador. "Em 54/55, ninguém sabia o que era rock. Eu tocava e me atirava no chão imitando Little Richard." [19]. Com o passar do tempo a banda que chegou a ter diversos nomes, como Relampagos do Rock, formadas então pelos irmãos Délcio e Thildo Gama,[20], passa por várias formações e em 1963, passa a se chamar The Panters, banda que agora já se tornara sensação de Salvador. A fama se espalha, e a banda é rebatizada pelo nome Os Panteras. Nessa época Raul casa-se com a americana Edith Wisner.[21]
    Em 1968, Raulzito e Os Panteras gravam seu primeiro e único Disco, Raulzito e Os Panteras. Assinando contrato com a gravadora Odeon, após encontrarem Chico Anísio e o rei Roberto Carlos, que os reconheceu nos corredores de uma grande gravadora.[22] O Disco no entanto não teria sucesso de critica nem de público. Eládio Gilbraz, um dos panteras, diria: " De um lado havia a inexperiência de quatro rapazes, recém-chegados da Bahia, falando em qualidade musical, agnoticismo, mudança de conceitos e sonhos. Do outro lado, uma multinacional que só falava em 'comercial". Talvez não tenha sido o disco que o grupo imaginara, mas nosso sonho era gravar um disco.[22]
    A partir daí, Raulzito e Os Panteras passariam sérias dificuldades no Rio de Janeiro. Raul morava em Ipanema, e ia a pé até o centro da cidade para tentar divulgar suas músicas, não obtendo sucesso.[22] Embora algumas vezes os Panteras recebiam ajuda de Jerry Adriani, tocando assim como banda de apoio para o mesmo, que segundo Raul o deu muita experiência e o ajudou a descobrir como se comunicar, segundo ele, suas "músicas eram muito herméticas".[22]. Raulzito passaria então fome no Rio de Janeiro [22] (como mais tarde escreveria em Ouro de Tolo).

