quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Por 61 votos a 20, Dilma perde o mandato, mas poderá exercer funções públicas

Com um placar final de 61 votos, o plenário do Senado decidiu pelo impeachment e Dilma Rousseff
créditos: A presidente afastada foi condenada
 Com um placar final de 61 votos, o plenário do Senado decidiu pelo impeachment e Dilma Rousseff, reeleita em 2014 com 54 milhões de votos é, a partir de agora, destituída do cargo de presidente da República. A votação foi nominal e através do painel eletrônico. Após nove meses de debates tensos e da decisão final dada hoje pelos senadores, Michel Temer é efetivado como novo presidente da República pelo Congresso Nacional.

A presidente afastada foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas "pedaladas fiscais" no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional, mas não foi punida com a inabilitação para funções públicas. Com isso, ela poderá se candidatar para cargos eletivos e também exercer outras funções na administração pública.

A posse de Temer na Presidência da República vai ser realizada, às 16h, no plenário do Senado.

A decisão de afastar Dilma definitivamente do comando do Palácio do Planalto foi tomada na primeira votação do julgamento final do processo de impeachment. A pedido de senadores aliados de Dilma, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, decidiu realizar duas votações no plenário.

A primeira, analisou apenas se a petista deveria perder o mandato de presidente da República.

Na sequência, os senadores apreciaram se Dilma devia ficar inelegível por oito anos a partir de 1º de janeiro de 2019 e impedida de exercer qualquer função pública.

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É a segunda vez, desde a redemocratização, que o Senado julga um presidente da República eleito pelo voto direto. Em 1992, Fernando Collor renunciou antes do início do julgamento, mas foi cassado. Passados 24 anos, o ex-presidente foi de réu a julgador. Hoje, o senador alagoano foi o primeiro a falar na sessão final de julgamento de Dilma Rousseff. O ex-presidente da República relembrou o processo de impeachment contra ele em 1992 e destacou a carta de renúncia apresentada por ele, que deveria ter cancelado a sessão à época. “Existem dois pesos e duas medidas. Naquele momento eu tentava não ter os meus direitos políticos suspensos e a minha inabilitação, mediante um instrumento legal, a carta-renúncia. Agora, se quer dar uma interpretação fatiada a Constituição”, disse.


Mantém funções públicas

Depois de aprovar a perda do mandato de Dilma Rousseff, o Senado também manteve, por 42 votos a 36, os direitos políticos de Dilma. Com isso, ela pode ocupar cargo público. Foram registradas três abstenções. A votação deste quesito foi feita separadamente a pedido de senadores do PT, que apresentaram o requerimento logo no início do dia e que foi acatado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, mesmo sob protestos de aliados do presidente interino Michel Temer.

Encaminhamentos

A senadora peemedebista Kátia Abreu  (TO) foi a primeira a argumentar contra a perda dos direitos políticos de Dilma Rousseff. Para fundamentar a argumentação, ela leu trecho escrito pelo presidente interino Michel Temer dizendo que as penas "são autônomas e independentes" e não "acessórias".

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"É uma pessoa que com certeza pode ser convidada para dar aulas em universidades", disse. "A presidente Dilma precisa continuar trabalhando para poder suprir suas necessidades. Não vote pelas palavras de uma pessoa, mas pela sua consciência e por aquilo que acreditam na personalidade da presidente Dilma", disse.

Na defesa pela perda dos direitos, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmou que o Senado não protagonizou uma farsa, como declararam aliados de Dilma. “É um procedimento legítimo, que legitima a decisão que tomamos agora. Aqui não houve golpe”, assegurou. Nunes ainda criticou a comparação feita pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ), minutos antes, do atual julgamento com a sessão que declarou a vacância do cargo até então ocupado por João Goulart. “É uma burla a história deste país. Não tem nada a ver. Primeiro porque não houve deliberação do Congresso naquela ocasião. Em segundo porque o Congresso estava sitiado. As únicas desordens hoje em dia são promovidas pelas informações factoides que vive o PT. Pessoas que incendeiam pneus, pessoas que tiveram audácia de dizer que pegaria em armas se o impeachment fosse aprovado”, disse .

Nunes disse que a Constituição deixa claro que a perda do mandato no caso de crime de responsabilidade está associada à perda dos direitos políticos e afirmou que é possível ocupar função pública sem ocupar cargo público. “Além de invocar a letra da Constituição, quero invocar o artigo que trata da perda do mandato com a inabilitação”, pediu.

Sereno, o senador Capiberibe fez um apelo “em nome da conciliação” e do reencontro. “O sectarismo só nos divide mais”, afirmou ao destacar que a política tem que ser uma “atividade conciliadora”. “Não tivemos a capacidade de construir uma alternativa mais consensual. Fomos para o confronto. Mas não podemos esquecer o amanhã. Não basta derrotar? Tem que esmagar?”, disse.

