quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

PI tem novo fenômeno na música PAULINHO PAIXÃO

Diário do Povo



Divulgação
Esse piauiense é hoje o maior fenômeno da música brega no Norte e Nordeste

Aviões do Forró, a banda de Xandy e Solange Almeida que é unanimidade no meio que curte forró, gravou "Eu Amo Você", "Será" e "Me Acha". Léo Magalhães estourou no universo breganejo graças a "Eu Canto, Bebo e Choro Por Você". Forró do Muído emplacou "Dá Um Tempo, Vai", "Volta, Volta" e "Cabou, Cabou" (assim mesmo, sem o "a" inicial).

As músicas acima são de Francisco de Paula Moura, um piauiense de São Miguel da Baixa Grande, 138 km ao sul de Teresina, que atende no meio artístico pelo nome de Paulynho Paixão. É possível, caro leitor, que você não goste de uma só dentre as músicas citadas acima. Ou sequer conheça-as. Mas é bastante provável que tenha ouvido algumas delas por aí - mesmo sem querer ou se dar conta disso.

"Me Acha", por exemplo, é quase onipresente, toca em todo canto. "'Me Acha' é, sem dúvida, o nosso maior sucesso. Explodiu em todo o Norte e Nordeste", diz Paulynho Paixão. Não é exagero. Ser gravado por Aviões do Forró, que recebe centenas, talvez milhares de músicas todos os meses para audição, não é para qualquer um. Paulynho Paixão emplacou com os Aviões várias outras músicas, além das três que abrem o texto.

Esse piauiense é hoje o maior fenômeno da música brega no Norte e Nordeste. Diz que já foi gravado por praticamente todas as bandas de forró do Nordeste. "Quando uma banda como Aviões do Forró grava uma música sua, dezenas de outras bandas regravam a mesma música", explica, citando uma prática comum entre as bandas de forró - de gravar várias versões de músicas de outros grupos ou cantores.

Calcula já ter vendido aproximadamente 1 milhão de cópias, entre originais e piratas, de "Paulynho Paixão, O Rei do Coladinho, Vol. 2", o último CD dele, gravado há cerca de um ano. "É hoje o CD mais vendido, mais tocado e mais copiado no Piauí e no Nordeste", diz, sem falsa modéstia.

O Rei do Coladinho, como se autodenomina, faz uma mistura de forró, bolero e axé, segundo definição do próprio. "É uma mistura dos três ritmos, com uma melodia romântica e letras que falam de amores, desilusões e sonhos. Coisa normal, poesia do cotidiano", explica.

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