    [editar] Yê-yê-yê realista

    Raul Seixas estava totalmente abalado pelo fracasso com Os Panteras, e a sua volta a Salvador. Escrevia ele: "Passava o dia inteiro trancado no quarto lendo filosofia, só com uma luz bem fraquinha, o que acabou me estragando a vista [...] Eu comprei uma motocicleta e fazia loucuras pela rua." [23] No entanto a sorte começaria a mudar, um dia, conhece na Bahia um diretor da CBS Discos. Mais tarde ele convidaria Raul para ser produtor da gravadora. Sem pensar duas vezes, ele faz as malas, junto a Edith, e volta para o Rio.[22]
    Raul volta ao Rio para usar seus enciclopédicos conhecimentos de música como produtor fonográfico. Nos cadernos de composições de Raul começaria a ser alimentada uma revolução.[24]
    Esta seria a segunda chance de Raul, apostando no talento do amigo, Jerry Adriani convence o então presidente da CBS, Evandro Ribeiro, a dar a Raulzito um emprego de produtor. Raulzito trabalhou anonimamente por um bom tempo.[25]
    Raul após ter entrado na CBS, fez grandes aliados e amigos. Ainda em 1968, a dupla Os Jovens e a banda The Sunshines apostaram em suas letras. No entanto, Raul faria um grande amigo e parceiro: Leno, da dupla Leno e Lilian. "Raulzito sempre esteve 20 anos adiante de seu tempo e Leno o compreendia; na verdade, sempre houve uma grande admiração mútua". Diria Arlindo Coutinho, da relações públicas da CBS. Em seu compacto duplo Papel Picado, lançado em 1969, Leno registrou Um Minuto Mais, versão de Raulzito para I Will (nada a ver com a canção de Paul McCartney). Também não se pode esquecer de Mauro Motta, outro grande parceiro de Raul nesta fase.[25]
    Jerry Adriani decide convocar Raulzito para ser o produtor de seus discos. No álbum de 1969, aproveitou para gravar uma de suas músicas, Tudo Que É Bom Dura Pouco. Naquela mesma época, outros ídolos da Jovem Guarda também apadrinharam Raulzito gravando suas letras como Ed Wilson, Renato e seus Blue Caps, Jerry Adriani, Odair José.
    1970 marcou o início de uma fase muito ativa na carreira de Raulzito, como produtor da CBS. Primeiramente, suas composições passaram a ser gravadas pelos artistas do cast da gravadora. Passou o ano produzindo discos para Tony & Frankye, Osvaldo Nunes, Jerry Adriani, Edy Star e Diana, além de escrever uma quantidade enorme de músicas para os colegas da gravadora.[25] Algumas de muito sucesso, como Doce doce amor (Jerry Adriani), Ainda queima a Esperança (Diana) e Se ainda existe amor (Balthazar). Raulzito nessa época passa a ter um bom emprego de respeitado produtor, que conseguira lançar suas composições como Hits na voz de outros cantores e produzir grandes artistas. Mas Raulzito não se conformava apenas com isso, com o apoio de Sergio Sampaio, Raul passa cada vez mais a realimentar os sonhos de quando ainda morava em Salvador, que era ser um cantor.
    Ao lado de Leno, Raulzito participa do disco Vida e Obra de Johnny McCartney, disco solo de Leno, em que ambos buscam novos caminhos e experimentações. Juntos assinam letras e composições em parcerias. Foi o primeiro Lp gravado em oito canais no Brasil.[25]. As letras do Disco foram censuradas, e o Disco não foi lançado na época. Outro projeto mal sucedido seria a Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 onde Raul Seixas deu inicio a produção de um projeto de ópera-rock, tendo as letras mutiladas pela censura do Regime Militar. O Sociedade Grã Ordem Kavernista era um disco Anarquico, inspirado em Frank Zappa e o então cultuado Disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles misturado a elementos brasileiros, como samba, chorinho, baião. O Movimento no entanto não dera certo.