Num tom dramático, Jorge Viana (PT-AC) fez uma analogia com a morte de Tiradentes e afirmou que a votação em duas fases está prevista na Lei do Impeachment (1.079). “Não estamos em Ouro Preto enforcando ninguém e para ter certeza, esquartejando”, disse. Viana disse que Dilma não poderá sequer dar aula em universidades se perder os direitos políticos. “Excessos todos cometemos aqui, mas todos nós, ainda mais num processo delicado como este, vamos ter que seguir convivendo com os outros”, disse.

O líder tucano Cássio Cunha Lima (PB) afirmou que “por trás” da possível manutenção dos direitos políticos há “mais um acordo entre Dilma e [o ex-presidente da Câmara Eduardo] Cunha porque o resultado dessa cassação terá repercussão na votação de Cunha [que vai definir o futuro de seu mandato em sessão agendada para o próximo dia 12]. O que estaremos fazendo é permitir que a presidente Dilma perca seu cargo e amanhã inicie uma campanha Brasil afora”, disse.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Irmãos disputam cargo de prefeito em município no Piauí


Em todo o Piauí, 552 candidatos disputam o cargo como prefeito, de acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um fato curioso das eleições municipais acontece na cidade de Socorro do Piauí, a 487 km de Teresina: os candidatos que disputam o comando do executivo municipal são irmãos.
O candidato José Coelho Filho, o Zitim, já teve o registro de candidatura deferido. O peemedebista encabeça a coligação "A hora da mudança" e conta com apoio do PSB, PTC, PR e PMN. 
Do outro lado, o candidato José Antônio Coelho (PTB) ainda aguarda julgamento do pedido de registro de candidatura. Zé Antônio já foi prefeito da cidade e e tenta se reeleger como prefeito com a coligação "Com a força do Povo" formada pelo PT, PSD, PP, PRTB, PROS e PTB. 
O limite de gastos para prefeito na cidade é de R$ 108.039,06.

Graciane Sousa
gracianesousa@cidadeverde.com
Com informações Elivaldo Barbosa

domingo, 28 de agosto de 2016

Presidente da câmara de Espetantina é assassinado a tiros

A prefeita Vilma Carvalho Amorim decretou luta no município. O vereador estava em seu segundo mandato e tentava à reeleição.
 Presidente da câmara de Espetantina é assassinado a tiros
Foto: Portal esp
O presidente da Câmara de Vereadores de Esperantina, Antonio Aristides de Carvalho (PMDB), conhecido como Tote Aristides, foi atingido por tiros na porta de sua casa no inicio da noite deste domingo, 28 de agosto. 



Segundo as primeiras informações, Tote tentava separar uma briga.



O vereador foi encaminhado para o Hospital Dr. Julio Hartman mas não resistiu aos ferimentos vindo a óbito. 

FONTE: Portalesp

GRANDE COMÍCIO E MEGA ARRASTÃO DA COLIGAÇÃO A VONTADE DO POVO NO BAIRRO SÃO PEDRO





































A COLIGAÇÃO A VONTADE DO POVO que tem como candidato a Prefeito GILSON DA SERRARIA O SERRA PAU, Vice IANARA MONÇÃO realizou na noite deste domingo 28 de Agosto um grande comício no Bairro São Pedro e logo em seguida um MEGA ARRASTÃO pela Av. Raimundo Alves Pereira, levando milhares de pessoas as ruas gritando o nome SERRA PAU, o que chamou atenção que todos os motoqueiros estavam de capacete respeitando a determinação da Justiça. Logo após a passagem dos motoqueiros foi a vez de centenas de carros tomarem a Avenida. confira as fotos e o vídeo ;

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Município do Piauí terá apenas um candidato a prefeito nas eleições 2016


Antonio Francisco dos Santos, 53 anos, é médico e possui filiação ao mesmo partido do atual prefeito, Antonio Francisco (PSB), que disputou as eleições 2012 com Alexsandro Rodrigues Lima (PTB).
Segundo o TSE, o candidato único de Olho D'água do Piauí declarou à Justiça Eleitoral bens no valor de R$585.000,00
Mesmo sem concorrente, o socialista tem limite de gastos na campanha eleitoral fixado em R$108.039,06 pela Justiça Eleitoral.
Em todo o país, outras 97 cidades estão na mesma situação. A maioria delas está localizada no Rio Grande do Sul, com 32, seguido de São Paulo (17), Minas Gerais (16) e Paraná (14).
Hérlon Moraes
herlonmoraes@cidadeverde.com

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Brigas políticas no Piauí já deixaram um morto e pelo menos seis feridos

As conversas em bares e na porta de casa podem virar verdadeiras confusões.

PolíticaRedação Piripiri25 de agosto de 2016 08:54h

Período eleitoral no Piauí é uma época em que muitos eleitores fazem de tudo para defenderem um candidato. As tradicionais conversas em bares e na porta de casa podem virar verdadeiras confusões quando há atrito de opiniões ou dois lados resolvem discutir quem é melhor que o outro. Tem cidade que o simples fato de usar uma roupa que seja da mesma cor usada na campanha de um adversário, já é motivo de confusão. Pior ainda é quando na mesma casa alguém não resolve seguir o mesmo grupo político da família. Já houve casos até de expulsão.
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Quando as brigas políticas não passam da barreira das discussões e debates, não há com o que se preocupar. O problema é quando partem para as agressões físicas, ameaças e até assassinato. No Piauí já há uma série de casos em que os posicionamentos políticos partiram para lesões corporais graves e até morte.
Confira a seguir os principais casos que aconteceram no período eleitoral deste ano:
CASOS DE FAMÍLIA
Antes mesmo das convenções, as disputas eleitorais já estavam desenhadas em muitos municípios e as primeiras brigas também. Em abril, na cidade de Miguel Leão, a ex-vereadora Jaqueleide acusou o próprio irmão, Jaílson, que é vice-prefeito, de tê-la espancado por divergências políticas. Jaílson chegou a prestar depoimento na Delegacia da Mulher e negou a agressão, mas confirmou a discussão.
AGRESSÕES ENTRE CANDIDATOS
Que a disputa política entre o prefeito de Curimatá Reidan Kléber e o ex-prefeito Valdecir Júnior é acirrada, todos daquela região já sabem. No mês de junho os dois teriam se agredido fisicamente após uma discussão. Eles teriam saído aos tapas durante a festa de vaqueja em Parnaguá, município vizinho. Durante as agressões o prefeito Reidan Kléber teria saído com a camisa rasgada e o ex-prefeito Valdecir Júnior teria se ferido e teria sido levado ao hospital. Os dois se enfrentam na disputa pela Prefeitura.
BRIGA ENTRE AMIGOS TERMINA EM MORTE
NO dia 6 de agosto, na cidade de Batalha, um homem identificado como Geraldo teria atropelado com um carro, um jovem identificado como Lucídio, que seria seu amigo. Populares informaram que os dois estavam falando sobre política quando houve o desentendimento. Lucídio saiu de motocicleta e o motorista o acompanhou, conseguindo atingi-lo logo em seguida. Com o impacto, a vitima foi lançada por vários metros, vindo a óbito no local pela gravidade dos ferimentos. Já veículo caiu na cavidade do pontilhão e o motorista ficou gravemente ferido, sendo levado às pressas para Teresina.
DUPLA TENTATIVA DE HOMICÍDIO
O radialista Jhony Batista, que é correspondente do 180graus em Guaribas, e sua esposa Edina Santos, foram baleados na manhã do dia 9 de agosto. O crime teria motivação política e os suspeitos estão sendo procurados pela polícia. O prefeito Claudinê Matias, para quem Jhony trabalhava como assessor, afirmou que o crime teve sim motivação política e atribuiu autoria ao grupo adversário, comandado pelo seu tio que é ex-prefeito. As vítimas foram abordadas próximo o local onde Jhony trabalhava. Os atiradores estavam em uma motocicleta, e com os rostos cobertos. O radialista foi alvejado no ombro e nas costelas, e Edina foi atingida com tiros no peito e nos braços.
FOI FAZER CAMPANHA E FOI ESFAQUEADO
O vigilante identificado como Augusto César, 42 anos, foi esfaqueado no último sábado (20/08) no município de Boa Hora antes de uma concentração política do atual prefeito e candidato a reeleição Zé Rezende (PT). Segundo informações de testemunhas, o suspeito de ter desferido os golpes de faca, que é simpatizante do candidato da oposição, teria iniciado uma discussão com o vigilante, resultando no crime.
AGRESSÃO NA CÂMARA DE VEREADORES
O caso mais recente aconteceu no município de Barra D'Alcântara. Um homem identificado como Fransualves acusa o presidente da Câmara, Doninho, que é candidato a vice-prefeito do município, de tê-lo agredido após uma sessão que terminou em discussão política. O homem, que tem deficiência visual em um dos olhos, diz que a agressão aconteceu nas dependências da Câmara. Ele registrou boletim de ocorrência e fez exame de corpo e delito em Teresina.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

COLIGAÇÃO A VONTADE DO POVO REALIZOU O ARRASTÃO DE ABERTURA DA CAMPANHA





























































A COLIGAÇÃO A VONTADE DO POVO que tem como candidato a Prefeito GILSON DA SERRARIA o popular SERRA PAU e Vice IANARA MONÇÃO realizou na noite desta quarta - feira 24 de Agosto o ARRASTÃO DE ABERTURA DA CAMPANHA, o ponto de partida foi no final da Avenida Raimundo Alves Pereira esquina do saudoso Orlando já na saída para Viçosa e percorreu ruas do Bairro São Francisco e voltando para a Avenida na esquina do Paulo do Brejo indo até o comitê, Participaram também os candidatos a vereadores, muitas lideranças políticas e levou milhares de pessoas as ruas sendo de carro, moto e a pé, ao chegar no comitê o ex Prefeito Monção e o candidato Gilson da Serraria ¨SERRA PAU¨ fizeram o uso da palavra.