    [editar] Auge e queda

    Krig-ha, Bandolo! (1973), primeiro disco de Raul com repercussão crítica e de público.
    No início dos anos 1970, Raul decide participar do Festival Internacional da Canção, de 1972, sendo convecido pelo amigo e parceiro Sérgio Sampaio. Raul inscreve-se no Festival duas de suas músicas, Let me sing My Rock n Roll, defendida pelo prório Raul e Eu sou eu e Nicuri é o diabo, defendida por Lena Rios & Os Lobos, ambas chegam a final, obtendo sucesso de critica e de público. Na época, Raul também se interessa por um artigo sobre extraterrestres publicado na revista A Pomba e teve o seu primeiro contato com o escritor Paulo Coelho, que mais tarde, se tornaria seu parceiro musical.[26]
    No ano de 1973, Raul conseguiu um grande sucesso com a música "Ouro de Tolo" no álbum Krig-ha, Bandolo!, uma música com letra quase autobiográfica, mas que debocha da Ditadura e do "Milagre Econômico".
    O mesmo LP também continha outras músicas que se tornaram grandes sucessos, como: "Metamorfose Ambulante, "Mosca na Sopa" e Al Capone.
    Raul Seixas finalmente alcançou grande repercussão nacional como uma grande promessa de um novo compositor e cantor.[carece de fontes] Porém, logo a imprensa e os fãs da época foram aos poucos percebendo que Raul não era apenas um cantor e compositor.
    No ano de 1974, Raul Seixas e Paulo Coelho criam a Sociedade Alternativa, uma sociedade baseada nos preceitos do bruxo inglês Aleister Crowley, onde a principal lei é "Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei". Em todos os seus shows, Raul divulgava a Sociedade Alternativa com a música de mesmo nome. A Ditadura, então, através do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) prendeu Raul e Paulo, pensando que a Sociedade Alternativa fosse um movimento armado contra o governo. Depois de torturados, Raul e Paulo foram exilados para os Estados Unidos onde Raul Seixas teria supostamente se encontrado com John Lennon. No entanto, o seu LP Gita gravado poucos meses antes faz tanto sucesso, que ambos voltaram ao Brasil. O álbum Gita rendeu a Raul um disco de ouro, após vender 600.000 cópias. Ainda neste ano, Raul separa-se de Edith, que vai para os Estados Unidos com a filha do casal, Simone.
    Em 1975, casa-se com Gloria Vaquer, e grava o LP Novo Aeon, onde Raul compôs uma de suas músicas mais conhecidas, "Tente Outra Vez". O LP, porém, vendeu menos de 60 mil cópias.
    Em 1976, Raul supera a má-vendagem do disco anterior com o disco Há Dez Mil Anos Atrás. Neste mesmo ano, nasce sua segunda filha, Scarlet.
    Naquele final de década as coisas começaram a ficar ruins para Raul. A parceria com Paulo Coelho é desfeita. O cantor lança três discos pela WEA (hoje Warner Music Brasil), a partir de 1977, que fizeram sucesso de público e desgosto na crítica (O Dia Em Que A Terra Parou, que continha canções como "Maluco Beleza" e "Sapato 36"; Mata Virgem, em 1978 e Por Quem Os Sinos Dobram, em 1979). Por volta deste período, intensifica-se a parceria com o amigo Cláudio Roberto Andrade de Azevedo (geralmente creditado como Cláudio Roberto), com quem Raul compôs várias de suas canções mais conhecidas.
    A partir do ano de 1978, começa a ter problemas de saúde devido ao consumo de álcool, que lhe causa a perda de 1/3 do pâncreas.[carece de fontes] Separa-se de Glória, que vai embora para os EUA levando a filha Scarlet. Neste ano, conhece Tania Menna Barreto, com quem passa a viver.
    No ano de 1979, separa-se de Tania. Começa então a depressão de Raul Seixas junto com uma internação para tratar do alcoolismo. Conhece Angela Affonso Costa, a Kika Seixas, sua quarta companheira.

    [editar] Altos e baixos

    No ano de 1980, assina novamente contrato com a CBS (desta vez como cantor) lançando mais um álbum, Abre-te Sésamo, que contém outros sucessos e têm as faixas "Rock das 'Aranha'" e "Aluga-se" censuradas. Logo depois o contrato é rescindido.
    Em 1981 nasce a terceira filha, Vivian, fruto de seu casamento com Kika.
    Em 1982 faz um show na praia do Gonzaga, em Santos, reunindo mais de 150 mil pessoas. No mesmo ano, Raul apresenta-se bêbado em Caieiras, São Paulo, e é quase linchado pela platéia que não acredita que Raul é o próprio, mas um impostor.
    Desde 1980 Raul estava sem gravadora e agora também sem perspectiva de um novo contrato. Mergulhado na depressão, Raul afunda-se nas drogas. Porém, em 1983, Raul é convidado para gravar um disco pelo Estúdio Eldorado. Logo depois, Raul é convidado para gravar o especial infantil Plunct, Plact, Zuuum da Rede Globo, onde canta a música "Carimbador Maluco". O álbum Raul Seixas (1983), que continha a canção, dá à Raul mais um disco de ouro. Em 1984 grava o LP "Metrô Linha 743" pela gravadora Som Livre. Mas depois Raul teve as portas fechadas novamente, devido ao seu consumo excessivo de álcool e constantes internações para desintoxicação. Também em 1984 a Eldorado lança o disco Ao Vivo - Único e Exclusivo.
    Em 1985, separa-se de Kika Seixas. Faz um show em 1 de dezembro 1985, no Estádio Lauro Gomes, na cidade de São Caetano do Sul. Só voltaria a pisar no palco no ano de 1988, ao lado de Marcelo Nova.
    Conseguindo um contrato com a gravadora Copacabana, em 1986 (de propriedade da EMI), grava um disco que foi lançado somente no ano seguinte, devido ao alcoolismo de Raul. O disco Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! faz grande sucesso entre os fãs, chegando a ganhar disco de ouro e estando presente até em programas de televisão, como o Fantástico. Nesta época, conhece Lena Coutinho, que se torna sua companheira. A partir desse ano, estreita relações com Marcelo Nova (fazendo uma participação no disco Duplo Sentido, da banda Camisa de Vênus).
    Um ano mais tarde, 1988, já separado de Lena, faz seu último álbum solo, A Pedra do Gênesis.
    A convite de Marcelo Nova, faz alguns shows em Salvador, após três anos sem pisar num palco.
    No ano de 1989, faz uma turnê com Marcelo Nova, agora parceiro musical, totalizando 50 apresentações pelo Brasil. Durante os shows, Raul mostra-se debilitado. Tanto que só participa de metade do show, a primeira metade é feita somente por Marcelo Nova.

    [editar] Morte

    Universo Alternativo - fantasia sobre o "Profeta" Raul Seixas.
    As 50 apresentações pelo Brasil resultaram naquele que seria o último disco lançado em vida por Raul Seixas. O disco foi intitulado de A Panela do Diabo, que foi lançado pela Warner Music Brasil no dia 22 de agosto de 1989.
    Na manhã do dia 21 de agosto, Raul Seixas foi encontrado morto sobre a cama pela sua empregada Dalva, por volta das oito horas da manhã em seu apartamento em São Paulo, vítima de uma parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante. O LP A Panela do Diabo vendeu 150.000 cópias, rendendo a Raul um disco de ouro póstumo, entregue à sua família e também a Marcelo Nova, tornando-se assim um dos discos de maior sucesso de sua carreira. Raul foi velado pelo resto do dia no Palácio das Convenções do Anhembi. No dia seguinte seu corpo foi levado por via aérea até Salvador e sepultado às 17 horas, no Cemitério Jardim da Saudade[27].

    [editar] Após a morte

    Festival em Belo Horizonte, realizado em 2009 em homenagem a Raul Seixas. Dois participantes estão caracterizados segundo a fisionomia de Raul.
    Depois de sua morte, Raul permaneceu entre as paradas de sucesso. Foram produzidos vários álbuns póstumos, como O Baú do Raul (1992), Raul Vivo (1993 - Eldorado), Se o Rádio não Toca... (1994 - Eldorado) e Documento (1998). Inúmeras coletâneas também foram lançadas, como Os Grandes Sucessos de Raul Seixas de (1993), a grande maioria sem novidades, mas algumas com músicas inéditas como As Profecias (com uma versão ao vivo de "Rock das Aranhas") de 1991 e Anarkilópolis (com "Cowboy Fora da Lei Nº2") de 2003. Sua penúltima mulher, Kika, já produziu um livro do cantor (O Baú do Raul), baseado em escritos dos diários de Raul Seixas desde os seis anos de idade até a sua morte.
    Em 2004, o canal a cabo Multishow promoveu um show especial de tributo a Raul, intitulado O Baú do Raul: Uma Homenagem a Raul Seixas. O show, gravado na Fundição Progresso (Rio de Janeiro) e lançado em CD e DVD, contou com artistas como Toni Garrido, CPM 22, Marcelo D2, Gabriel o Pensador, Arnaldo Brandão, Raimundos, Nasi, Caetano Veloso, Pitty e Marcelo Nova (os três últimos baianos, como Raul).
    Mesmo depois de sua morte, Raul Seixas continua fazendo sucesso entre novas gerações. Vinte anos depois de sua morte, o produtor musical Mazzola, amigo pessoal de Raul, divulgou a canção inédita "Gospel", censurada na década de 1970. A canção foi incluída na trilha sonora da telenovela Viver a Vida, da Rede Globo.

                                                                                  
    Reginaldo Rossi (nome artístico de Reginaldo Rodrigues Santos, Recife, 14 de fevereiro de 1944) é um cantor e compositor brasileiro, conhecido como o "Rei do brega".

    Carreira

    O recifense Reginaldo Rossi iniciou sua carreira artística em 1964 sob a influência dos Beatles e integrando-se à Jovem Guarda. No início, imitava Roberto Carlos.
    Orgulha-se ao dizer que foi o primeiro cantor de rock do Nordeste, quando comandava o grupo The Silver Jets.
    Tem mais de trezentas composições gravadas e faz uma média de 25 shows por mês, em todo o Brasil.
    Sua base é o Recife, mas tem fã-clubes espalhados pelas principais capitais brasileiras: Salvador, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Maceió, Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Manaus, entre outras, onde é conhecido por O Rei.

    [editar] Sucessos de público

    Em Salvador, tornou-se recordista de público no Arraiá da Capitá, quando colocou 80 mil pessoas no Parque de Exposições.
    Seus shows realizados no Metropolitan - RJ, Olímpia - SP (onde cantou junto com Roberta Miranda) também foram sucesso.
    Abrilhantou o carnaval da Bahia com uma participação especial no Trio Elétrico do Bloco Cheiro de Amor.
    Assim se define:
    “Não sei o que vou cantar e o show vai rolando naturalmente. Eu descontraio o ambiente. Não entro para cantar com maquiagem nem com roupas estrambólicas. Sou eu mesmo o tempo todo”.
    “Sou apenas um Cantor. A diferença entre o brega e o chique só começou a existir depois da década de 60. Quem falasse mal do regime militar era chique”.

    [editar] Atividades anteriores

    • Estudante de Engenharia Civil [1]
    • Professor de Física e Matemática

    [editar] Sucessos

    • O pão (Reginaldo Rossi, Orácio Faustino e Namyr Cury)
    • Deixa de banca (versão de Borogodá, de Pocker, feita por Eduardo Araújo e Ferrer)
    • Tô doidão (Picket e F. Thomas)
    • Mon amour, meu bem, ma femme (Cleide)
    • Garçom (Reginaldo Rossi)
    • A raposa e as uvas (Reginaldo Rossi)

    [editar] Discografia

    [editar] LPs

    • O pão (1966) Chantecler
    • Festa dos pães (1967) Chantecler
    • O Quente (1968) Chantecler
    • À procura de você (1970) CBS
    • Reginaldo Rossi (1971) CBS
    • Nos teus braços (1972) CBS
    • Reginaldo Rossi (1973) CBS
    • Reginaldo Rossi (1974) CBS
    • Reginaldo Rossi (1976) Beverly
    • Chega de promessas (1977) CBS
    • A volta(1980) EMI
    • Cheio de amor (1981) EMI
    • A raposa e as uvas (1982) EMI
    • Sonha comigo (1983) EMI
    • Não Consigo Te Esquecer (1984) EMI
    • Só Sei Que Te Quero Bem (1985) EMI
    • Com Todo Coração (1986) EMI
    • Teu Melhor Amigo (1987) EMI
    • Momentos de amor (1989) EMI
    • O rei (1990) EMI
    • Reginaldo Rossi (1992) Celim             


    ditar] Álbuns

    • Reginaldo Rossi-ao vivo (1998) Polydisc
    • Reginaldo Rossi the king (1999) Sony Music
    • Popularidade-Reginaldo Rossi (1999) Continental
    • Reginaldo Rossi (2000) Sony Music
    • Reginaldo Rossi ao vivo (2001) Sony Music
    • Para Sempre -Reginaldo Rossi (2001) EMI
    • Reginaldo Rossi (2003) EMI
    • Ao Vivo, O melhor do brega (2003) Indie Records
    • Cabaret do Rossi (2010)

    [editar] Estatísticas